Radar de mercado: Ibovespa recua impulsionado pelo cenário político

Os principais índices operam em queda na sessão, enquanto o movimento é de abertura na curva dos Treasuries, ao passo que os investidores aguardam por novos sinais dos juros nos EUA.
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Por Felipe Lima - 04/03/2024
2 min de leitura

Sob a perspectiva internacional, os principais índices operam em queda, enquanto os juros dos Treasuries registraram um avanço significativo, à espera de diversos dados que serão divulgados ao longo da semana. A trajetória do dólar mostra-se indefinida em relação a outras moedas fortes (DXY -0,07%), com o euro em ascensão, aguardando a decisão do Banco Central Europeu, a fragilidade do dólar favoreceu ganhos modestos nas commodities, especialmente diante das expectativas de estímulos à demanda doméstica na China durante o Congresso Nacional do Povo, iniciado nesta terça-feira. Dessa forma, o Nasdaq, o S&P 500 e o Dow Jones registram queda de 0,21%, 0,01% e 0,09% respectivamente.

Na cena local, à espera de indicativos sobre a política monetária global, especialmente dos Estados Unidos, o Ibovespa atinge novos patamares mínimos nesta tarde, recuando 0,55% aos 128.471 pontos. Com exceção da Petrobras, as ações de destaque e aquelas mais sensíveis às mudanças na taxa básica de juros estão pressionando o índice para a faixa dos 128 mil pontos. Além disso, influenciam negativamente no principal indicador da B3 a queda nos preços do minério de ferro e as preocupações do mercado quanto a possíveis decepções em relação a anúncios de estímulos na China durante a reunião anual de política governamental nesta semana.

No mercado futuro, os juros futuros operam próximos à estabilidae, apesar da forte alta dos Treasuries, embora tenham declinado na última sessão, com uma liquidez reduzida devido à agenda fraca. Os comentários positivos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o cenário fiscal estão moderando um aumento mais expressivo nas taxas. Campos Neto expressou otimismo em relação ao lado fiscal, sugerindo que as expectativas do mercado para o resultado fiscal de 2024 podem ser superadas, com o governo possivelmente entregando um déficit fiscal menor do que as projeções atuais, situado entre 0,7% e 0,8% do PIB.

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