
Mercados Globais: Bolsas europeias e futuros dos índices americanos operam com leve alta, refletindo a notícia que a vacina chinesa Coronavac é segura e oferece resposta imune dentro de 28 dias em 97% dos casos. Também há expectativa de apoio do Fed à economia, por meio da aquisição de Tresuries, diante da falta de acordo político no pacote fiscal. A União Europeia também negocia a aprovação do orçamento do bloco e medidas de recuperação do coronavírus, mas que vem sendo bloqueadas pela Polônia e Hungria. Por fim, o avanço da segunda onda da pandemia preocupa, mas a inflação ao consumidor da zona do euro distante da meta do BCE reforça a percepção de manutenção de política monetária acomodatícia.
Política: Lideranças costuram a PEC emergencial, que trará medidas de contenção de gastos do governo federal. Líderes do Senado fecharam um acordo para votar um pacote de projetos econômicos ainda nesta semana.
Bolsa: O segundo apagão total no Amapá ocorrido ontem à noite deve ser mal recebido pelos investidores, pois sustenta a desconfiança na privatização das empresas elétricas. As ações de saúde podem ficar vulneráveis à piora da pandemia em algumas regiões do país. Por outro lado Petrobrás deve se beneficiar da alta do petróleo internacional (agora +1%).
Ibovespa: Ontem o índice finalizou aos 107.248 pontos (+0,77%), no maior patamar desde 21 de fevereiro.
Ações: Destaques positivos foram as gigantes VALE (+3,2%) e PETR (+1,7%). Na ponta do índice CVCB liderou as altas (+9,2%) e MRVE as quedas (-3,6%).
Juros: A curva de juros teve queda generalizada na última sessão. Hoje a atenção é Campos Neto em evento do Itaú BBA e o IGP-M de novembro.
Câmbio: Ontem o real teve a maior valorização internacional, levando o dólar a cair ao menor nível em dois meses (R$5,3305). A perspectiva de injeção de liquidez pelo Banco Central, de novos fluxos cambiais e tendência de queda do dólar no exterior, deve apoiar a nossa moeda.
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