Fechamento de mercado: Ibovespa mantém os 120 mil pontos; juros e dólar recuam

Em Nova York, os principais índices acionários finalizaram o dia em alta, em linha ao desempenho controlado dos Treasuries, o qual favoreceu os ativos ligados à tecnologia, além dos investidores repercutirem às comunicações de dirigentes do Fomc, como Raphael Bostic, que informou não crer ser necessário alta adicional de juros para trazer inflação à meta. Além disso, o mercado ajusta posições à espera da bateria de dados de atividade que serão divulgados na próxima semana. Dessa forma, o Nasdaq, o S&P 500 e o Dow Jones avançaram 2,05%, 1,56% e 1,15% respectivamente.
No âmbito doméstico, o Ibovespa encerrou a sessão em alta de 1,29% nesta sexta-feira, aos 120.568 pontos, com os investidores repercutindo à divulgação do IPCA durante a manhã, o qual sinalizou desaceleração ante à última leitura, surpreendendo positivamente às expectativas dos analistas. Além disso, a reafirmação do ministro Fernando Haddad quanto ao compromisso com a meta fiscal e o boa performance das commodites no mercado internacional, impulsionaram o índice.
No mercado futuro, os contratos de juros encerraram o dia em queda, na esteira da surpresa com o IPCA de outubro e a composição benigna do número, o que favoreceu a trajetória da curva local, devido à tranquilidade e o suporte transmitido pelo índice, possibilitando o Banco Central a continuar o ritmo de cortes. Por outro lado, os Treasuries norte-americanos apresentaram movimento mais comedido, com o dois anos abrindo 3,2 bps e o dez anos encerrando estável.
No câmbio, o dólar desvalorizou-se 0,51% ante o real, negociado a R$4,9145, com a moeda norte-americana acompanhando sendo prejudicada pela alta das commodities e o recuo dos Treasuries de longo prazo, os quais, somados à entrada de fluxo estrangeiro no Brasil, favoreceram a divisa brasileira.