Subsistema Sudeste opera a 77% de seu potencial, aponta ONS

Após as fortes chuvas que acometeram o litoral paulista durante o feriado de Carnaval, confira como está a situação dos reservatórios de água e subsistemas de energia no país.
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PorGustavo Maia - 03/03/2023
2 min de leitura

Segundo dados fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as primeiras semanas do ano, marcadas por fortes chuvas, tiveram impacto positivo sobre o nível dos principais reservatórios do país, principalmente nas regiões Norte e Sudeste.

O indicador de Energia Armazenada (EAR) agrega os valores referentes ao total de energia disponível por subsistema, levando em consideração o volume de água presente nos reservatórios que pode ser convertido em geração em todas as usinas do sistema, frente ao potencial do subsistema.

O subsistema Nordeste, composto principalmente pela Bacia São Francisco, opera atualmente a 81% de sua capacidade máxima, manutenção em relação ao patamar observado desde janeiro de 2022.

Já subsistema Norte, subsistema mais isolado e com menor dependência das outras regiões, alimentado principalmente pela bacia do Tocantins, acumula, na série dessazonalizada, 97% de sua capacidade máxima.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável pela produção e consumo de quase 70% de toda a energia gerada no país e principal afetado pelas chuvas de fevereiro, opera, na série com ajuste sazonal, a 73% de seu potencial, se mantendo em trajetória crescente desde a mínima atingida em junho de 2021. 

A região Sul também foi favorecida pela maior precipitação no começo do ano, operando com EAR de 90%. 

Ao agregarmos os dados de cada subsistema pelo seu potencial gerador, identificamos que o Brasil opera a 77% de seu potencial, enquanto, em janeiro, o valor era de 73%. Por essa ótica, a situação hídrica variou pouco desde fevereiro do ano passado, com menor incidência de chuva no inverno e maior precipitação no verão.

Com a elevação do nível dos reservatórios desde o início do ano passado, as usinas térmicas, acionadas para recompor a geração de energia e diminuir o risco de desabastecimento e apagões, têm sido pouco utilizadas.

Com custos mais elevados, a redução do acionamento das termelétricas também derrubou o custo marginal de operação (CMO), ou custo de se produzir uma unidade a mais de carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), que se apresenta zerado desde novembro.

Confira o relatório completo abaixo:


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