6 dicas antes de investir em fundos de investimento
Investir em fundos de investimento é algo popular no mercado, pois esse tipo de ativo tem diversas vantagens. Contudo, há uma imensidão de opções disponíveis no mercado.
Você sabe escolher aquela que é melhor para você?
Nesse artigo vamos te dar 6 dicas práticas para escolher bons fundos de investimento.
Mas antes de escolher, é preciso entender como esse investimento funciona: em fundos, você aplica dinheiro junto a outros investidores. O valor total é administrado por um gestor profissional.
A quantidade de dinheiro que cada investidor aplica corresponde a uma quantidade de cotas. Essas cotas sofrem alterações de preço de acordo com a valorização do patrimônio total do fundo.
Leia também:
Como funcionam os fundos de investimento
Pronto! Agora vamos às dicas:
1. Entenda os tipos de fundos
Existem diversas categorias de fundos e é importante conhecer como cada uma delas funciona antes de escolher em qual investir.
Geralmente, os próprios nomes nos ajudam a entender como os fundos atuam. Fundos imobiliários investem em imóveis e ativos do setor imobiliário. Fundos de índice (os ETFs) replicam a composição de índices. Os de ações aplicam em ações; os de renda fixa, em renda fixa. E assim por diante.
Mas além de entender em que o fundo investe, é preciso atentar-se a detalhes como a liquidez e o investimento inicial. Ainda, é crucial saber que existem fundos para cada perfil de risco.
Esses detalhes fazem com que você avalie se o fundo está alinhado com os seus objetivos financeiros.
2. Saiba quais são as taxas
Fundos de investimento não escapam da mordida do leão e sofrem tributação com Imposto de Renda (IR). Quem tem saldos superiores a R$ 140 em cotas de fundo de investimento aberto precisa informá-los na ficha de “Bens e Direitos”.
O tipo de gerenciamento do fundo também influencia nas taxas. Fundos de gestão ativa geram maior custo ao investidor. Isso porque são necessárias equipes e custos de operação maiores para melhorar o desempenho.
Esses valores são repassados ao investidor através das taxas de administração e performance.
A taxa de administração incide sobre o patrimônio do fundo e serve para cobrir gastos com prestação de serviços, custódia e administração.
Já a taxa de performance pode ser cobrada ou não. Normalmente, ela é aplicada em fundos que possuem um benchmark (indexador) como referência. Assim, se o gestor conseguir ultrapassar o benchmark, a taxa incide somente sobre a rentabilidade excedida.
Vale ressaltar que o alto preço desses tipos de taxas não são sinônimos de boa gestão.
Outras taxas podem ser aplicadas a depender do fundo. Alguns cobram taxas de entrada e saída, por exemplo, mas isso não é tão comum.
Saiba mais:
9 taxas de investimentos que você precisa conhecer antes de investir
3. Analise a performance passada
Os fundos têm de divulgar periodicamente as informações sobre seu desempenho. Você pode buscar esses dados e ver se eles correspondem à rentabilidade que você está procurando.
Porém, diferente do que disse Cazuza, quando se trata de fundos, nem sempre o futuro repete o passado. Então, uma boa performance anterior não é garantia de um bom desempenho futuro.
4. Fique de olho nos indicadores
Além da rentabilidade e liquidez, existem indicadores que mostram o status do fundo.
Alguns deles são:
- Índice de sharpe: avalia o risco e retorno do investimento. Especialistas recomendam que esse indicador esteja acima de 0,5.
- Volatilidade: descreve a oscilação nos preços das cotas.
- Rentabilidade relativa: acompanha a rentabilidade comparada ao benchmark estabelecido.
- Drawdown: mostra a porcentagem de queda ao longo do tempo.
- Patrimônio do fundo x valor aplicado: o patrimônio do fundo mostra quanto ele vale. Já o valor aplicado mostra a quantidade de dinheiro que os cotistas aplicaram. Fundos valorizados possuem patrimônios maiores que as aplicações, pois isso significa que o fundo gerou lucro ao cotista.
Na plataforma do Gorila, seu relatório de performance mede o índice de sharpe e de volatilidade da sua carteira.
5. Compare as opções
Para escolher a melhor opção, você precisa analisar o que está disponível no mercado. Mas não adianta comparar um fogão com uma geladeira. Isso é, não adianta comparar fundos de categorias diferentes.
Um fundo de renda fixa possui parâmetros de sucesso muito diferentes de um fundo cambial, por exemplo.
Quando for colocar as opções na mesa, compare fundos parecidos.
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Ranking: confira os 10 melhores fundos multimercado
6. Escolha o fundo conforme suas necessidades
Como já falamos, existem diversas opções de fundos de investimento. A melhor opção é aquela que corresponde aos seus critérios.
Para ter certeza de que você concorda com a estratégia do fundo, é necessário entender as políticas de investimento dele. Essas informações estão no prospecto (ou lâmina) do fundo. Logo, esse documento é uma leitura obrigatória para quem deseja ser cotista.
Controle seus fundos de investimento no Gorila
Ter vários tipos de fundos na carteira é importante, afinal, não devemos colocar todos os ovos numa única cesta quando se trata de investir.
Sabia que pode analisar a performance de todos os seus fundos de investimento em um único lugar? Você pode fazer isso usando o Gorila.
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*Texto escrito sob supervisão de Álvara Bianca.
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