O que é e como investir em Criptomoedas

Seguindo um sistema descentralizado, as criptomoedas são uma moeda virtual que pode ser utilizada para comprar bens e serviços ou mesmo investir
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PorAlvara Bianca - 09/09/2019
Atualizado em 25/07/2022
4 min de leitura

Atualizado em 14/03/2022

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Bitcoin, Criptomoedas…Você certamente já deve ter ouvido falar nesses termos, não é mesmo? Foi a partir de 2017 que as pessoas começaram a ter contato com o Bitcoin, que é a pioneira e mais famosa das criptomoedas do mundo. 

O primeiro ponto que vamos explicar é que a Criptomoeda é uma moeda digital que apenas existe no universo virtual. Para garantir a segurança e proteção desse dinheiro virtual, é utilizada tecnologia de blockchain e da criptografia. Tudo isso para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.

Assim como outros tipos de moedas, a criptomoeda pode ser utilizada para comprar bens e serviços ou mesmo investir. Umas das principais características é que ela segue um sistema descentralizado e não está vinculada a nenhum sistema bancário ou organismos centrais. As transações são feitas pela internet. 

Vale lembrar que, diferentemente do que ocorre com o dólar ou o real, criar novas unidades de moeda virtual não depende de uma casa da moeda ou um Banco Central. O evento inicial de lançamento e abertura da negociação de uma nova criptomoeda no mercado leva o nome de Oferta Inicial de Moedas ou Initial Coin Offering (ICO). Esse processo é semelhante ao que acontece quando uma empresa vai abrir o seu capital na Bolsa. Você pode conferir mais detalhes de como funciona o ICO aqui. 

Principais moedas

Há várias opções para investir em criptomoedas. Selecionamos algumas das mais conhecidas e você confere abaixo: 

Bitcoin: a pioneira e mais famosa das moedas digitais. Foi apresentada em 2008 por um programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto e já é oficialmente um meio de pagamento no Japão

Litecoin: Criado em 2011 pelo ex-funcionário do Google Charlie Lee, tem as mesmas características do Bitcoin, porém com menor tempo de transação, devido a uma taxa menor de bloqueio e mais acessibilidade. É considerado como uma alternativa ao bitcoin

Ethereum: É a segunda maior criptomoeda do mundo. Foi apresentado em 2014 por Vitalik Buterin, financiado como um projeto de crowdfunding, o terceiro maior já financiado dessa forma. Saiba mais sobre crowdfunding aqui. 

Ripple: Também conhecido como XRP, é um pouco diferente das outras criptomoedas e não utiliza a tecnologia Blockchain. Ela é tanto uma moeda digital quanto uma rede de pagamento aberta.

Momento curiosidade: Sabia que todas as outras moedas alternativas ao bitcoin são chamadas de altcoins? 

É preciso declarar no IR?

A resposta é sim. Desde 1º de agosto, operações com criptomoedas devem ser declaradas à Receita Federal. As informações devem ser repassadas mensalmente, a partir de agosto, com detalhamento sobre valores, data, tipo e titular das moedas virtuais. No entanto, as regras variam em relação a pessoas físicas e jurídicas e também se são moradoras do Brasil ou do exterior. Confira: 

Pessoas físicas que negociam só com corretoras brasileiras: declaram na hora de fazer a declaração anual do Imposto de Renda, como já acontece hoje.

Pessoas físicas que negociam diretamente com outras pessoas, sem a intermediação de corretoras nacionais: têm de prestar contas à Receita mensalmente, mas só quando houver movimentações acima de R$ 30 mil no mês. 

Pessoas físicas e empresas brasileiras que usarem corretoras estrangeiras: devem declarar só quando o valor mensal das operações ultrapassar R$ 30 mil. 

Corretoras brasileiras: terão de informar mensalmente todas as operações realizadas, independentemente do valor. Têm de ser informadas todas as transações realizadas por seus clientes, como compra, venda, transferência, permuta ou outras operações.

Como comprar moedas virtuais

Qualquer pessoa pode comprar ou vender criptomoedas. Todo o processo acontece no mercado online e é preciso usar o bom e velho dinheiro tradicional para comprar créditos que darão direito a adquirir as primeiras criptomoeda. 

Geralmente dá para comprar as criptomoedas diretamente de outra pessoa (P2P) ou através de uma corretora. Os Bitcoins, por exemplo, ficam armazenados em uma carteira virtual, as chamadas wallets, gerada ao usuário no momento de seu cadastro no sistema.

Atenção sempre

O Gorila gosta de lembrar que o valor dessas moedas são bem voláteis e podem variar muito em um dia. Para ilustrar isso, veja que o Bitcoin desde final de março acumula valorização de cerca de 150%. Mas, em 2018, a moeda caiu 73%, após um salto de 1.300% um ano antes. 

Por ser uma moeda bem arriscada, veja se ela se encaixa no seu perfil de investidor que gosta de altas emoções. Sempre tenha em mente de que o investimento em criptomoedas não tem garantia de lucro, não possui regulação oficial, além do mercado ser altamente volátil!

Assim dedique um tempo para pesquisar o mercado, avalie o quanto você quer investir do seu patrimônio e por quanto tempo. Uma estratégia de diversificação da carteira de investimentos é interessante sabendo os riscos e possibilidade de ganho. Equilíbrio é a palavra-chave. 

E caso resolva adquirir essa moeda virtual, você pode cadastrar e controlar a rentabilidade dela e dos demais investimentos através da plataforma do Gorila

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