Análise de mercado: 2º semestre de 2021

Acompanhe os principais fatores que impactaram a carteira dos investidores por meio da nossa análise de mercado do 2° semestre de 2021.
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PorGustavo Maia - 13/01/2022
Atualizado em 25/07/2022
2 min de leitura

No último dia de funcionamento da bolsa no ano, 30 de dezembro, o Ibovespa apresentou resultado positivo, compensando uma semana de baixas, arrematando alta de 0,69%. No dia, o índice ainda ultrapassou os 105 mil pontos, mas fechou aos 104.822. 

O mercado brasileiro espelhou o resultado positivo das bolsas americanas, que tendem a performar bem nos últimos dias do ano. As ações com melhores desempenhos foram a Meliuz (CASH3), Sul América (SULA11) e Magalu (MGLU3), esta que obteve o pior resultado do ano. As principais baixas ficaram com Marfrig (MRFG3), Positivo Tecnologia (POSI3) e Itaú Unibanco (ITUB4). 

O dólar também deu uma aliviada, com baixa de 2,41%, refletindo uma aceleração da curva de juros na semana.

Dezembro: análise de mercado

No mês, o índice teve o primeiro resultado positivo desde julho, encerrando dezembro com alta de 2,85%. Ainda, apesar da alta, o Ibovespa fechou o ano com o pior resultado desde 2015, com queda de quase 12%.

Os eventos que guiaram a bolsa em dezembro foram a disseminação da nova variante Ômicron, com as autoridades se desdobrando para entender seus efeitos sobre a atividade, e a intensificação do processo de contração monetária. Nesse último mês, o câmbio também colaborou para o resultado positivo, recuando 1,06%  e encerrando o ano em R$ 5,58, com um fluxo positivo de capital estrangeiro entrando na bolsa.

Na renda variável, a Brasken (BRKM5) apresentou a maior valorização, na casa dos 30%, seguida pela Embraer (EMBR3) e Minerva (BEEF). De destaque negativo, tivemos, após um semestre muito desfavorável, o Banco Inter (BIDI11 e BIDI4) ocupando mais uma vez os dois piores desempenhos do mês, com quedas de 21,14% e 20,17%, respectivamente.

2° Semestre de 2021: análise de mercado

O índice, que teve um primeiro semestre positivo, atingindo sua máxima histórica em 6 de junho, chegando aos 130.776 pontos, enfrentou um segundo semestre muito mais turbulento. Após cinco meses seguidos de queda, o Ibovespa novamente encostou nos 100 mil pontos em 1º de dezembro e fechou o semestre aos 104.822, com tombo de 17,33%.

As grandes varejistas Via (VIIA3) e Magalu (MGLU3) foram as empresas que obtiveram os piores resultados nos últimos seis meses, assim como no ano, com quedas de 66,75% e 65,85% respectivamente, seguidas pelo Banco Inter (BIDI11), que, após um primeiro semestre de ganhos expressivos, com a segunda melhor valorização, caiu 63,26%.

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Olhando para as altas, o destaque positivo ficou por conta das empresas do setor alimentício, com altas de 38,3% para a JBS (JBSS3) e 29,75% para a Marfrig (MRFG3), além da valorização de 31,53% da Embraer (EMBR3), cujos papéis tiveram o melhor desempenho no ano, com crescimento de 180,45%. 

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