Top 5 ações: veja as maiores altas e baixas

Desde o recorde do Ibovespa passando pela quarentena, confira o top 5 ações e descubra quais papéis concentraram as maiores altas e baixas.
Foto de perfil do autor
PorMariane Vas - 30/06/2020
Atualizado em 08/09/2022
5 min de leitura

Você deve ter visto a Bolsa de Valores atingindo recordes no início de 2020 e em um curto espaço todo o mercado financeiro ser sacudido pela pandemia do coronavírus. O Gorila então resolveu conferir qual foi o top 5 ações com as maiores altas e baixas durante esse período, além de como estão hoje. 

Boa parte dos papéis caíram, mas algumas companhias foram aos poucos se recuperando. Está curioso para descobrir quais empresas figuraram em cada um dos rankings? É só continuar a leitura! 

23, o número da sorte ou do azar?

Para ilustrar o artigo top 5 ações, vamos usar o período de 23 de janeiro a 23 de junho deste ano. Mas você deve se perguntar porquê escolhemos essas datas, não é mesmo?

O Ibovespa atingiu a máxima histórica de fechamento no dia 23 de janeiro, aos 119.527 pontos. Com a explosão da pandemia do coronavírus, a bolsa entrou em crise, e atingiu a mínima do ano no dia 23 de março, aos 63.569 pontos. Três meses depois, em 23 de junho, o índice estava com 95.975 pontos. 

Foi a partir disso que o Gorila se perguntou: qual foram as empresas que conseguiram se recuperar entre esses 5 meses de intensa volatilidade, e quais as 5 ações que mais contraíram desde o high histórico do índice.

Top 5 ações com maiores altas 

Vamos começar falando das cinco ações que mais se valorizaram no período de 23/01/2020 a 23/06/2020. Abaixo está a tabela com o percentual de rentabilidade acumulada. 

Para que você consiga observar esse crescimento, vamos adicionar cada uma delas dentro do Gorila. Na página de “Rentabilidade Avançada” você confere no detalhe a rentabilidade acumulada de cada ativo e pode comparar com o Ibovespa, um dos três benchmarks financeiros presentes na plataforma. 

1 – B2W Digital (BTOW3)

Setor: comércio eletrônico  | Variação no período: 37,09%

BTOW3: Gráfico de rentabilidade avançada na plataforma do Gorila

A B2W Digital atua no setor comércio eletrônico, sendo resultado da fusão entre Submarino e Americanas.com. A empresa foi a campeã do Ibovespa em termos de valorização em 2020, e já acumula mais de 60% de ganhos, cerca de R$ 20 bilhões em valor de mercado. Os investidores veem valor na proposta digital e a B2W foi rápida para fechar parcerias estratégicas, como, por exemplo, a possibilidade de retirada de mercadorias nas Lojas Americanas. 

2 – Magazine Luiza (MGLU3)

Setor: varejo  | Variação no período: 24,16%

MGLU3: gráfico traz o retorno acumulado no período

Magazine Luiza é uma empresa de varejo que conseguiu superar as adversidades pelo crescimento da demanda através do e-commerce durante o período de isolamento social. Os investidores se mantêm otimistas com o papel mesmo com os planos de reabertura comercial, pois a empresa se beneficiará com a retomada das vendas das lojas físicas e, simultaneamente, com o crescimento do apetite ao comércio digital pelo brasileiro.

3 – WEG S.A (WEGE3)

Setor: bens de capital  | Variação no período: 16,79%

WEGE3: Gráfico de rentabilidade avançada com benchmark do Ibovespa selecionado

A Weg é uma multinacional de equipamentos eletrônicos, atuando principalmente no setor de bens de capital. Como outras exportadoras, a Weg foi beneficiada pelo câmbio este ano. O diferencial para a terceira posição do ranking foram os seus fundamentos sólidos: presença em vários países que diluíram os impactos da pandemia, a atuação em diversos segmentos e a capacidade reconhecida de sua gestão.

