Fechamento de mercado: Bolsas avançam e dólar perde força na sessão


Em Wall Street, os principais índices encerraram a sessão em alta, em meio aos discursos de autoridades do Federal Reserve, à espera do PCE e da segunda leitura do PIB para o terceiro trimestre de 2023, indicadores que devem ser determinantes para os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos. Mais cedo, enquanto Michelle Bowman sugeriu que em sua visão seria necessário aperto adicional dos juros, o diretor Christopher Waller afirmou estar mais confiante quanto a trajetória da inflação, acreditando que os juros se encontram em patamar suficientemente restritivos. Com isso, o Nasdaq, o S&P 500 e o Dow Jones avançaram 0,29%, 0,10% e 0,24% respectivamente, enquanto os Treasuries de dois e dez anos recuaram 15,0 bps e 5,6 bps respectivamente.
No cenário local, o Ibovespa finalizou o dia em alta de 0,64% aos 126.538 pontos, na esteira dos principais índices de Nova York, sustentado pela alta de Petrobras e Vale, as quais repercutiram o bom desempenho das commodities no mercado internacional. Além disso, mais cedo o mercado monitou a divulgação do IPCA-15 de novembro, o qual segundo os analistas, apesar da alta do headline, apresentou composição benigna, com o núcleo de serviços subjacentes recuando. Ademais, o Caged de outubro e o resultado primário do Governo Central também foram repercutidos na sessão.
No mercado futuro, os contratos de juros encerram a terça-feira sem direção definida, com a parte curta e intermediária da curva avançando, enquanto os vértices longos recuaram, em movimento de repercussão aos comunicados dos dirigentes do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro, com a diretora Fernanda Guardado afirmando que o ritmo de redução da Selic é confortável e que possível aumento da magnitude dos cortes estaria a depender de dados.
No câmbio, o dólar perdeu força na sessão, com o DXY encerrando em queda de 0,44% aos 102,745 pontos, em meio à melhora do sentimento impulsionada pelo recuo dos Treasuries, após discursos de dirigentes do Fed. Em relação ao real, a divisa norte-americana desvalorizou-se 0,51%, negociada a R$4,8721, com a moeda brasileira sustentada pela performance positiva das commodities no mercado internacional.