Radar de mercado: Ibovespa renova máxima intradiária; juros e dólar recuam

Em meio à melhora do sentimento no mercado internacional, evidenciada pelo recuo dos Treasuries, o Ibovespa reverte a trajetória e renova máxima intradiária, enquanto o dólar e os juros recuam.
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PorFelipe Lima - 28/11/2023
2 min de leitura

Em Wall Street, os principais índices reverteram a trajetória apresentada durante a abertura e operam em alta, após discursos de dirigentes do Fed reforçarem o otimismo com a política monetária, o que impulsionou a queda dos yields dos Treasuries. Mais cedo, Christopher Waller dirigente do Fed, afirmou estar cada vez mais confiante de que os esforços do aperto monetário estão impactando positivamente a inflação, com o objetivo de retorná-la à meta de 2%. Com isso, o Nasdaq, o S&P 500 e o Dow Jones avançam 0,37%, 0,29% e 0,45% respectivamente, enquanto os Treasuries de dois e dez anos recuam a 4,761% e 4,34% respectivamente.

Na cena local, o Ibovespa engatou alta na parte da tarde, avançando 0,84% aos 126.793 pontos, na esteira dos principais índices internacionais, com os investidores repercutindo os dados do Caged de outubro, o qual indicou geração líquida de 190.366 vagas, acima da mediana das projeções (+135 mil vagas). Além disso, há pouco a diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central, Ferna Guardado afirmou que há sinais de que o crescimento da economia global está em direção ao nível compatível com o pré-pandemia, com a política monetária se acomodando no mundo, diminuindo o risco de recessão.

No mercado futuro, os contratos de juros reverteram o viés de alta apresentado durante a manhã e operam em queda, em linha ao desempenho dos Treasuries nos EUA, com os investidores repercutindo a geração de empregos líquidos reportados pelo Caged e o IPCA-15 divulgado pela manhã, o qual apesar da alta do headline, apresentou composição benigna segundo a visão dos analistas, com o núcleo de serviços subjacentes desacelerando, o que converge com o objetivo do Banco Central.

No câmbio, o dólar perde força na sessão (DXY -0,56%), em meio ao sentimento de maior propensão ao risco no mercado internacional, com os Treasuries recuando ao passo que os investidores repercutem a comunicação de dirigentes do Fed, à espera do PCE e da segunda leitura do PIB referente ao terceiro trimestre de 2023, ambos programados para serem divulgados nesta semana. Ante o real, a divisa norte-americana desvaloriza 0,67%, negociado a R$4,8645, com o bom desempenho do petróleo no mercado internacional favorecendo a moeda brasileira.

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