Fechamento de Mercado: Ibovespa vira para a queda com NY


O impasse para a elevação do teto da dívida americana intensificou a aversão ao risco no exterior, aprofundando as perdas em Wall Street. Neste cenário, o Ibovespa devolveu os ganhos e fechou em queda de 0,26%, aos 109.928 pontos.
As ações da Petrobras foram destaque entre as maiores altas, impulsionadas pelos contratos futuros de petróleo no exterior e pela surpresa dos investidores com a reação de Lula defendendo a exploração petrolífera na Foz do Amazonas, barrada pelo Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva.
O setor metálico, por sua vez, fechou majoritariamente em queda (VALE3 -2,26%; CSNA3 -2,16%; USIM5 -4,46%; GGBR4 -0,20%), após a terceira baixa seguida das bolsas asiáticas. A exceção ficou com a Metalúrgica Gerdau (+0,35%).
Já as ações ligadas à celulose chegaram a ter destaque entre as altas, após o anúncio da Suzano de reajuste nos preços da commodity para compradores asiáticos. No entanto, os papéis perderam força ao longo do dia, com Klabin fechando no negativo (KLBN11 -0,59%).
Na renda fixa, os juros futuros terminaram o dia em queda ao longo de toda a curva, em meio às expectativas de que a aprovação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados ocorra ainda hoje. O movimento também acompanhou a perda de força dos Treasuries americanos, em meio ao mau humor em Nova York.
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