Fechamento de mercado: Ibovespa avança; dólar recua pela 4ª sessão consecutiva
Nos Estados Unidos, as principais bolsas finalizaram a sessão em queda, à medida que o mercado avaliou os futuros movimentos do Federal Reserve e se prepara para a divulgação da ata da última reunião monetária agendada para amanhã. Dessa forma, as taxas dos Treasuries apresentaram viés de queda, com a T-note de 2 anos renovando seus patamares mínimos. O Nasdaq e o S&P 500 recuaram 0,92% e 0,60% respectivamente, pressionados pelo recuo das big techs, enquanto o Dow Jones registrou queda de 0,17%.
Na cena local, o Ibovespa fechou em alta de 0,62% aos 129.836 pontos, destoando dos principais pares internacionais, os quais registram queda nos Estados Unidos, à espera da ata referente ao último encontro do FOMC que será divulgada amanhã. Por aqui, com a agenda de indicadores esvaziada, o Ibovespa foi impulsionado pelo setor financeiro, especialmente os ativos dos grandes bancos, após recomendação de compra de algumas ações, além do recuo dos Treasuries no cenário internacional, o qual favoreceu o viés de alta apresentado pelo índice.
No mercado futuro, os contratos de juros encerraram a sessão com viés de queda, dado que a redução do dólar e dos rendimentos das T-notes proporcionou um certo alívio à curva de juros nesta terça-feira, resultando em uma diminuição de até 5 pontos-base nas taxas. Entretanto, a liquidez do mercado está comprometida pela ausência de catalisadores para as transações, enquanto os investidores aguardam a publicação da ata da última reunião de política monetária do Fed, prevista para amanhã, a qual pode oferecer uma orientação mais clara sobre as expectativas para o início dos cortes dos Fed Funds, atualmente previstos para junho. Além disso, o mercado permaneceu atento ao cenário político, com a retomada da agenda política após o feriado de carnaval.
No câmbio, o dólar à vista finalizou o dia em queda pelo quarto dia consecutivo nesta terça-feira, apresentando uma redução de 0,61% e sendo cotado a R$4,9316, apresentando melhoria no volume de transações em comparação com as sessões anteriores pós-Carnaval. Em um contexto com ausência de indicadores significativos tanto a nível nacional quanto internacional, a adaptação na taxa de câmbio segue a tendência global de desvalorização do dólar em relação às principais moedas, incluindo várias emergentes e ligadas a commodities. Esse movimento foi influenciado pelo inesperado corte de 0,25 pontos-base nas taxas de referência de cinco anos na China, as quais atingiram 3,95%, superando as expectativas do mercado.
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