5 dicas para fazer um bom planejamento financeiro familiar

Organização e controle das finanças são hábitos indispensáveis para qualquer pessoa que deseja manter-se longe das dívidas ou do descontrole financeiro no dia a dia.
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PorAndreBona - 21/05/2019
Atualizado em 28/07/2022
4 min de leitura

Organização e controle das finanças são hábitos indispensáveis para qualquer pessoa que deseja manter-se longe das dívidas ou do descontrole financeiro no dia a dia. No Brasil, entretanto, não é incomum encontrar famílias que não sabem sequer dar o primeiro passo em direção ao bom controle do seu próprio dinheiro.

Esta dificuldade acaba resultando em uma total falta de planejamento financeiro familiar – deixando as famílias brasileiras cada vez mais distantes de uma vida financeira equilibrada e de cada um dos seus objetivos financeiros, como a compra de um carro, de uma casa ou daquela viagem dos sonhos. Para se afastar desta realidade, a dica é aprender a administrar as finanças familiares de maneira correta.

Confira no artigo de hoje 5 dicas para fazer um bom planejamento financeiro familiar e comece a se preparar para cuidar melhor das suas finanças e do futuro financeiro da sua família!

1. Conheça seus ganhos e despesas

A primeira dica para fazer um bom planejamento financeiro familiar é conhecer seus ganhos e despesas mensais. Quando falamos em planejamento financeiro familiar, é ainda mais necessário que se conheça todos os custos mensais que fazem parte do âmbito familiar, a fim de identificar para onde o dinheiro ganho pela família está sendo gasto e dar o primeiro passo em direção a um planejamento financeiro familiar eficiente.

Para isso, separe um tempo para identificar seus ganhos e o ganho de todos aqueles que contribuem com a casa e liste todas as despesas – variáveis e fixas – da família. Neste momento, é importante não deixar nada de fora: liste os custos de água, luz, telefone, serviço de streaming, TV por assinatura, escola dos filhos, academia, gastos com mercado, aluguel, condomínio, etc.

Em seguida, verifique a relação entre o que se gasta e o que se ganha. Se o valor gasto mensalmente é maior do que os ganhos mensais da família, é hora de fazer ajustes nas finanças. Se o dinheiro sobra, é o momento de planejar os investimentos e fazer o dinheiro render ao longo do tempo.

2. Engaje a família

Seja em uma situação na qual o dinheiro falta no final do mês ou em casos nos quais há sobra financeira, é fundamental engajar a família no processo e construção de um planejamento financeiro familiar. É importante que todos participem de todo o processo – desde a listagem de custos e ganhos até a formação do planejamento em si.

Mantenha o hábito de reunir todos os integrantes da família para discutir saudavelmente sobre as finanças familiares e compartilhar ideias e pontos de melhoria na relação de cada um em relação ao dinheiro.

Desta forma, todos os integrantes da família começarão a compreender melhor a necessidade de colaborarem com a saúde financeira familiar e somarão forças para controlar e organizar melhor as finanças ao longo dos meses.

3. Estabeleça objetivos

Também com a participação da família, dê início ao processo de estabelecer objetivos familiares de curto, médio e longo prazo. Este passo é simples, mas exige comprometimento e bom senso de cada um dos envolvidos.

Não adianta, por exemplo, definir objetivos intangíveis em um curto espaço de tempo. O ideal é ser realista e estabelecer metas que podem, de fato, ser conquistadas pela família – mesmo que demandem esforço, empenho e comprometimento de cada um para economizar e controlar bem o dinheiro, por exemplo.

Se vocês desejam trocar de carro, estabeleçam um prazo para esta meta; se a ideia é fazer uma viagem em família, vislumbre um prazo viável para que este plano saia do papel. O importante aqui é traçar um caminho a ser seguido e um foco a ser mantido por todos, em busca de alguns objetivos em comum.

4. Pague suas dívidas

Com as despesas e os ganhos devidamente organizados, com o engajamento familiar e a definição de objetivos financeiros, é hora de olhar para as dívidas. Se a família estiver endividada, o primeiro passo para manter um bom planejamento familiar e segui-lo à risca é não ter dívidas.

Por isso, a quarta dica é quitar todas as pendências financeiras que possam existir. Você pode, inclusive, estabelecer este passo como um dos objetivos a serem alcançados no curto ou médio prazo – antes mesmo de quaisquer outras metas financeiras definidas.

Com as contas em dia, ficará muito mais fácil poupar, economizar e juntar dinheiro para transformar cada meta da família em realidade.

5. Crie uma reserva de emergência e invista

Com as finanças organizadas e o planejamento financeiro familiar estabelecido, é hora de começar a investir o dinheiro da família. Neste passo, não deixe de criar uma reserva de emergência – destinada a cobrir a família em casos de emergência ou dificuldades financeiras.

O ideal é que esta reserva cubra, no mínimo, 6 meses de despesas familiares ou que seja equivalente a 6 vezes o ganho mensal de todos os integrantes da família. Assim que construída a reserva – que deve ser mantida em uma aplicação segura e de alta liquidez, é possível começar a investir e acumular dinheiro para alcançar cada objetivo definido no planejamento financeiro familiar.

Nesta etapa, vale a pena buscar conhecimento e estudar as melhores opções de investimento, a fim de alinhar seus investimentos a cada objetivo traçado. Com empenho, estudo, organização e a participação de todos os integrantes da família, ficará muito mais fácil manter as contas em dia, controlar bem o dinheiro e poupar e investir para alcançar todos os objetivos traçados para curto, médio e longo prazo!

E que tal colocar estas dicas em prática e iniciar agora mesmo a construção do seu planejamento financeiro familiar?

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