MORNING CALL – 05/04/21

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Exterior: Na Europa é feriado e as bolsas estão fechadas, já nos EUA, os futuros sobem diante do payroll de março muito acima do esperado, indicando recuperação melhor do mercado de trabalho. A revisão positiva da criação de empregos eleva as expectativas sobre a economia e a inflação, apoiando a alta dos juros dos Treasuries longos. Agora os investidores esperam os dados de atividade (PMI) e a ata da última reunião do Fed.

Orçamento: Segundo o Broadcast, auxiliares de Bolsonaro veem risco de ele ser impedido de disputar a reeleição, caso as contas deste ano do governo sejam reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A avaliação tem como base o Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, marcado por manobras contábeis para subestimar despesas obrigatórias e aumentar emendas parlamentares, e que depende agora de sanção do presidente.

Renda Fixa: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou sobre o risco de descontrole das contas públicas, o que reforça a inclinação da curva de juros, para adicionar prêmio na ponta longa. “Se o Orçamento passar a percepção de que ele é inexequível ou precise fazer algum tipo de suplementação de crédito para que atinja os números, é um fator que vai preocupar o BC”.

Banco do Brasil: A debandada no conselho do BB preocupa, o que deve seguir pesando nas ações BBAS3, que já acumulam queda de 21,47% neste ano. O Safra já excluiu o BB de sua carteira para dar espaço aos papéis do Itaú Unibanco, e na quinta-feira o Citi cortou o preço-alvo das ações de R$ 46 para R$ 40.

Coronavírus: Até hoje o Brasil teve 331.530 óbitos, mas uma projeção feita pela Universidade de Washington, dos Estados Unidos, aponta que até 1º de julho, o cenário mais provável é que o Brasil atinja 562,8 mil mortes por covid-19, isso se considerar que as vacinas são distribuídas sem atrasos, governos determinam novas medidas restritivas com duração de seis semanas toda vez que o número de mortes diárias ultrapassar 8 casos por milhão de habitantes (hoje, esse índice chega a 13), vacinados deixam de usar máscaras somente três meses após a segunda dose, entre outras variáveis.