Número de investidores na bolsa cresce durante pandemia

Mesmo com a pandemia do coronavírus, o número de investidores na Bolsa de Valores cresceu nos últimos meses. Segundo dados da B3, são 2,38 milhões de contas cadastradas em abril. Desse total, 98,8% representam investidores pessoa física, e possuíam um saldo de R$ 285,4 bilhões aplicados.

Se comparamos com o total de investidores que a bolsa tinha no mesmo período do ano passado, vemos um crescimento de 41,8%. Vale dizer que um mesmo CPF pode ser contado mais de uma vez se aquele investidor tiver conta e aplicações por diferentes corretoras. 

Apesar das oscilações no mercado financeiros, muitas pessoas decidiram investir em renda variável, visto ainda a baixa rentabilidade dos ativos de renda fixa. Na última reunião do Copom, em maio, a taxa Selic chegou a 3% a.a. Isso foi um fator para que as pessoas tomassem mais risco em busca de maiores rendimentos. 

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Diante de uma crise, realocar ou não os investimentos?

Nos meses de março e abril, a B3 ganhou registrou 440 mil novos clientes. Abaixo você confere uma tabela com a evolução da participação de homens e mulheres na Bolsa. Se olharmos para os últimos cinco anos o total de investidores saltou de 557.109 para 2.385.290 este ano. 

Perfil dos investidores na bolsa

Quando olhamos o perfil de investidores na bolsa, nos deparamos com o seguinte cenário: total de investidores pessoas físicas, 76,16% são homens e apenas 23,84% mulheres.

São Paulo é o estado com o maior número de investidores na bolsa: são 936 mil pessoas, que representam 49,6% do total. Rio de Janeiro aparece na segunda colocação com 266 mil investidores, seguido por Minas Gerais com 226 mil investidores.

Sabe qual é a média de idade? A maioria de quem investe em ações têm de 26 a 35 anos. Eles são 788 mil,3 mil pessoas e somam R$ 20,8 bilhões aplicados.

É interessante destacar que no número de investidores na bolsa há uma diferença entre os valores aplicados conforme a idade. Os investidores com mais de 66 anos são os que possuem maior capital investido, totalizando R$ 101,9 bilhões.

Quanto em relação ao volume investido, o homem têm aplicado, em média, R$ 123 mil, enquanto que a mulher tem um pouco menos na marca de R$ 109 mil. 

Número de mulheres investidoras ultrapassa os 500 mil

Bem durante a pandemia de Covid-19, o número de mulheres investidoras na bolsa chegou a um marco histórico: em abril o total de mulheres é de 568.628, avanço de 46% em relação ao fim de 2019. 

No mercado financeiro, os homens continuam sendo a grande maioria: equivalem a pouco mais de 75% do total de pessoas físicas. O avanço feminino vem crescendo. No fim de 2019, as mulheres representavam 23,11%, já em abril deste ano, são 23,56%.

Nos últimos meses foram as mulheres entre 26 e 35 anos que mais começaram a investir. É interessante mostrar que mesmo as jovens, na faixa dos 16 aos 25 anos, também colocaram o pé na renda variável.

Além da baixa taxa de juros, algumas possíveis razões para o crescente número de mulheres na bolsa está a popularidade de blogueiras e personalidades no YouTube trazendo experiências pessoais e ensinamentos. 

Quem já não ouviu falar de nomes como Nathalia Arcuri (Me Poupe!), Mirna Borges (Economirna) e Nathi Finanças? O acesso à informação financeira ficou mais fácil e incentivou as mulheres.

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Participação das mulheres na economia e no mercado financeiro

O dinheiro na poupança muitas vezes é o primeiro passo no mundo dos investimentos. Porém, as mulheres estão aprendendo sobre produtos financeiros mais rentáveis, além de caminhar para a independência financeira. 

O Gorila apoia essas iniciativas de levar o conhecimento para os investidores fazerem boas escolhas. Depois, na nossa plataforma tanto homens como mulheres podem acompanhar a rentabilidade da carteira de investimentos de forma descomplicada. 

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