Fundo de criptomoedas: saiba tudo sobre essa alternativa de investimento
Atualizado em 14/03/2022
Moedas digitais são a nova sensação do momento. Mas qual a melhor opção para investir nesse tipo de produto? O fundo de criptomoedas se apresenta como uma boa alternativa para quem quer começar a descomplicar o complexo mundo dos ativos digitais.
Quais tipos de fundo existem? Como eles funcionam? E como escolher entre as opções disponíveis? Continue lendo para obter as respostas e outras dicas que farão a diferença na hora de investir seu dinheiro!
Contextualizando…
Criptomoedas são uma categoria de criptoativos que funcionam como dinheiro virtual. Elas não pertencem a um governo, podem ser utilizadas em qualquer parte do mundo, e só estão disponíveis na internet. Dentre elas, a mais famosa é o Bitcoin.
Contudo, as criptomoedas também passaram a ser vistas como um ativo financeiro. Hoje cresce o uso do Bitcoin em compras, mas ainda é no mundo dos investimentos que vemos essa classe mais difundida.
Com isso, a valorização dos criptoativos aumentou o interesse por esse mercado e surgiram mais opções para investir nesse negócio. Uma delas é o investimento através de fundo de criptomoedas.
Os tipos de fundo de criptomoedas
O nível de exposição às moedas virtuais é um dos principais fatores que diferencia os tipos de fundo de criptomoedas. Assim, existem aqueles que têm maior percentual de criptos na carteira e outros que as possuem em menor quantidade.
Geralmente, os fundos têm parte do investimento em renda fixa. Isso ocorre para trazer segurança e equilibrar a carteira diante da alta volatilidade das criptos. Na maior parte das vezes, esses ativos de renda fixa são títulos públicos pós-fixados. Porém, há também fundos que aplicam todo o patrimônio em criptomoedas.
Os fundos mais populares possuem 20%, 40% ou 100% de exposição às criptos. Para saber desse percentual, é necessário buscar as informações sobre a carteira em questão.
Quais moedas compõem um fundo de criptomoedas?
Um fundo de criptomoedas é composto por vários ativos digitais. Os nomes mais conhecidos são Bitcoin, Ethereum, XRP, Litecoin, EOS, Cardano, Binance Coin, Stellar Lumens, Chainlink e NEO. A distribuição de recursos para cada um deles varia de fundo para fundo.
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Dentre os nomes citados, o mais famoso é o Bitcoin, que é também a moeda que ocupa maior percentual em um fundo de criptomoedas. Esse protagonismo se dá porque ele foi a primeira moeda digital criada e é a mais valiosa.
Da mesma forma que as outras criptomoedas, o Bitcoin é altamente volátil. O principal fator para isso é a escassez que aumenta a demanda. Ao todo, só serão emitidos 21 milhões de bitcoins ao longo do tempo.
Portanto, entender que esse ativo possui uma alta volatilidade é essencial antes de investir. Ainda, é importante também acompanhar as notícias do mercado para compreender as altas e baixas.
Outras criptomoedas também seguem a lógica da demanda e escassez, mas, para além disso, há os casos de uso. Isso quer dizer que, na medida em que as pessoas vão utilizando essas novas tecnologias, seu valor aumenta.
Só dá para investir através de fundo de criptomoedas?
O fundo de criptomoedas é uma alternativa, mas não é a única opção para investir nesse tipo de produto. Pode-se, também, investir comprando diretamente com empresas especializadas em negociar criptomoedas. Porém, é importante considerar alguns aspectos na hora de tomar a decisão.
As criptomoedas não possuem cobertura regulatória, por isso é preciso ter cuidado onde se está comprando para não ser fraudado. Algumas opções de corretoras de confiança são Mercado Bitcoin, Foxbit e Bitcoin Trade. Elas possuem integração com a plataforma do Gorila, então, ao comprar nelas, você pode acompanhar suas movimentações e os preços de forma automática.
Outro ponto relevante é que, quando não se compra em um fundo, é necessário se preocupar com o armazenamento das criptos. Fora isso, também é obrigatório fazer a declaração de imposto de renda seguindo as regras específicas para criptomoedas.
