Para onde vai o dinheiro investido? Confira aqui!

O investidor visa ter uma boa rentabilidade, porém nem sempre sabe o que fazem com o seu dinheiro investido. Temos essa resposta. Veja!
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Por Alvara Bianca - 14/09/2021
Atualizado em 26/07/2022
5 min de leitura

Ao fazer um investimento, você espera ter uma rentabilidade futura. Porém, na hora de aplicar os recursos você já se perguntou para aonde vai o dinheiro investido?

No mercado, o investidor encontra diversas opções para fazer seu patrimônio multiplicar, com os mais variados riscos e prazos. Ficou curioso para saber onde a grana da sua carteira foi aplicada? Então acompanhe o artigo!

1 – Poupança

Vamos começar falando de uma das formas de investimento mais tradicionais dos brasileiros – a poupança. Ela é a porta de entrada de muitas pessoas que vão além dessa modalidade não tão vantajosa de poupar dinheiro. Sabe por quê?

Desde 2012, se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da Taxa Referencial (TR), que está em zero. Caso contrário, se a Selic estiver acima disso, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a TR. 

Ainda assim, milhares de brasileiros ainda deixam um dinheirinho guardado nessa modalidade de investimento. Em maio, o saldo depositado na poupança era de R$1.020.672.879. Uma das únicas vantagens é o fato de ser isenta de custos e os rendimentos não sofrem incidência de Imposto de Renda. 

Sobre os recursos, os bancos obrigatoriamente destinam 65% do dinheiro poupado ao crédito imobiliário, podendo ser usado pelos bancos para conceder financiamentos aos correntistas que querem adquirir um imóvel. 

2 – Tesouro Direto

Ao investir um título do Tesouro Direto, o investidor está emprestando dinheiro ao governo. Os recursos captados são então direcionados para o financiamento de áreas como educação, infraestrutura e saúde. 

Esta é uma das formas mais seguras de fazer um investimento. E pode ser considerado como um passo interessante para quem quer ir além da poupança por ser seguro e poder investir a partir de R$ 30. 

Existem três tipos de títulos do Tesouro Direto: 

  • Tesouro Selic: tem seu rendimento atrelado à Taxa Selic, a Taxa Básica de Juros. Bastante utilizado para montar a reserva de emergência
  • Tesouro IPCA: é um híbrido de prefixado com pós-fixado, que mescla uma taxa fixa de juros e a taxa de inflação medida pelo IBGE. 
  • Tesouro Prefixado: é um investimento que tem uma rentabilidade anual fixada na hora que você está investindo.

3 – CDB

Se você decidir investir em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), saiba que os recursos do investimento vão diretamente para o banco. Como recompensa por emprestar essa grana ao banco, são pagos os rendimentos. 

Lembrando que no momento em adquirir um CDB este pode ter taxas prefixadas ou pós fixadas. No modelo prefixado, o investidor já sabe quanto será o rendimento, por exemplo, 7% ao ano. No CDB pós fixado é definida a taxa, mas não o valor final, por exemplo, 130% do CDI. O rendimento vai depender de quanto estiver a Taxa Selic. 

Com o dinheiro emprestado, as instituições podem fazer qualquer tipo de atividade bancária, como aumentar o caixa ou operações de crédito. 

4 – LCI e LCA

Agora vamos falar para aonde vai o dinheiro investido quando você faz uma aplicação em LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito Agronegócio). Ambas são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar atividades do setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente. 

Na prática, em ambos os títulos você acaba emprestando – indiretamente – seu dinheiro para que empresas do agronegócio e do setor imobiliário desenvolvam seus negócios. A diferença entre LCI e LCA acaba sendo justamente a finalidade onde os recursos são aplicados. 

5 – RDB

Os Recibos de Depósito Bancário (RDBs) são títulos de renda fixa privados que ganharam uma certa popularidade recentemente. Um dos principais motivos foi por conta do Nubank ter uma forma de guardar dinheiro assim. 

Os RDBs se assemelham aos CDB, porém há diferenças. A principal delas está relacionada ao tipo de instituição emissora. Enquanto os CDBs são emitidos por bancos, os RDBs podem ser emitidos por cooperativas e sociedades de crédito e financiamento. 

Outro ponto distinto entre ambos os títulos é a liquidez antes do vencimento. Os CDBs podem ser vendidos para outros investidores, no que conhecemos como mercado secundário. Porém, segundo o Banco Central, isso não é possível com RDBs – por ser um título inegociável e intransferível. 

6 – LC

Já as Letras de Câmbio (LCs) consistem numa aplicação de renda fixa na qual você empresta dinheiro às financeiras em troca de uma rentabilidade preestabelecida.

Com o dinheiro captado por meio da LC, as financeiras custeiam seus empréstimos. Há garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até o limite de R$ 250 mil por CPF. 

A taxa de rentabilidade pode ser mais alta do que a dos CDBs, porém o tipo de emissor e sua nota de rating é que definem o prêmio do papel. Desta forma, quanto mais sólido for o emissor, menor tende a ser o rendimento. 

7 – FII

Também conhecidos como FII, os Fundos de Investimentos Imobiliários são uma modalidade coletiva de investimentos. Através da venda de cotas aos investidores, os recursos captados são destinados à aplicação em ativos relacionados ao mercado imobiliário. 

Os rendimentos gerados pelo FII são distribuídos periodicamente aos seus cotistas na forma de aluguel. No Gorila, você consegue acompanhar os pagamentos desses proventos.

Tabela no Gorila com as informações dos rendimentos obtidos ao investir em fundos imobiliários

A maior parte dos FIIs tem prazo de duração indeterminado, ou seja, não é estabelecida uma data para a sua liquidação. Nesse caso, se o investidor decidir sair do investimento, somente poderá fazê-lo através da venda de suas cotas no mercado secundário. 

8 – Ações

Já imaginou ser sócio de uma empresa? Ao investir em ações você consegue isso. Sabe por quê? As ações representam uma fração do capital social de uma companhia. Ao comprar uma ação o investidor se torna acionista desta empresa. 

Existem duas formas de adquirir ações: no mercado primário e no secundário. Veja como funciona cada uma delas. 

No mercado primário, as ações são negociadas diretamente entre a companhia e os investidores. Assim, o dinheiro aplicado vai diretamente para as empresas, que podem utilizá-lo para projetos de investimento da empresa ou para o caixa.

Já no mercado secundário, há apenas a troca de titularidade. Isto é, os investidores negociam e transferem entre si os valores mobiliários emitidos pelas companhias. 

Leia também

Descubra como investir na Bolsa de Valores

Segurança

Além de saber para aonde vai o dinheiro investido, é importante ressaltar que CDBs, RDBs, caderneta de poupança, LCI, LCA e até depósito em conta-corrente têm proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Ele assegura que você receba seu dinheiro investido se a instituição financeira sofrer intervenção ou liquidação pelo Banco Central. O valor protegido pelo FGC é de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira.

De olho na rentabilidade

Depois de saber para aonde vai o dinheiro investido, chega a hora de acompanhar a rentabilidade das suas aplicações. No Gorila, você consegue ver num só lugar quanto rendeu cada um desses ativos, sejam ações, fundos, títulos de renda fixa e até investimentos no exterior! 

Veja a evolução do seu patrimônio ao longo do tempo tendo distribuída entre as classes dos ativos

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