Ata do Copom, FOMC e BCE no radar

Ata do Copom, Relatório de Inflação e Monitor do PIB comandam a agenda doméstica, enquanto FOMC, ECB e BoE guiam os mercados externos.
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PorGustavo Maia - 12/12/2022
Atualizado em 14/12/2022
2 min de leitura

MORNING CALL 12-12-22

Brasil

O principal índice da bolsa brasileira estende as perdas nesta manhã, com os olhos do mercado voltados para as decisões de política monetária no exterior.

Já internamente, o mercado olha para ata do Copom, a tramitação da PEC da transição na Câmara dos Deputados, o anúncio dos novos nomes que deverão compor o próximo governo e a diplomação de Lula e Alckmin pelo TSE.

Ao longo da semana, também serão divulgados os índices de atividade mensal, que funcionam como uma prévia para o PIB, e o Relatório de Inflação. O dólar e os juros futuros sobem pela manhã.

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EUA

Os índices futuros de Nova York amanheceram em alta nesta segunda-feira, se recuperando parcialmente das perdas da última semana, com a divulgação da inflação ao consumidor norte-americana e a última reunião de política monetária do ano no radar.

Para a decisão, é esperado que o Fed anuncie a desaceleração do ritmo de aperto monetário para 50 bps, após quatro altas de 75 bps consecutivas da taxa de juros. Os investidores também buscam sinais sobre a duração do aperto monetário no país no pronunciamento de Powell e na revisão das projeções econômicas dos membros da autarquia.

Europa

As principais bolsas do continente caminhavam em baixa pela manhã, no aguardo das decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). Para o BCE, também é esperada uma desaceleração do ritmo de aperto monetário, para uma alta de 50 bps, mesma magnitude da alta dos juros ingleses. Mais cedo, o PIB inglês de outubro avançou 0,5%, acima das projeção do mercado, enquanto a autoridade monetária inglesa projeta recessão para os próximos meses.

Ásia

Os mercados asiáticos encerraram o primeiro pregão da semana em baixa, diante da aceleração do número de casos de Covid-19 na China após a flexibilização das medidas restritivas e pressionados pelas ações das incorporadoras do país. Em Xangai, a bolsa recuou 0,87%, no Japão, 0,21% e, em Hong Kong, 2,2%.

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