Fechamento de Mercado: Ibovespa fecha aos 114 mil pontos
O principal índice do mercado brasileiro encerrou a sessão desta quarta-feira próximo às mínimas da sessão, em queda de 1,60%, novamente abalado pela piora do humor no exterior. A escalada dos riscos geopolíticos segue um fator de preocupação aos investidores globais, que também se atentam à abertura da curva de juros norte-americana.
O desempenho do Ibovespa, que fechou aos 114 mil pontos, foi puxado pela derrocada dos papéis do setor metálico (VALE3 -3,66% & GGBR4 -3,31%) e financeiro (ITUB4 -2,27% & BBDC4 -1,10%).
Na outra ponta, novamente limitaram as perdas do índice os papéis da Petrobras (PETR3 +2,71% & PETR4 +2,39%), acompanhando a valorização do petróleo no exterior, em meio à escalada das tensões no Oriente Médio e sinais de recuperação da demanda chinesa.
Os papéis da Magazine Luiza (MGLU3 +2,37%) também avançaram na sessão, após o IBGE divulgar dados melhores que o esperado para as vendas no varejo de agosto.
Na renda fixa, os juros futuros seguiram trajetória de alta, em linha com a escalada dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após dirigentes do Fed afirmarem que a política monetária do país deve permanecer em território restritivo por tempo suficientemente prolongado. O movimento também favoreceu o dólar, que avançou 0,38% contra o real, a R$ 5,0545.
Lá fora, os índices de Nova York fecharam o pregão em território negativo, ainda cautelosos com a aceleração dos juros dos Treasuries e com a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel. Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,98%, o S&P 500 recuou 1,34% e o Nasdaq despencou 1,62%.
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