Melhores ações março 2021: acompanhe

Apuramos quais foram as melhores ações de março de 2021. Confira quais foram as empresas e os motivos para esse resultado
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Por Alvara Bianca - 06/04/2021
Atualizado em 25/07/2022
5 min de leitura

Em março, o Ibovespa fechou em alta de 6%, aos 116.633 pontos, mas, apesar desse resultado positivo, o principal índice da bolsa de valores encerrou os três primeiros meses do ano com perdas de 2%. O Gorila levantou quais foram as melhores ações de março de 2021 e qual a razão para o desempenho. 

Acompanhe as maiores altas e baixas de março.

Melhores ações março 2021: maiores altas no Ibovespa

5 maiores altas de março no Ibovespa

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1 – Pão de Açúcar (PCAR3)

Quem levou a melhor no período foi o Pão de Açúcar, com valorização de 62,57%. A empresa foi beneficiada, inclusive, pela repercussão positiva das declarações do ministro Paulo Guedes sobre a continuidade do auxílio ao setor privado durante a pandemia. 

Vale lembrar que no dia 1º de março, o Pão de Açúcar anunciou a cisão de suas operações no atacarejo Assaí (ASAI3). Desde então, os papéis vêm sofrendo volatilidade por conta de ajustes de mercado na cotação das ações. 

Somado a isso, há a possibilidade de IPO da Cnova, empresa na qual o Grupo Pão de Açúcar tem participação. Por fim, o Rappi fechou acordo e voltou a oferecer entregas do GPA pelo aplicativo. 

Gráfico de rentabilidade avançada extraído do Gorila mostrando a rentabilidade da ação do Pão de Açúcar ao longo de março

2 – Taesa (TAEE11)

Um dos fatores da valorização dos papéis TAEE11 é o interesse da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em vender a participação na Taesa. De acordo com a Cemig, o processo ainda está em fase de identificação e avaliação pela sua diretoria.

Além disso, no 4T20 a Taesa apresentou lucro líquido de R$829 milhões no período, o que equivale à alta de 194,7% na comparação com a mesma época em 2019.

Gráfico de rentabilidade avançada extraído do Gorila mostrando a rentabilidade da ação da Taesa ao longo de março

3 – Braskem (BRKM5)

Os papéis da petroquímica Braskem (BRKM5) foram favorecidos pela retomada da atividade econômica, além da desvalorização do real frente ao dólar. A maior demanda de resinas termoplásticas no Brasil, EUA e Europa também contribuiu para o resultado positivo. Ao longo de abril, é aguardado o início do processo de venda da companhia do grupo Odebrecht.

Durante a maior parte de março, os papéis da Braskem performaram acima do Ibovespa 

4 – Marfrig (MRFG3)

A valorização de 26,40% dos papéis da Marfrig (MRFG3) vem puxada pela alta do dólar, que beneficia o setor de frigoríficos. 

Somado a isso, a empresa divulgou resultados do 4T20, obtendo lucro líquido de R$1,171 bilhão, uma alta de 4252% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a Marfrig anunciou que investirá US$100 milhões para dobrar a produção em Iowa e o programa de recompra de suas ações. 

Durante todo o mês de março, as ações da Braskem superaram o Ibovespa

5 – Multiplan (MULT3)

Os papéis da operadora de shoppings Multiplan (MULT3) acumularam alta de 24,03% em março. O balanço do 4º trimestre de 2020 apresentado pela BR Malls trouxe resultados positivos relacionados aos indicadores de vendas, aluguéis, ocupação e inadimplência.

A Multiplan retomou as operações do ParkShopping, localizado no Distrito Federal, e mais dois shoppings centers no Rio Grande do Sul, em horário de funcionamento reduzido. 

Gráfico de rentabilidade avançada extraído do Gorila mostrando a rentabilidade da ação da Multiplan ao longo de março

Melhores ações março 2021: maiores baixas no Ibovespa

5 maiores baixas de março no Ibovespa

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1 – B2W (BTOW3)

As maiores baixas do mês foram puxadas por ações do setor de e-commerce, como a B2W (BTOW3). Os papéis da empresa sentiram o impacto dos dados fracos sobre vendas no varejo, que recuaram 0,2% em janeiro em relação a dezembro de 2020, de acordo com o IBGE. 

Além das preocupações com o avanço da pandemia no Brasil, os resultados da B2W no ano passado foram considerados abaixo do esperado. Com isso, em março, os papéis tiveram a maior desvalorização do Ibovespa, com queda de 25,76%. 

Por meio do gráfico, é possível perceber que ao longo de todo o mês de março, os papéis BTOW3 despencaram

2 – Magazine Luiza (MGLU3)

Também representante do segmento de varejo, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) recuaram 16,67% em março por conta do avanço da pandemia do coronavírus e do aumento das restrições de circulação pelo país.

E seguindo a estratégia de digitalização do varejo brasileiro, a Magalu anunciou a compra da Tonolucro, plataforma de entrega de comida e itens de supermercado, e da GrandChef, plataforma de pequenos e médios restaurantes do Brasil. Já visando a expansão em moda e publicidade digital, adquiriu a plataforma de moda Steal the Look. 

Representante do varejo, o Magazine Luiza foi uma das empresas que acumularam desvalorização na bolsa, principalmente após a segunda quinzena

3- Yduqs (YDUQ3)

A terceira pior colocação do Ibovespa em março foi a Yduqs (YDUQ3) com queda de 11,32% em seus papéis. A empresa do ramo educacional registrou no 4T20 prejuízo de R$102,6 milhões, ante lucro líquido de R$58,1 milhões no mesmo período em 2019, refletindo efeitos da crise criada pela pandemia e a gradual descontinuidade do Fies.

A terceira maior queda do Ibovespa em março foi da empresa do ramo educacional Yduqs

4 – Lojas Americanas (LAME4)

As perspectivas de demora na retomada econômica devido ao agravamento da crise do coronavírus impactaram também os papéis das Lojas Americanas (LAME4). Ao longo de março, as ações despencaram mais de 10%. 

Gráfico de rentabilidade avançada extraído do Gorila mostrando a rentabilidade da ação das Lojas Americanas ao longo de março

5 – Totvs (TOTS3)

O último destaque negativo de março foi a Totvs (TOTS3), que anunciou a compra de 92% do capital social da RD Station, software de automação de marketing digital, por R$1,8 bilhão – preço considerado caro pelos investidores.

Durante todo o mês de março, as ações da Totvs tiveram performance abaixo do índice Ibovespa

Contexto de março

Ao longo de março, o mercado foi impactado pelo avanço do coronavírus no Brasil e pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que agora está elegível. Entretanto, a bolsa fechou o mês acumulando alta de 6%, com notícias de aquisição de mais vacinas.

No dia 17 de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a Selic em 0,75 pp, após seis anos de apenas cortes da taxa. A decisão marca o fim da sequência de mínimas históricas e hoje a taxa oficial de juros está em 2,75% a.a. 

Leia também

O que é taxa Selic e a sua última atualização

E como esses eventos impactaram sua carteira?

Acompanhe pelo Gorila a rentabilidade do seu portfólio de um jeito descomplicado, por meio de gráficos e relatórios. 

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