Fechamento do Mercado: Varejistas disparam e bolsa fecha em alta

As ações de empresas varejistas dispararam na primeira sessão da semana, diante da queda dos juros futuros. Diferente do que o mercado precificou na semana passada, especialistas consultados pelo Banco Central apontam para uma redução das taxas de juros a partir do ano que vem. Com isso, os investidores se tornaram mais propensos ao risco e ajustaram as perdas dos últimos pregões.

Os papéis da Via Varejo (VIIA3) lideraram os ganhos, com 16,23%, seguidos por Qualicorp e Americanas (QUAL3: +14,68%; AMER3: +12,65%). Neste impulso, o Ibovespa fechou em alta de 1,83%, próximo aos 105 mil pontos. O índice chegou a ultrapassar a marca, durante as máximas do dia, mas o mau humor em Nova York e os ruídos políticos internos fizeram os investidores ficarem um pouco mais cautelosos. 

No cenário doméstico, o receio mora nas incertezas de como o Congresso Nacional deve reagir às decisões do STF. Mais cedo, os ministros da corte decidiram pela derrubada do orçamento secreto e, pela manhã, o ministro Gilmar Mendes já havia esvaziado o poder da PEC da Transição, após permitir que gastos com o Bolsa Família fiquem de fora do teto de gastos. No entanto, apesar da decisão, o governo eleito deve seguir trabalhando para a aprovação do projeto, conforme indicaram os futuros ministros Fernando Haddad e Rui Costa.

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Por fim, no exterior, o mercado segue pessimista com o risco de recessão global, ainda repercutindo as decisões dos principais bancos centrais em manter o aperto monetário. Em Wall Street, os investidores seguem esperando um rali de fim de ano e aguardam os dados imobiliários e o índice de confiança do consumidor para obter sinais do quão aquecida está a economia americana e, assim, antecipar os próximos passos do Federal Reserve.

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