O movimento mundial em direção a um desenvolvimento sustentável não tem mais volta. O mercado brasileiro de títulos verdes movimentou US$ 1,2 bilhão em 2019, quase seis vezes mais do que foi registrado no ano anterior (US$ 209 milhões).
A Abdib realizou em 2019 um webinário sobre o potencial dos green bonds no mercado brasileiro. Na ocasião, a head da área de energia e infraestrutura do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, Paula Padilha Cabral Falbo, destacou que o Brasil tem um cenário especialmente interessante para este tipo de investimento “verde”, já que sua matriz produtiva é compatível com projetos sustentáveis de grande potencial de expansão, como energias renováveis. Ela também acrescentou que essa forma de investimento deveria se estender a outros setores importantes da economia brasileira.
Um case interessante que comprova essa expansão é o da Raízen (RAIZ4), que concluiu emissão de Sustainability-Linked Debêntures (SLD) atrelada às suas metas ESG. No total foram captados R$1.196.685.000,00 com rentabilidade atrelada ao IPCA + 5,9%.
A emissão está vinculada ao compromisso da Raízen em ampliar para 94% a certificação Bonsucro – que atesta as boas práticas sociais e ambientais nos Parques de Bioenergia em operação. Além disso, visa elevar a participação de mulheres em posições de liderança de 19% para 30% até 2026.
Essa operação foi certificada pela Sustainalytics que atestou as iniciativas da empresa como adequadas às práticas e princípios ESG e de que os títulos e empréstimos são considerados “sustainability-linked”.
E aí, tudo pronto para investir em green bonds?
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