O que são Fundos Imobiliários
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Você já deve ter ouvido falar que um imóvel é um ótimo jeito de investir porque você tem a segurança de um bem e pode contar com o rendimento de um aluguel. Porém, adquirir um imóvel é uma tarefa que leva tempo e dinheiro. Uma forma alternativa para variar os seus investimentos são os Fundos Imobiliários.
Conhecidos como FIIs, os Fundos de Investimentos Imobiliários têm atraído cada vez mais a atenção de quem quer investir no setor imobiliário. É preciso entender que os Fundos Imobiliários é um tipo de investimento em renda variável, mas com características de renda fixa. Como assim?
Pense que os FIIs consistem numa forma de condomínio de investidores que juntam sua grana planejando aplicar os ativos no mercado imobiliário. Aí, cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas a fim de garantir a melhor rentabilidade.
Como comprar cotas de FIIS
Como você já deve ter conferido no nosso artigo sobre como funcionam os fundos de investimento, uma cota representa a menor parte de um fundo e tem seu valor atualizado diariamente. Ao investir em um FII, o investidor se torna cotista, porém não pode exercer qualquer direito real sobre os imóveis e empreendimentos que fazem parte do patrimônio do fundo.
Por ser um tipo de investimento em renda variável, as cotas geralmente são negociadas na B3 e cada pessoa possui o direito de receber parte do rendimento deste fundo, proporcionalmente ao número de cotas que adquiriu.
Há ainda a oferta primária, que equivale ao lançamento de um fundo no mercado ou nova emissão de um fundo, onde é preciso primeiro fazer a reserva através de uma corretora. Depois disso, o dinheiro é convertido em cotas, que por sua vez não negociadas no B3. Também é possível comprar cotas diretamente na Bolsa, num processo semelhante ao de adquirir ações.
Tipos de Fundos Imobiliários
Ao investir em FIIs, o cotista pode escolher aplicar seus recursos em alguns tipo de empreendimentos, como explicamos abaixo:
– Fundos de tijolo: São fundos focados em investir na aquisição, construção ou aluguéis de imóveis comerciais, como shopping, hospital, faculdade, agências bancárias e condomínios residenciais.
– Fundos de papel: Aplicam seu patrimônio em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra Hipotecárias (LH).
– Fundos de Fundos (FOFs): Tem como objetivo obter renda com a compra e venda de outros fundos imobiliários.
– Fundos de desenvolvimento: Investem em projetos imobiliários para lucrar com a venda ou arrendamentos dos imóveis depois de prontos.
Vantagens
Uma das vantagens de investir em FIIs é aplicar em ativos relacionados ao mercado imobiliário sem, de fato, precisar comprar um imóvel. Além disso, o cotista recebe periodicamente uma divisão das receitas geradas pelos imóveis ou ativos detidos – uma forma de “aluguel”.
Caso tenha um aumento no preço dos imóveis do fundo, haverá uma valorização do valor das suas cotas. Você também não precisa ter o trabalho de buscar um imóvel, ver se o bem precisa de manutenção ou mesmo procurar por inquilinos, uma vez que essas tarefas administrativas ficam a cargo do gestor do fundo.
Outro ponto vantajoso é que as pessoas físicas estão isentas de imposto de renda distribuídos pelo FII.
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Taxas
Um Fundo Imobiliário terá a sua taxa de administração e taxa de corretagem da corretora. Dependendo do fundo, às vezes também pode ter uma taxa de performance e de gestão.
Os rendimentos dos fundos recebidos por Pessoas Físicas são isentos de Imposto de Renda se: o cotista beneficiado tiver menos do que 10% das cotas do Fundo; o FII tiver no mínimo 50 cotistas; e as cotas do FII forem negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.
Caso haja outro tipo de ganho, como por exemplo a venda de cotas dos FII, é preciso pagar 20% de Imposto de Renda.
Riscos
Por serem negociados na B3, os FIIs estão sujeitos ao risco de desvalorização do mercado. Tanto o aumento na taxa de juros como mudanças nas expectativas econômicas podem derrubar o preço das cotas. Há ainda o risco dos imóveis do fundo não serem ocupados ou mesmo o inquilino não pagar o aluguel.
Mais um ponto de atenção!
Por ser uma espécie de condomínio fechado, o investidor não pode resgatar as cotas antes do prazo de duração do fundo. Geralmente os FIIs têm prazo de duração indeterminado, assim para sair do investimento a pessoa precisa vender as suas cotas. Essa venda não tem a liquidez tão imediata e pode levar alguns dias.
Por isso leve em conta o que o Gorila sempre fala aqui: planeje certinho a quantia e por quanto tempo quer investir para não ter prejuízo. Também é importante analisar a região onde o imóvel será construído e tentar diversificar o investimento em vários fundos.
E depois é só acompanhar a rentabilidade do seu patrimônio e o pagamento dos seus aluguéis automaticamente através da nossa plataforma.
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