Saiba como investir em debêntures

Pensando em variar sua carteira de investimentos? O Gorila vem explicar como investir em debêntures e poder ter uma boa rentabilidade.
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Por Alvara Bianca - 18/10/2019
Atualizado em 27/07/2022
4 min de leitura

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Pensando em variar sua carteira de investimentos? O Gorila vem agora explicar como investir em debêntures. Esse é um ativo em Renda Fixa que pode trazer boa rentabilidade para o seu patrimônio, uma vez que já dá para saber quanto receberá lá na frente no vencimento. 

Há poucos anos, as debêntures têm se tornado mais comum entre os investidores. Uma das razões se deve ao fato de que os juros econômicos estão baixando e com isso as pessoas procuram novos ativos que ofereçam maior ganho. 

Porém, é preciso dizer que assim como a rentabilidade maior o risco também cresce. Basicamente, as debêntures são títulos emitidos por empresas para financiar seus projetos, pagar dívidas ou aumentar o seu capital. Em troca desse “empréstimo”, o investidor recebe juros. 

Você pode estar pensando que as ações também servem para gerar fluxo de caixa positivo, né? 

Ações versus debêntures

Com o objetivo de captar recursos, as empresas podem emitir tanto debêntures como ações. A primeira diferença entre elas é que as debêntures são investimentos de renda fixa e as ações são de renda variável. 

Porém, ao adquirir ações você pode se tornar sócio do negócio e tem direito no recebimento de proventos. Já nas debêntures você apenas empresta o seu dinheiro em troca de uma taxa de juros. 

Tipos de debêntures

Antes de investir é importante conhecer os tipos de debêntures disponíveis. São eles: 

Debêntures Comuns

As debêntures comuns têm cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos. O desconto do IR segue tabela regressiva. Dessa forma, quanto maior o tempo investido, menor será o desconto. 

Veja abaixo a tabela:  

Período Aplicado:Tributação:
Até 6 meses22,5%
De 6 meses a 12 meses20%
De 12 a 24 meses17,5%
Mais de 24 meses15%

Debêntures Incentivadas 

As debêntures incentivadas têm a vantagem de que são isentas de Imposto de Renda e IOF. Isso mesmo, você não precisa dar nada para o Leão. Sabe por que isso acontece? Como o próprio nome já diz, elas trazem como ‘incentivo’ a isenção de impostos. 

Isso acontece uma vez que elas são emitidas por empresas que possuem projetos de infraestrutura, como aeroportos e estradas. Assim o governo vê a obra como uma benfeitoria à população e livra a barra do IR.

Rentabilidade

Em relação ao rendimento das debêntures, eles podem ser pós-fixados, prefixados e híbridos. Vamos analisar cada um dos casos.

Quando a debênture tem seu rendimento pós-fixado, os retornos são conhecidos apenas no resgate da aplicação e estão atrelados a algum benchmark, como a taxa Selic. Já quando são prefixadas é possível saber no momento da compra quanto o investidor vai receber até a data do vencimento.   

As debêntures ainda podem ser híbridas. E o que isso significa? É que rentabilidade une a taxa fixa a um indicador, como o IGP-M e o IPCA, por exemplo, 6,0% + IPCA. A vantagem desse rendimento é que ele possibilita ganho real. 

E qual é o prazo? 

As debêntures podem ter prazo de vencimento determinado, indeterminado ou antecipado. Depois da debênture vendida, é a própria empresa que determina se quer cumprir o vencimento, adiantar o término (caso tenha caixa para pagar o empréstimos, por exemplo) ou atrasar o término da debênture (caso esteja em situação difícil e não vá conseguir pagar, por exemplo). 

Geralmente, esse investimento está disponível para prazos acima de 2 anos, mas pode variar. Porém, é recomendado manter a aplicação até o final para garantir a rentabilidade. 

Quem adquire debênture pode segurar esse investimento até o vencimento e ganhar a taxa que investiu. Ou então, dá para vender essa debênture no mercado secundário. Em outras palavras, achar um comprador para que você possa vender. 

O valor ou taxa da venda vai depender do momento de mercado. Pode ser que naquele momento esteja valendo mais do que a taxa que você pagou, mas pode ser que esteja valendo menos.  

De olho no rating

As debêntures possuem alto risco e não são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Assim, na hora de escolher onde investir é preciso ficar bem atento ao rating da empresa. Sabe o que é isso?  

O rating é um obrigação legal que as empresas têm que contratar (de forma independente) para emitir uma opinião isenta para que o investidor (muitas vezes pouco versado no assunto) possa ter alguma informação. 

Empresas de todos os tamanho emitem debênture, entretanto as que possuem mais demanda de investidor são as maiores – em teses são mais estáveis e com menor chance de quebrar. Tem priorizar as debêntures que possuem rating próximo de A+. 

E depois de analisar nossas dicas e escolher a debênture que mais tem a ver com seu perfil, é só cadastrar no Gorila para ter a comodidade de controlar seus ativos em um único lugar.

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