Fechamento de mercado: Principais índices recuam, dólar sobe pelo 3º dia consecutivo

O Ibovespa finaliza a sessão em queda, impulsionado pela aversão ao risco apresentada no cenário internacional, após dados robustos da economia dos EUA.
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PorFelipe Lima - 17/01/2024
2 min de leitura

Sob a perspectiva internacional, os principais índices finalizaram a quarta-feira no campo negativo, diante das mais recentes indicações da solidez da economia norte-americana, impulsionada pelo surpreendente crescimento nas vendas do varejo, os mercados estão revendo suas projeções em relação a potenciais cortes nas taxas de juros, possivelmente já no próximo mês de março, com as opções da CME recuando à 55% para a probabilidade do início dos cortes daqui há dois meses. Com isso, o Nasdaq, o Dow Jones e o S&P 500 recuaram 0,59%, 0,25% e 0,56% respectivamente.

No cenário doméstico, o Ibovespa encerrou a sessão em queda, recuando 0,60% aos 128.523 pontos, impulsionado pelo sentimento de maior aversão ao risco disseminado no cenário internacional, ao passo que a possibilidade de adiamento por parte do Federal Reserve para dar início a um ciclo de diminuição das taxas de juros, somada aos sinais de desaceleração da economia chinesa em 2024, está gerando pressão nos mercados, apesar do crescimento do PIB chinês que superou as metas no ano passado.

No mercado futuro, os contratos de juros finalizaram o dia em próximos à estabilidade, apresentando viés de queda ao longo da curva, em movimento de ajuste ante a forte alta verificada na sessão de ontem. O movimento apresentado pela curva local, foi distinto ao verificado pela curva dos Treasuries nos Estados Unidos, ao passo que os investidores alteraram a precificação para o início do ciclo de corte de juros por lá.

No câmbio, o dólar à vista finalizou a quarta-feira em alta de 0,07%, negociado a R$4,9304, impulsionada pelo maior sentimento de aversão ao risco apresentado no mercado internacional, após dados fortes do varejo reforçarem a robustez da economia, indicando menos espaço para o início do ciclo de cortes do Federal Reserve em março.

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