4 – Lojas Americanas (LAME4)

Setor: varejo  | Variação no período: 12,49%

LAME4: a demanda pelo comércio online foi um dos motivos da recuperação da ação

Lojas Americanas é uma varejista que atua com lojas físicas (mais de 600 cidades) e com o comércio eletrônico (controladora da B2W Digital). A sinergia com a B2W Digital na entrega das vendas online deu base para os excelentes resultados neste período. 

5 – B3 SA (B3SA3)

Setor: bolsa de valores  | Variação no período: 9,05%

Apesar do Ibovespa registrar rentabilidade negativa, os papéis da B3SA3 acumulam alta

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, é a bolsa de valores oficial do Brasil. O desempenho do papel foi alavancado pelo forte giro do mercado acionário neste ano, causado tanto pelo aumento da volatilidade dos mercados (comum em períodos de instabilidade), quanto pelo boom do número de investidores individuais.

Leia também 

Número de investidores na bolsa cresce durante pandemia

Top 5 ações com maiores baixas

Agora, confira quais foram as cinco ações que mais acumularam baixa entre o período de 23/01/2020 e 23/06/2020. 

Mais uma vez, veja graficamente dentro do Gorila como cada umas das ações performou no período escolhido. 

1 – IRB Brasil RE (IRBR3)

Setor: resseguradora  | Variação no período: -73,79%

IRBR3: Gráfico de rentabilidade avançada com dados até junho

A resseguradora IRB Brasil sofreu duplamente nesse período. A pandemia gerou uma forte aversão à ativos de risco afetando a precificação do papel, e, além disso, a companhia passou por uma crise de credibilidade, após ser revelado um esquema de fraudes que envolvia sua antiga diretoria.

2 – Azul (AZUL4)

Setor: companhia aérea  | Variação no período: -63,24%

AZUL4: efeitos da pandemia ainda atingem o setor de aviação

A necessidade de reclusão social afetou drasticamente a malha diária de voos da companhia brasileira Azul, o que gerou elevada incerteza em relação ao tamanho e à duração da queima de fluxo de caixa. A exposição ao risco cambial foi um fator de crédito negativo adicional para a Azul, devido à falta de diversificação geográfica e alavancagem relativamente alta.

3 – Embraer SA (EMBR3)

Setor: aviação civil  | Variação no período: -55,13%

EMBR3: além do Ibovespa, no Gorila é possível comparar a rentabilidade com CDI e IPCA

A Embraer é a maior exportadora de produtos manufaturados de alta tecnologia do hemisfério sul. Além do desafio para toda indústria de aviação civil causado pela pandemia do coronavírus, a empresa sofreu adicionalmente com o cancelamento do acordo com a Boeing, num negócio avaliado em US$ 4,2 bilhões.

4 – CVC (CVCB3)

Setor: turismo  | Variação no período: -51,35%

CVCB3: pelo gráfico é possível perceber que a queda mais acentuada foi em março

A CVC Brasil é uma das maiores operadoras de turismo na América Latina. A piora da economia doméstica e as restrições de movimentação prolongadas atingiram diretamente as atividades do setor turístico. A contínua incerteza levou a uma drástica queda nos preços, que ainda estão longes de se recuperar dos níveis pré crise.

5 – Gol (GOLL4)

Setor: companhia aérea  | Variação no período: -49,04%

GOLL4: apesar de uma leve recuperação em junho, a rentabilidade está abaixo do Ibovespa

Com a pandemia de Covid-19, a demanda por voos domésticos registrou queda de 90,97% em maio ante igual período de 2019, ao mesmo tempo que a disparada do dólar aumentou os custos operacionais. A companhia aérea Gol teve a pior rentabilidade acumulada no período, pois além destas questões, foi penalizada com a proibição de voar com o modelo Boeing 737 Max, depois de dois acidentes aéreos.

Curtiu o Top 5 ações com as maiores altas e baixas em 2020? Então crie sua conta no Gorila e veja a performance de todos os seus investimentos no detalhe.

Aproveite para compartilhar este artigo com os amigos através das nossas mídias: Facebook, Instagram, Twitter , Linkedin e Telegram!

açõesaltas e baixasbolsa de valoreseconomialevantamentolistasrenda variávelrentabilidade

Compartilhe

Este artigo foi útil?

Artigos Relacionados

Compartilhe