Fechamento de mercado: S&P 500 renova máxima histórica com NVIDIA; Nasdaq avança 3,00%

Apesar da desaceleração da alta do Ibovespa no início da tarde, o índice manteve o patamar dos 130 mil pontos, impulsionado pela forte alta dos pares internacionais.
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PorFelipe Lima - 22/02/2024
2 min de leitura

No âmbito internacional, os principais indicadores dos Estados Unidos registraram uma significativa valorização na sessão, impulsionados pelo desempenho excepcional da Nvidia no último trimestre, surpreendendo o cenário econômico com resultados superiores às expectativas e projeções otimistas. Isso reavivou o entusiasmo em relação ao potencial do mercado de semicondutores voltado para a inteligência artificial, impactando positivamente não só o apetite ao risco em Wall Street, mas sim em escala global, influenciando diversas empresas do setor. Consequentemente, o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones ravançaram de 2,11%, 2,96% e 1,18%, respectivamente.

Na cena local, o Ibovespa finalizou a quinta-feira em leve alta, avançando 0,16% aos 130.240 pontos, arrefecendo os ganhos no início da tarde, em reflexo a uma reviravolta desfavorável nas ações da Petrobras. Diante deste quadro, o índice ao menos, manteve a marca dos 130 mil pontos, impulsionado pela valorização notável dos principais ativos de Nova York. O movimento alinhou-se ao desempenho recorde da Nvidia no quarto trimestre, acompanhado por projeções otimistas. As ações da gigante americana de semicondutores registram um aumento expressivo acima de 16%, exercendo uma influência robusta no setor em Nova York.

No mercado futuro, os contratos de juros encerraram em alta, mostrando uma correlação mais acentuada com o comportamento do dólar, mesmo diante da estabilidade dos rendimentos dos Treasuries no final da manhã. Essa dinâmica sugere um possível ajuste após três dias consecutivos de declínio, especialmente nos prazos médios e longos, sendo influenciada, em parte, por um leilão de LTN e NTN-F com volumes e riscos (DV01) mais elevados para o mercado. Adicionalmente, a reação dos investidores à arrecadação de impostos, que ultrapassou as expectativas, está gerando preocupações quanto ao alcance da meta de primário zero em 2024.

No mercado cambial, o dólar à vista registrou alta na sessão, com um avanço de 0,30%, sendo cotado a R$4,9530. A volatilidade continuou dentro de margens estreitas, enquanto o volume de transações mostra uma ligeira melhora em comparação com o dia anterior. A dinâmica no mercado de câmbio ainda reflete a instabilidade nos rendimentos dos Treasuries e no valor do dólar norte-americano em escala global (DXY -0,04%), particularmente em um dia de desempenho robusto nas bolsas globais, com destaque para Nova York.

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