MORNING CALL – 17/11/2020

Mercados Globais: Bolsas realizam lucros após o rali de ontem. A maioria dos índices da Europa e dos futuros de NY operam com queda, levando em consideração também o receio de que até que ocorra a imunização contra a covid-19, muitas economias continuarão sofrendo, principalmente em meio ao avanço da segunda onda. Petróleo opera instável à espera de reunião da Opep+, que discute a extensão dos atuais cortes na produção do grupo. O investidor também continua de olho a sinais de avanço no pacote fiscal nos EUA, e às declarações de Joe Biden sobre o plano de aumentar tributos para as grandes corporações e a parcela mais rica dos americanos.

Política: A Instituição Fiscal Independente do Senado Federal prevê alta chance de prorrogação do auxílio emergencial em 2021. O órgão responsável por avaliações das contas públicas projeta que a prorrogação até abril do auxílio de R$ 300 para 25 milhões de pessoas custaria R$ 15,3 bilhões. Nessa simulação, seriam elegíveis 14,3 milhões de pessoas que estão no programa Bolsa Família e mais 12 milhões de desocupados pela pandemia. Hoje o auxílio é pago a 67,8 milhões de brasileiros.

Bolsa: Ativos podem passar por realização de lucros, seguindo a tendência internacional. Atenção para a fala do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban.

Ibovespa: Ontem o Ibovespa encerrou acima dos 106 mil pontos, no maior nível desde 4 de março, e movimentou novo recorde de volume financeiro, diante da forte entrada de capital estrangeiro.

Ações: Ontem a alta foi generalizada, com destaque para Commodities (PETR +2,9%, VALE +2,6%), bancos (BBDC +4,4%, ITUB +3,5%, BBAS +2,6%, SANB +7,2%) e aéreas (GOL +8,5%, AZUL +10,9%).

Juros: A curva de juros voltou a inclinar, a parte longa preocupada com as contas públicas e os vencimentos curtos com a trajetória dos preços.

Câmbio: Dólar encerrou o último pregão com 0,70% de queda, cotado a R$ 5,4375. Hoje começa a rolagem de swap cambial que vence em janeiro.

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