[TAG SUMMIT 2023] Horizontes Globais: Expandindo as Fronteiras de Oportunidades

Leia os destaques da discussão sobre investimentos no exterior no TAG Summit 2023.
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PorEdnael Ferreira - 09/08/2023
Atualizado em 13/11/2023
2 min de leitura

Daniel Popovich, Portfolio Manager na Franklin Templeton, Marco Pardo, Head of Global Solutions Unit da Compass, e Rodrigo Araújo, Head of Investment Strategy na Global X ETFs, se reuniram para falar de investimentos no exterior no TAG Summit 2023. O painel intitulado “Horizontes Globais: Expandindo as Fronteiras de Oportunidades” foi mediado por Marco Bismarchi, Partner and Portfolio Manager na TAG Investimentos. Confira os destaques a seguir:.

Os gestores compartilharam seus processos de investimentos. Dentre as estratégias comuns estão as séries de comitês para discutir como cada classe de ativos está se comportando e revisões anuais. Pardo destacou que além das classes de ativos e regiões, a Compass diversifica através do modelo de arquitetura aberta.

Os profissionais também compartilharam suas ideias de investimentos em relação ao cenário global. Pardo analisou que a diversificação acontece se as classes de ativos não estão correlacionadas, o que não aconteceu ano passado. Mas hoje ele vê a renda fixa como boa oportunidade. Entretanto, o profissional está atento em relação ao risco de duração. Para Pardo, há “coisas interessantes no mundo das ações”, mas considera melhor esperar na renda fixa.

O Head of Global Solutions Unit da Compass também compartilhou sua visão positiva para mercados emergentes. A América Latina é a única região que está abaixando os juros: Brasil e Chile já iniciaram o processo e, na análise de Pardo, o México fará o mesmo em breve. O profissional disse que a Compass está fechando exposição no México para subi-la no Brasil. Em relação à China, Pardo analisou que trata-se de um player muito grande para ser ignorado, mas que, por ora, a gestora mantém posição neutra no gigante asiático.

Popovitch afirmou que a Franklin Templeton está assumindo uma postura cautelosa diante da elevada oscilação de humor que vem acontecendo em 2023. Para ele, o cenário de recessão nos EUA é considerável e há oportunidades na renda fixa já que o FED está comprometido com o aperto monetário. Ainda na renda fixa, o gestor relatou que sua estratégia também está focada em soberanos de países desenvolvidos.

Quanto à renda variável, Popovitch disse que os EUA sempre surpreendem pela resiliência corporativa. O gestor afirmou que suas aplicações atuais buscam menor alavancagem e bons fatores de qualidade. Na Europa, sobretudo, ele presta atenção nos fatores geopolíticos além do econômico. Popovitch também acredita nos investimentos alternativos, principalmente os líquidos, que – para ele -têm conseguido entregar o esperado.

Rodrigo Araújo expôs as demandas dos investidores atualmente. A primeira está ligada à produtividade e eficiência, onde o avanço da inteligência artificial pode contribuir para complementar a mão de obra humana e tornar a cadeia produtiva mais eficiente. A segunda está relacionada a investimentos ligados à infraestrutura. Aqui, Araújo chamou a atenção para os investimentos de U$ 1,2 trilhões dos EUA no setor nos próximos 10 anos. Por fim, o especialista elencou a geração de renda, destacando as ações preferenciais americanas e os REITs.

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