Fechamento de mercado: Ibovespa fecha em queda, na contramão dos pares internacionais

O principal índice da bolsa brasileira destoou dos principais pares internacionais, encerrando a sessão em queda pressionado pelos grandes bancos e Petrobras.
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PorFelipe Lima - 29/02/2024
2 min de leitura

Sob a perspectiva internacional, os principais índices encerraram em alta nos Estados Unidos, em meio à divulgação dos dadosque abrangem inflação, renda, consumo e desemprego. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq registraram ganhos de 0,12%, 0,52% e 0,90%, respectivamente. A atenção dos concentrou-se na desaceleração anual da taxa do PCE, resultando em uma satisfação generalizada por não terem sido surpreendidos por pressões inflacionárias. Esta dinâmica impulsionou ganhos nas bolsas de valores em Nova York durante o dia, ao passo que os retornos dos Treasuries continuam sua trajetória descendente. Em relação às moedas, o dólar registrou ligeira alta em relação ao real, registrando um avanço de 0,01% e alcançando R$4,9717, encerrando fevereiro com ganhos de 0,67%.

No cenário doméstico, o Ibovespa registrou queda de 0,87%, atingindo os 129.020 pontos, encerrando fevereiro com alta de %. O desempenho do índice destoou da tendência de alta observada na maioria dos índices das bolsas americanas. Internacionalmente, os investidores monitoram a avaliação do PCE de janeiro, cujos resultados, dentro das expectativas, proporcionam um ambiente mais tranquilo. A visão geral aponta para a possibilidade de o Fed, o banco central dos Estados Unidos, começar a reduzir as taxas a partir de junho, embora as incertezas persistam. Diante da incerteza sobre a política monetária dos EUA e os recentes tumultos políticos, as ações de grandes bancos e da Petrobras fecharam em queda, apesar do leve aumento nos preços do petróleo no cenário internacional.

No mercado futuro, observou-se o fechamento da curva de juros local, após a divulgação do PCE nos Estados Unidos, em linha com as expectativas. Esse movimento acontece simultaneamente à redução nos retornos dos Treasuries, resultando em taxas que começam a tarde próximo da estabilidade, com uma inclinação de leve queda nas partes mais longas da curva. A realização de leilões de LTN e NTN-F, caracterizados por lotes menores e menor risco (DV01), contribui adicionalmente para aliviar a pressão sobre a curva de juros, como apontado por um operador. Além disso, o mercado digeriu à taxa de desemprego da PNAD Contínua, a qual reportou desemprego abaixo das expectativas, mas não exerceu uma influência significativa nas taxas, que iniciaram o dia com uma trajetória ascendente.

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