Ata do FOMC indica redução do ritmo de aperto monetário americano em breve

No começo do mês, os dirigentes do Fed decidiram, por unanimidade, elevar a taxa de juros básica da economia norte-americana em 75 bps, pela quarta vez consecutiva, para o intervalo de 3,75% a 4%. Embora os sinais de arrefecimento da inflação tenham contribuído para as expectativas de desaceleração do ritmo de aperto monetário do Federal Reserve, membros da autarquia seguiram vocais na manutenção dos juros em território “suficientemente restritivo”.

A ata, por um lado, apontou que uma maioria substancial dos membros do Comitê entende que uma redução do ritmo de aperto monetário seria apropriada em breve, buscando também atenuar os riscos de instabilidade do sistema financeiro.

No entanto, os votantes também indicaram que, a fim de atingir as metas estipuladas pela autarquia, será necessário uma contração ainda maior da política monetária, sinalizando uma taxa de juros terminal ainda mais elevada do que a prevista, ao final do ciclo.

O documento pontuou que há poucos sinais de redução das pressões inflacionárias, embora ainda não contemple os dados mais recentes da inflação ao consumidor e ao produtor americanos.

De acordo com a Ferramenta de Monitoramento do Fed do CME Group, a probabilidade de uma alta de 75 bps se encontra em 24,2%, com o mercado apostando em peso na alta de 50 bps (75,8%).

De olho no mercado

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