Fechamento de mercado: Treasuries avançam, resultando na abertura dos juros locais

Com a agenda macroeconômica esvaziada, os investidores optaram pela realização de lucros no mercado internacional, ao passo que aguardam indicadores importantes ao longo da semana. Apesar disso, o Ibovespa avançou em linha ao movimento do petróleo.
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PorFelipe Lima - 26/02/2024
2 min de leitura

Nos Estados Unidos, com a agenda macroeconômica sem eventos significativos, resulta em uma falta de dinamismo nos mercados internacionais hoje. Os rendimentos dos Treasuries apresentaram inclinação positiva ao longo da curva, acentuada após o leilão de títulos de dois anos durante à tarde. Em Nova York, as bolsas finalizaram o dia sem uma direção clara após um forte rali na semana anterior, o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq recuaram 0,38%, 0,16% e 0,13% respectivamente.

No cenário doméstico, o Ibovespa sustentou a alta, avançando 0,15% aos 129.609 pontos, antes da divulgação de uma série de indicadores relevantes tanto no Brasil quanto no exterior ao longo desta semana. O índice está atualmente operando em uma faixa de estabilidade, impulsionado pelo movimento ascendente da Petrobras (+1,89%), que seguiu o desempenho positivo da commodity no mercado internacional. Diante desse panorama, os investidores estão se preparando para examinar diversos dados que podem impactar as decisões de política monetária nos próximos dias.

No mercado futuro, verificou-se a abertura da curva de juros na sessão, em paralelo aos rendimentos dos Treasuries, com um aumento de até 8,0 bps. Contudo, a escassez de eventos na agenda implicou na redução na liquidez das negociações, levando os investidores a adotarem uma atitude de expectativa em antecipação à divulgação do IPCA-15 de fevereiro, agendado para amanhã. Durante esta semana, também estão previstas divulgações de grande relevância, abrangendo o PIB do Brasil, o PIB dos Estados Unidos e o índice de preços PCE, este último sendo a preferência do Fed.

No mercado de câmbio, o dólar encerrou em queda de 0,23% em relação ao real, sendo negociado a R$4,9821. Esse movimento alinhou-se à desvalorização da moeda americana em relação aos seus pares (DXY -0,15%) e algumas divisas emergentes ligadas a commodities. Os investidores realizaram lucros de maneira moderada no mercado cambial, em meio à agenda com poucos eventos e uma liquidez restrita. Apesar disso, a redução de mais de 3% no preço do minério de ferro na China hoje ajudou a conter a queda do dólar. Adicionalmente, especulações sobre um possível movimento de saída de capitais do país podem ter contribuído para um aumento pontual no meio da manhã.

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