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Investir em fundo de criptomoeda ou em fundo tradicional?
A resposta é: eles não são excludentes. É possível investir em fundo de criptoativos e em fundos de investimentos tradicionais, desde que haja equilíbrio.
Aplicar em variados tipos de fundos é uma boa alternativa de diversificação na carteira. Só é preciso se atentar à proporção de recursos aplicada em cada um deles. Quando se trata de criptomoedas, o risco é mais alto devido à volatilidade, então é recomendado ter no máximo 5% da carteira investida nesse ativo.
Como escolher um fundo de criptomoedas?
Você pode investir em um fundo de criptomoedas através de uma corretora ou gestora. Para isso, é preciso ver quais fundos estão disponíveis para o seu perfil.
Fundos com maior exposição à criptomoedas só são acessíveis a investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investido) ou profissionais (mais de R$ 10 milhões investidos).
Além do nível de exposição às criptomoedas, outro fator decisivo é a estratégia de gestão do fundo, que também deve ser considerada. Existem os fundos com gestão passiva e os com gestão ativa.
A gestão passiva consiste na replicação de um índice de referência. Os fundos que usam essa estratégia são os chamados ETFs. Um exemplo é o HASH11, o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil. Ele segue o índice NCI, desenvolvido pela Nasdaq (bolsa norte-americana) e Hashdex (gestora brasileira).
Já a gestão ativa é formada por uma cesta de produtos mais dinâmica. Aqui, o gestor sempre fica de olho no desempenho dos ativos e faz operações de compra e venda sempre que necessário, com o objetivo de superar o benchmark.
BTG Pactual Bitcoin 20 é um exemplo de fundo com gestão ativa. Outra referência é a BLP Crypto, primeira gestora a disponibilizar fundos de criptoativos com gestão ativa no Brasil.
Atenção: os exemplos citados acima não são recomendações de compra e venda.
Vantagens e desvantagens em investir em fundo de criptomoedas
O fundo de criptomoedas é uma solução facilitadora para investir no complexo mundo dos ativos digitais.
O principal benefício é a maior segurança que se ganha. Como falamos anteriormente, muitos fundos de criptomoedas possuem renda fixa na cesta de ativos e isso diminui a exposição no mercado.
Há vantagem também na hora de declarar o imposto de renda. Ao invés de seguir as regras específicas para criptomoedas, o investidor pode declarar o valor investido como um fundo multimercado tradicional.
Fora isso, os fundos são regulados pela CVM e Anbima, o que torna o investimento mais protegido.
A acessibilidade também entra na conta, já que a maioria dos fundos de criptomoedas estão disponíveis nas principais plataformas.
Entre outras vantagens estão a diversificação dentro do próprio mercado de criptomoedas e o conhecimento de um gestor especializado para cuidar da cesta.
Por outro lado, investir via fundo implica custos com as taxas de administração e performance. Além disso, a autonomia é reduzida, já que não é possível escolher quais moedas vão compor a cesta e nem o percentual delas na carteira.
Assim, há aqueles que optam por investir diretamente nas criptos por acharem a solução mais vantajosa. Tudo depende do perfil do investidor.
Em suma, apesar dos muitos benefícios, a alta volatilidade das criptomoedas ainda se apresenta como risco. Portanto, segue sendo importante ter apenas uma pequena fração nesse tipo de investimento onde é possível ganhar e perder muito dinheiro.
Invista em criptos com a ajuda do Gorila e Mercado Bitcoin
Para investir bem em um fundo de criptomoedas é muito importante ter vontade de aprender. Estudar sobre as moedas que compõem o fundo e para que elas servem é útil para entender esse mercado que está em constante evolução. Então, relatórios e especialistas devem ser sempre consultados.
Além disso, é imprescindível acompanhar a performance do fundo para se manter atualizado. O Gorila te ajuda com isso.
Na nossa plataforma, você consolida sua carteira e vê em tempo real o desempenho dos seus investimentos, de um jeito fácil e intuitivo.
Carteira exibindo os investimentos em fundos de criptomoedas no aplicativo do Gorila.
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*Texto escrito sob supervisão de Álvara Bianca
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