5 dicas para escolher um bom profissional de investimentos
Se você não é um especialista em investimentos, escolher um profissional para gerenciar seu dinheiro pode ser uma tarefa difícil. Encontrar a pessoa que irá acompanhar e entender o mercado para você tirará muito peso das suas costas, mas dar acesso a uma das partes mais sensíveis da sua vida é especialmente desafiador.
Na busca pelo profissional que irá trabalhar para você, é necessário estar atento a quem pode oferecer valor real. Warren Buffet escreveu que “É fácil achar gestores com históricos recentes de rentabilidade excelentes. Entender como a rentabilidade foi atingida é crucial, assim como o entendimento e sensibilidade do gestor ao risco.”.
Dessa forma, a escolha é mais qualitativa do que quantitativa. Aspectos como certificações, trajetória profissional, filosofia de investimentos e estratégias usadas são cruciais para acertar na decisão.
Para te ajudar nessa missão, analisamos rankings internacionais de consultoria de investimentos* e entendemos como são avaliados os profissionais do mercado financeiro lá fora.
Veja agora 5 dicas para escolher um bom profissional financeiro:
1 – Veja a quantidade de ativos sob gestão (AUM)
AUM é a sigla para “Assets Under Management”, que significa “Ativos Sob Gestão” e é um dos principais pontos que você deve olhar ao contratar um profissional de investimentos. Nos rankings da FTAdviser e da Financial Times essa métrica representou, respectivamente, 49% e 70% da pontuação dos profissionais avaliados como os melhores dos EUA e do Reino Unido.
Por quê? Bom, a quantidade de ativos sob gestão pode sinalizar a experiência de gerenciamento de dinheiro e a confiança do cliente. Isso é, quanto maior o AUM, maior tende a ser a confiança dos clientes no profissional ou escritório.
2 – Olhe há quantos anos o profissional está no mercado
Pois é, na hora de escolher uma pessoa para cuidar dos seus investimentos, cabelos brancos e grisalhos podem ser um bom sinal! Brincadeiras à parte, a quantidade de anos em que um profissional atua no mercado fazem a diferença.
Ao avaliar escritórios, a metodologia da FTAdviser atribui 9% do peso da nota à idade dos escritórios de investimento. A porcentagem é maior que a performance estimada, que representa apenas 2% da nota, por exemplo.
Uma carreira maior permite que você avalie a experiência do profissional ou escritório em diferentes ambientes econômicos e taxas de juros e inflação.
3 – Cheque as certificações possuídas
Nos rankings internacionais, a formação dos profissionais é checada também. E, além do caminho acadêmico seguido (graduação e pós-graduação), as certificações possuídas também contam. Na hora de escolher o profissional, você deve fazer o mesmo.
No Brasil, para trabalhar no mercado financeiro existem diversas regras. Basicamente, as certificações habilitam o profissional a oferecerem determinados serviços. Para ter uma gama de serviços grande e maior liberdade para recomendar ativos é necessário ter certificações mais difíceis de se conseguir.
Por exemplo, um Assessor de Investimento, antes conhecido como Agente Autônomo de Investimento (AAI), possui a certificação da Ancord, que é a mais básica. Ele pode ser comparado a um “vendedor de loja”, pois é representante de uma corretora. É-lhe permitido explicar sobre os produtos e executar ordens de compra e venda, mas ele não pode recomendar investimentos.
Já um profissional com o CEA (Certificado Especialista da Anbima) pode indicar investimentos. Entretanto, o CEA não permite que o profissional invista em nome do cliente, como é o caso do CGA (Certificação de Gestores da Anbima).
O CFP (Certified Financial Planner) é um certificado que não é obrigatório para atuar no mercado, mas é considerado um diferencial, pois atesta que o profissional tem capacidade de atuar como planejador financeiro.
Então, fique de olho nas siglas que aparecem no currículo da pessoa que você está cogitando contratar e “dê um Google” para entender o que o profissional pode fazer com o certificado que possui.
Saiba mais:
Conheça as certificações do mercado financeiro
4 – Descubra como o profissional se relaciona com o cliente
Você e o profissional de investimentos devem ter um excelente relacionamento interpessoal e isso vem antes da parte comercial da coisa.
Antes de assinar qualquer contrato, nada como aquele bom olho-no-olho, seja presencialmente ou por videoconferência. Aproveite esse momento para ver se o profissional transmite confiança ao falar e veja se ele é claro na maneira de explicar como trabalha. E não poupe perguntas!
Nos rankings analisados pelo Gorila, a retenção de clientes foi um dos critérios considerados na hora de avaliar os profissionais e escritórios. Isso significa que a experiência do cliente também é importante durante o serviço financeiro oferecido.
Além disso, para evitar futuros problemas, cheque a reputação dos profissionais e veja se eles já tiveram de lidar com algum tipo de processo judicial vindo de clientes.
5 – Entenda como o profissional trabalha
Saber qual será a estratégia utilizada pelo profissional de investimentos também é crucial. É necessário que as expectativas entre você e ele sejam alinhadas. Isso é, o profissional deve entender onde você quer chegar e você deve compreender qual será o caminho a ser percorrido até o objetivo.
Além disso, saiba quais são os recursos utilizados pelo profissional na hora de trabalhar para garantir que ele lhe proporcionará a melhor experiência possível.
Os melhores profissionais utilizam o GorilaPRO. Na nossa plataforma, a relação entre você e o profissional de investimentos é levada a um novo patamar, através de ferramentas que proporcionam análises completas e maior agilidade.
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* Para elaborar esta matéria, o Gorila estudou os rankings de publicações da Barron’s, Financial Times, FTAdviser, Forbes e The Globe and Mail. Entenda mais aqui.
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