Morning Call: Acordo do teto da dívida americana, dados fiscais e Campos Neto


EUA
Os índices futuros em Nova York sobem na volta do feriado nos Estados Unidos, com os mercados repercutindo o acordo que eleva o teto da dívida dos Estados Unidos. Os investidores agora aguardam a reunião do Comitê de Regras da Câmara dos Representantes para analisar o projeto de lei que suspende o teto da dívida por dois anos, além dos dados da confiança do consumidor, e o bate-papo com o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin.
Europa
As bolsas Europeias têm sinais mistos, e o petróleo afunda mais de 2% após a divulgação do índice de sentimento econômico da zona do euro, que caiu mais do que o esperado em maio, a 96,5 pontos. Na Turquia, a lira renovou mínimas históricas ante o dólar, ampliando perdas que vem acumulando desde que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, garantiu sua reeleição no fim de semana.
Brasil
O bom humor em Nova York deve beneficiar a Bolsa brasileira, mas as perdas firmes do petróleo podem pesar nas ações da Petrobras, limitando ganhos do Ibovespa. O mercado de juros pode reagir aos comentários de Campos Neto, em parte mais suaves ao falar sobre a melhora das expectativas de inflação de longo prazo. Ao mesmo tempo, o presidente do BC disse ontem que a desancoragem das expectativas de inflação é reflexo tanto da expectativa do mercado de elevação da meta de inflação quanto das incertezas relacionadas à gestão das contas públicas, agora reduzidas com o novo marco fiscal. O mercado local também acompanha o IGP-M de maio, o resultado primário do governo central em abril e a reunião do presidente Lula com chefes de estado da América Latina, em Brasília.
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