Fechamento de mercado: Ibovespa sustenta alta, enquanto dólar e juros fecham em queda

O Ibovespa encerrou a sessão em forte alta, apesar da falta de referência dos principais índices internacionais. Por outro lado, os juros e o dólar encerraram em queda.
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PorFelipe Lima - 27/02/2024
2 min de leitura

Nos Estados Unidos, os principais índices encerraram sem direção definida, mesmo após o otimismo expresso pela secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, em relação à economia do país, onde ela descarta a possibilidade de uma recessão. Além disso, a diretora do Fed, Michelle Bowman reiterou hoje à tarde a queda gradual da inflação e também acrescentou os riscos de se cortar os juros cedos demais. Nesse contexto, o Nasdaq e o S&P 500 avançaram 0,37% e 0,17% respectivamente, enquanto o Dow Jones recuou 0,25%.

No cenário doméstico, o Ibovespa registrou um avanço de 1,61%, atingindo os 131.689 pontos, impulsionado pela valorização do minério de ferro e pelos resultados do IPCA-15 de fevereiro, considerado uma prévia da inflação, que apresentou uma aceleração abaixo da mediana das projeções de mercado. Além do desempenho positivo nas ações da Vale e de outros ativos do setor metálico, o movimento é liderado principalmente pelos papéis de grandes bancos. Paralelamente, a diminuição nos juros futuros favorece alguns ativos mais suscetíveis à política monetária.

No mercado futuro, os juros fecharam na sessão de quinta-feira, movimento este impulsionado pela perda de força do dólar durante a sessão, enquanto os vértices apontam para uma trajetória de queda, influenciados pelo IPCA-15, que superou as expectativas do mercado. Embora essa “prévia da inflação” tenha mostrado uma aceleração abaixo da mediana das projeções, a perspectiva de um corte de 50 pontos-base na Selic neste mês permanece inalterada; no entanto, houve uma ligeira redução nas projeções para a Selic terminal.

Quanto ao dólar, a divisa norte-americana perdeu terreno ante o real, com uma queda de 0,98% em relação ao real, atingindo R$4,9334. Esse movimento foi motivado por uma variedade de fatores, incluindo dados econômicos divergentes nos Estados Unidos, a diminuição das taxas dos Treasuries durante a manhã, o aumento nos preços de commodities e o desempenho abaixo das expectativas do IPCA-15 de fevereiro. Durante esse período, o fluxo comercial apresentou uma tendência levemente positiva, sem grandes volumes, e há sinais de entrada de investidores estrangeiros no mercado local, buscando oportunidades na Bolsa, que demonstrou uma tendência ascendente ao longo da manhã.

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