MORNING CALL – 22/02/21

Exterior: Exterior negociando no vermelho, diante da preocupação com o aumento inflacionário que direciona os investimentos à renda fixa. O mercado elevou a precificação dos títulos do governo americano e o rendimento da T-note de 10 anos está operando nos maiores níveis em 12 meses. O avanço muito rápido do retorno dos Treasuries pode prejudicar […]
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Por Mariane Vas - 22/02/2021
2 min de leitura

Exterior: Exterior negociando no vermelho, diante da preocupação com o aumento inflacionário que direciona os investimentos à renda fixa. O mercado elevou a precificação dos títulos do governo americano e o rendimento da T-note de 10 anos está operando nos maiores níveis em 12 meses. O avanço muito rápido do retorno dos Treasuries pode prejudicar empresas de forte crescimento que dependem de crédito barato e, ao mesmo tempo, diminui a atratividade das ações.

Petrobras: Na sexta-feira, Bolsonaro substituiu o presidente da Petrobras, em meio à insatisfação com a política de preços da estatal. O mercado recebeu muito mal tal interferência do governo e só no último pregão os papéis da Petro já caíram 8%. Hoje as ADR’s da Petrobras afundam mais 14%. Uma das dúvidas dos investidores é se a nova gestão manterá o plano de desinvestimentos, com a priorização na exploração do pré-sal e a saída de áreas menos rentáveis à companhia.

Estatais: Bolsonaro também sinalizou que irá interferir nas empresas de energia elétrica, o que prejudicará diretamente as ações da Eletrobras. O risco de ingerência também deve ser sentido nas outras estatais, como Banco do Brasil.

Sondagem do Mercado: A XP divulgou que hoje espera depreciação de 2% do real, de queda de 4% na Bolsa, para os 114 mil pontos, além de abertura de até 26 pontos-base nos juros futuros mais longos. A corretora também rebaixou a recomendação das ações da Petrobras de “neutro” para “venda”, e o preço-alvo do papel de R$ 32,00 para R$ 24,00.

Bolsa: Agora o EWZ (ETF Brasil negociado em Nova York) está afundando 5% no pré-mercado estrangeiro.

Americanas e B2W: As varejistas B2W e Lojas Americanas anunciaram a intenção de fundir seus negócios em uma operação única. A combinação ajudará o grupo a melhorar a integração entre os mundos digital e físico. Com um único ecossistema, as empresas podem se tornar mais competitivas e fazer frente à escalada do Magazine Luiza e do Mercado Livre ou Amazon.

Vacinas: O Ministério da Saúde dispensou de licitação a compra das vacinas Sputnik V e Covaxin. Os extratos informam que a compra será de R$ 693,6 milhões para o imunizante da Rússia e de R$ 1,614 bilhão para a vacina indiana.

Agenda da Semana: Por aqui teremos o IPCA-15, balanços da Petrobrás e Vale, análise da PEC Emergencial no Congresso.

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