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Eu fui analista por muitos anos e gestor de fundo de ações por alguns anos. Sempre me incomodou essa ênfase em discutir variáveis que impactem o resultado de curto prazo, mas que dizem pouco sobre a qualidade da implementação da estratégia estabelecida.
Como pensar em longo prazo se no Brasil “até o passado é incerto?”
Este é o meu 100º artigo na plataforma Gorila, e decidi abordar temas de finanças corporativas, inspirando-me no livro “The Making of Modern Corporate Finance”. Destaco quatro áreas-chave da gestão empresarial: decisões de investimento, fontes de financiamento, gestão de riscos e governança corporativa. Também compartilho algumas proposições importantes sobre finanças, como a importância de aumentar a produtividade a longo prazo e o valor da ética e reputação nas empresas.
O uso do modelo de fluxo de caixa descontado (FCD) não é apenas uma metodologia para valuation de empresas, mas também uma ferramenta gerencial para auxiliar na tomada de decisões estratégicas.
Se alguém estiver realmente interessado em analisar um indicador correto para o desempenho financeiro de uma empresa, deve olhar a geração do fluxo de caixa livre que subtrai do fluxo de caixa operacional, o pagamento de impostos e os investimentos em capital de giro, ativos fixos e intangíveis.
Eu adoro histórias e acho que contar a história de uma empresa ajuda a atrair clientes, profissionais e investidores e de forma mais estratégica, e ajuda a torná-la longeva.
Para 2025, existe um forte consenso de que será um período de juros elevados, incertezas do cenário fiscal, desaceleração da economia, volatilidade do câmbio e baixa visibilidade do ambiente econômico.
Em 2024, uma das discussões mais relevantes nos debates nas mídias sociais foi sobre a influência do contexto econômico e político no desempenho das ações das empresas brasileiras.
A cultura da busca por resultados positivos requer definição de metas claras, visão de médio e longo prazos, acompanhamento de desempenho e mudança de rota quando necessário.
Para o Brasil avançar, é necessário um planejamento de longo prazo que supere ciclos políticos. Pensar no futuro, segundo ele, é gestão de riscos, não adivinhação.
Toda empresa, mesmo sem intenções de captação de recursos ou venda de participações, deve realizar um valuation baseado no fluxo de caixa descontado para entender melhor seu desempenho e seu impacto no patrimônio dos sócios.