MORNING CALL – 08/12/20
Mercados Globais: Mercados no exterior operam com cautela diante da ampliação de restrições na Califórnia e outros países, como Alemanha, para tentar conter o avanço da covid-19, o desconforto com a falta de acordo pós Brexit e no pacote de estímulo americano.
Bolsa: O investidor local deve se ajustar à cautela externa e ficar atento a Paulo Guedes em meio às dúvidas fiscais.
Política: Ontem Guedes prometeu que a equipe econômica e o presidente Bolsonaro são contra qualquer proposta que trate da flexibilização do teto de gastos, mesmo que de forma temporária. Após os ruídos de uma minuta do relatório da PEC emergencial, que flexibilizava a regra fiscal, o relator da proposta, senador Marcio Bittar, enviou uma versão do texto sem o furo no teto.
Ibovespa: Ibovespa chegou a subir 0,69% aos 114.531, mas devido ao ruído político, caiu 0,14% finalizando aos 113.590 pontos. Giro financeiro somou R$ 33,5 bilhões.
Ações: Destaques de ontem foram BTOW +7,7% e bancos (ITUB +0,6%, BBAS +1.4% e BBDC +0,7%) enquanto nas perdas estavam CSN -5,9% e Petrobrás (-1,9%).
Juros: O temor de pedaladas fiscais adicionou prêmio de risco na curva de juros na última sessão. Atenção hoje para o IPCA de novembro, principalmente se a inflação acumulada em 12 meses superar a meta do ano (4%), realimentando o debate sobre inflação sem crescimento econômico. Além disso, hoje começa a reunião do Copom, cuja decisão sobre a Selic sairá na amanhã depois do fechamento.
Câmbio: Ontem o pregão foi extremamente volátil para o dólar, desta vez devido ao noticiário local. Ao final a moeda terminou o pregão estendido com 1,4% de queda, cotada a R$5,0832.
Vacinas: Sob pressão, o Ministério da Saúde informou que avançou em negociações de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech. Hoje o Reino Unido começou a vacinação da sua população.
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