MORNING CALL – 23/11/20

Mercados Globais: Esperança com o desenvolvimento das vacinas anima os mercados no exterior. Hoje a AstraZeneca informou que sua vacina contra a covid-19 apresentou, em média 70% de eficácia, e em alguns casos de 90%. Além disso, a Pfizer e BioNTech entraram com pedido de uso emergencial nos EUA e podem começar a aplicar as primeiras doses a partir de 12 de dezembro. Os países do G20 se comprometeram a dedicar mais de US$ 21 bilhões para a produção de medicamentos e vacinas contra a covid-19. Ademais, os PMIs industriais da Zona do Euro e da Alemanha foram mais fortes que esperados, apesar do dado ter atingido o menor nível em 2 meses. Com isso, bolsas da Europa e os futuros dos índices de NY sobem, deixando de lado a preocupação com impasse do novo pacote fiscal nos EUA e o avanço de covid no mundo.

Bolsa: O mercado local deve se beneficiar do otimismo externo e acompanhar o bom humor com as vacinas. Entretanto o fiscal continua a incomodar, principalmente com a discussão de prorrogação do auxílio emergencial por mais alguns meses.

Ibovespa: Na sexta-feira o Ibovespa encerrou com 0,59% de perdas aos 106.043 pontos. Apesar disso, foi a terceira semana consecutiva de alta, acumulando 1,26% de ganho.

Ações: No último pregão as ações mais prejudicadas foram do setor aéreo (GOL -3,9% e Azul -2,9%) e do Varejo (LREN -3,2%, MGLU -1,8% e LAME -0,9%). Já PCAR foi destaque de alta (+4,5%), após obter autorização para separação do Assaí.

Juros: As taxas dos contratos de DI encerraram a sexta-feira em alta, diante dos desafios fiscais sem soluções à vista.

Câmbio: Dólar teve forte alta (+1,5%), cotado a R$ 5,389, após Guedes indicar a possibilidade da venda de reservas cambiais para redução da dívida pública.

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