A Vida, A Morte e a Luz no Fim do Túnel das Contas Digitais

As contas digitais poderiam ser o fim do mundo para as taxas abusivas – SQN! Muito mais do que isso, elas vieram para acabar de vez com os serviços e agências bancárias “as we know it”.  SOUNDTRACK PARA OUVIR COM ESTE POST Caros investidores, dando início ao tão polêmico assunto “Bancos”, eis aqui uma recente […]
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Por Gorila - 27/11/2017
Atualizado em 27/07/2022
4 min de leitura

As contas digitais poderiam ser o fim do mundo para as taxas abusivas – SQN! Muito mais do que isso, elas vieram para acabar de vez com os serviços e agências bancárias “as we know it”. 

SOUNDTRACK PARA OUVIR COM ESTE POST

Caros investidores, dando início ao tão polêmico assunto “Bancos”, eis aqui uma recente e trágica história do que parecia ser a solução para o “amasso” dessas instituições sobre as nossas humildes carteiras.

Estamos falando de todas aquelas taxas bancárias que o mais desavisado brasileiro com uma conta corrente ativa se depara pelo menos uma vez ao mês. São as taxas que os bancos nos cobram para guardar o nosso estimado real em seus cofres (ou seriam servidores?) e prestar serviços como cartões de crédito e débito, cheques, extratos, transferências bancárias e afins.

Reza a lenda que a regulamentação das contas digitais colocaria um fim à várias dessas cobranças, com a possibilidade de o cliente executar suas demandas “sozinho” pelos meios digitais (internet banking, aplicativos de smartphone ou caixas eletrônicos) – sem a necessidade de ser atendido em um caixa.

Ou seja: haveria uma alternativa para resguardar o bolso dos clientes de cobranças nas ditas contas digitais, considerando que os bancos estão economizando custos na contratação de pessoas e da estrutura necessária para executar tais tarefas. Seria um “ganha a ganha” para os clientes e bancos.

Porém, a coisa não aconteceu exatamente assim…

A novela das contas digitais:

Em 2010, o Banco Central emitiu a resolução 3.919/2010 (entrando em vigor em 2011) que autoriza os bancos a permitirem movimentações exclusivamente por canais de autoatendimento. Dessa forma, as  instituições se mexeram para se modernizarem e passaram a oferecer os tais pacotes digitais: o Itaú com a iConta, o Bradesco com a Digiconta e o Banco do Brasil com a BB Conta Digital. Todas possuíam custo zero para as principais transações, como transferências (TEDs e DOCs), saques, manutenção de conta, entre outros.

O pulo do gato para essas modalidades de conta é que a maioria era aberta nos meios digitais, sem a necessidade de ir até uma agência física e ter que encarar aquelas filas quilométricas junto com uma burocracia tenebrosa.

Tudo estava lindo e maravilhoso, até que, entre o final de 2016 e início de 2017, esses grandes bancos comerciais decidiram extinguir a oferta desse serviço, de forma que, conforme a música de Dominguinhos diz “…quem tá fora quer entrar, mas quem tá dentro não sai” – os clientes que realizaram a abertura da conta digital até Abril de 2017 no Itaú ou Bradesco permaneceram com o serviço ativo, porém, esses bancos deixaram de ofertar essa mesma modalidade de conta para novos clientes.

O negócio ficou assim: quem conseguiu abrir uma conta digital iConta (Itaú), Digiconta (Bradesco) ou BB Conta Digital (Banco do Brasil) “raiz” nesse primeiro “lote” de produtos, continua com os benefícios – isenção de taxas de transferências, custos de manutenção de conta, taxas para saques e afins – porém, para quem pegou o bonde andando, ainda é possível abrir uma conta digital nessas casas, mas sem os mesmos benefícios!

Por exemplo, na Conta Fácil do Banco do Brasil (que substitui o BB Conta Digital nas modalidades Conta Fácil Bônus e Conta Fácil Gratuita) “As transações de DOC e TED não fazem parte da franquia Conta Fácil Bônus e Conta Fácil Gratuita. Há a cobrança independentemente do canal;” – Que rufem os tambores, pois é aqui que a nossa querida vinheta toca: “onde a criança chora e o pai não ouve!” (by the way, nesse caso específico do Banco do Brasil, é cobrada a bagatela de R$9,40 por transferências para outros bancos no formato digital e R$18,85 na modalidade presencial – sim, você leu direito!).

É triste, mas calma! Para tudo nessa vida existe uma solução! Vamos aos sobreviventes desse mercado: os bancos e contas digitais do momento.

Felizmente, bancos como Inter, Neon, NextOriginal (inclusive o tão famoso Nubank) possuem alternativas competitivas para quem realiza suas transações majoritariamente pelos canais digitais e está cansado de pagar taxas caras por esses serviços.

A maioria dessas opções não é 100% gratuita (com exceção do Banco Inter – antigo Banco Intermedium), mas ainda assim, o pacote de serviços possui preços bem atrativos, de forma que, por um custo fixo entre R$10 e R$30 você terá acesso a serviços como TEDs e DOCs ilimitados sem custos, cartão de crédito, emissão de extratos, depósito via boletos, leitor de cheques e até alguns mimos como descontos em shows (Next oferece 15% de desconto na pré-venda para o Lollapalooza), restaurantes, cinemas, livrarias e afins.

Se você quer saber mais a fundo sobre as principais contas digitais disponíveis no mercado, dá uma conferida nas nossas resenhas. Lá a gente conta tim-tim por tim-tim sobre as vantagens, desvantagens, diferenciais e adendos de cada uma dessas contas digitais. Lembra também de dar o seu “joinha” no nosso Facebook, Instagram, TwitterLinkedin e até Spotify, é por lá que você pode se comunicar com a gente, postar sua dúvida, comentário, mandar beijo e afins!

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