Morning call: Futuros apresentam leve recuo, em movimento de ajuste ante a forte alta de ontem

Após a sessão de ontem recheada de pronunciamentos dos dirigentes do Fed, a agenda de indicadores encontra-se esvaziada.
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Por Felipe Lima - 23/02/2024
2 min de leitura

Exterior

Sob a perspectiva internacional, a agenda de indicadores encontra-se esvaziada, sem grandes catalisadores na sessão. Dessa forma, os investidores devem repercutir as falas dos dirigentes do Fed da sessão de ontem.

Ontem, o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, expressou a possibilidade de iniciar cortes nas taxas de juros mais tarde no ano, ressaltando a importância de analisar todos os dados e evidências que apontem para a normalização da política monetária. Em relação ao mercado de trabalho, ele destacou o equilíbrio entre uma inflação mais baixa e o desemprego. Por sua vez, o presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker, indicou a proximidade de cortes nas taxas, mas permanece incerto quanto ao timing, enfatizando que a desinflação já começou. Lisa Cook, membro do Board do Federal Reserve, manifestou a necessidade de mais confiança antes de apoiar a redução dos juros, embora perceba um melhor equilíbrio nos riscos. Finalmente, Christopher Waller, um dos dirigentes mais influentes, adotou um tom mais rígido, indicando que o CPI de janeiro confirmou sua visão de esperar mais tempo para normalizar a política monetária. Ele expressou preocupações sobre o mercado de trabalho estagnado e vê riscos predominantemente altistas para a inflação, sinalizando que esperar mais alguns meses antes de iniciar a normalização não terá grandes impactos na economia, desde que haja mais progresso nos preços e compreensão sobre o processo de desinflação.

Brasil

A agenda de indicadores encontra-se esvaziada na sessão, com os investidores atentos ao cenário político.

No âmbito político, o ministro Fernando Haddad da Fazenda anunciou que o Executivo planeja enviar, em regime de urgência, um projeto de lei para conduzir as negociações sobre a reoneração da folha de pagamentos. Ele esclareceu que a parte referente à desoneração da folha será exclusivamente abordada no projeto de lei, sendo retirada da Medida Provisória. Após um acordo com o Congresso para cumprir um cronograma de pagamento das emendas parlamentares, o governo divulgou um cronograma de desembolsos mensais para as verbas discricionárias de cada ministério, inclusive as indicadas pelos congressistas, através de uma edição extra do “Diário Oficial da União”. O decreto autoriza os ministérios a pagar até R$ 16,8 bilhões em emendas individuais e de bancada, e R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão até junho, incluindo restos a pagar. Após esse período, a União fica proibida de realizar transferências voluntárias para Estados e municípios até o fim das eleições municipais.

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