Melhores ações fevereiro 2021
No decorrer de fevereiro, o Ibovespa registrou queda de 4,37%, fechando em 110.035 pontos, porém algumas ações alcançaram valorização expressivas. O Gorila levantou quais foram as melhores ações de fevereiro de 2021, além do motivo para esse desempenho.
Acompanhe as maiores altas e baixas de fevereiro.
5 maiores altas de fevereiro no Ibovespa
[table “7544” not found /]1 – Embraer (EMBR3)
A maior alta do Ibovespa foi da Embraer (EMBR3), com uma valorização de 39,14% por conta da expectativa de que o Grupo Lufthansa renove sua frota de jatos regionais com aviões da empresa.
Além disso, no dia 23 de fevereiro, a Embraer informou que a KLM Cityhopper, subsidiária regional da KLM Royal Dutch Airlines, recebeu seu primeiro jato E195-E2, projetado especificamente para reduzir emissões de carbono e poluição sonora.
2 – Braskem (BRKM5)
Também em clima de expectativa, a Braskem acumulou alta de 29,07%, diante da perspectiva de fechar um acordo com o governo mexicano para o fornecimento de gás para o complexo Etileno XXI.
A concretização aconteceu no dia 1º de março, quando o braço da empresa Braskem Idesa (BI) assinou com a Pemex um acordo de transporte de gás na região por um prazo de 15 anos.
3 – Usiminas (USIM5)
Os resultados positivos no 4T20 com melhores preços e volume levaram a receita a número recorde. Em relação à receita líquida, a companhia atingiu R$ 5,47 bilhões, alta de 41% na base anual. Além disso, o papel, assim como de outras siderúrgicas, subiu por causa do aumento do preço dos aços longos no mês, ficando dessa forma entre as melhores ações de fevereiro de 2021.
4 – Eletrobras (ELET6)
Após figurar na maior baixa do Ibovespa em janeiro (-22,32%), a ação da Eletrobras (ELET6) tomou fôlego após a notícia da Medida Provisória (MP) 1.031/2021, que possibilitaria a privatização da elétrica.
5 – PetroRio (PRIO3)
A PetroRio (PRIO3), empresa produtora de petróleo e gás, foi o quinto destaque positivo do Ibovespa, tendo uma valorização de 18,61%. No início do mês passado, a Petrobras vendeu os 30% restantes da participação do Campo de Frade, no terreno que fica localizado na Bacia de Campos, litoral norte do estado do Rio de Janeiro, para a PetroRio.
5 maiores baixas de fevereiro no Ibovespa
[table “7545” not found /]1 – Via Varejo (VVAR3)
Em meio a dados ruins do varejo, as ações VVAR3 lideram a queda do Ibov de fevereiro (-19,20%). Os balanços referentes ao quarto trimestre de 2020 ainda estão sendo divulgados, porém, de acordo com relatório de previsão da Eleven, a Via Varejo terá um impacto negativo na margem bruta e Ebitda. O motivo está relacionado ao crescimento do e-commerce e o aumento de despesas de manuseio e frete.
2 – Petrobras (PETR3)
Ao longo do mês, a depreciação do papel PETR3 aconteceu tão somente pelo anúncio da troca de comando da Petrobras. No dia 22 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, como novo presidente da Petrobras, substituindo Roberto Castello Branco.
3 – Cogna (COGN3)
Apesar da Cogna (COGN3) ter confirmado um acordo com a Eleva Educação para a troca de ativos editoriais e de ensino básico, notícia bem vista pelo mercado, a variação da empresa na B3 foi negativa, acumulando queda de 17,26%. Além disso, a Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 1,7 bilhão nos primeiros nove meses de 2020, ante lucro de R$ 410 milhões no exercício anterior.
4 – SulAmérica (SULA11)
No quarto trimestre de 2020, a SulAmérica (SULA11) viu seu lucro despencar 90% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as receitas operacionais cresceram 6,6% no trimestre, totalizando R$ 5,3 bilhões, impulsionadas pelos segmentos de saúde e odonto, previdência e pela retomada de crescimento de receitas de vida e acidentes pessoais.
Vale dizer que o Procon-SP notificou a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) e as operadoras de planos de saúde Qualicorp (QUAL3) e SulAmérica (SULA11) para que apresentassem esclarecimentos quanto aos reajustes relatados por consumidores.
5 – Petrobras (PETR4)
Da mesma forma que as ações ordinárias, os papéis PETR4 foram impactados pelo anúncio da nomeação de um militar para ocupar a presidência da empresa, mesmo o presidente Jair Bolsonaro tendo garantido que não iria intervir na companhia.
Contexto de fevereiro
Durante fevereiro, o principal índice da B3 foi pressionado pelo temor do mercado em relação a uma eventual interferência governamental nas estatais e pela possível volta do auxílio emergencial sem redução de gastos.
Conforme comentamos, o presidente Jair Bolsonaro demitiu Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras mesmo tendo garantido que não iria intervir na companhia.
A ação não foi bem vista no mercado e os investidores temem que outras estatais passem por processos semelhantes, como o Banco do Brasil, conforme boatos de que o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, seria demitido após anunciar o fechamento de agências e demissões que não teriam sido informadas a Bolsonaro.
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