A importância da educação financeira para o seu dia a dia

Já parou para pensar em qual é o sentido do dinheiro e a importância da educação financeira? Todos os dias a história se repete! Acordar cedo, ir trabalhar, passar grande parte do seu dia no trabalho não é mesmo? Na verdade, a maior parte do seu dia!
Seja você empregado de uma empresa, autônomo ou empresário – que toca um grande ou um pequeno negócio: o objetivo maior destas tarefas diárias é, quase sempre, obter bom retorno financeiro, sendo recompensado por esse esforço, pelas horas de trabalho.
E nessa rotina, o cuidado e planejamento com o ressarcimento financeiro que recebemos não ocupa lugar de destaque que deveria. É um fato muito curioso! Colocamos muita energia para alcançar um retorno financeiro, mas não empenhamos a mesma energia em aprender sobre o que fazer com o dinheiro.
É neste contexto que se deve dar a devida atenção à importância da educação financeira para o seu dia a dia.
A rotina de todos os dias
Os dias passam, os gastos aparecem, e a vida financeira se resume a uma rotina baseada em: “qual é o saldo que tenho” e “que contas tenho a pagar agora”. O trabalho acaba se resumindo, muitas vezes, em uma forma de conseguir remuneração para pagar o que se deve.
Claro que trabalhar não é só exercer uma atividade remunerada para pagar as contas: as relações interpessoais são aprimoradas, o senso de utilidade que é necessário ao ser humano é suprido ao realizá-lo. Mas, com certeza, o retorno financeiro que o trabalho nos proporciona é fator primordial para exercê-lo – sendo, inclusive, fator decisório para encararmos mudanças e nos lançarmos a novos desafios.
E será que faz mesmo sentido trabalhar apenas para pagar as contas do mês?
Há pessoas que simplesmente não sabem cuidar do dinheiro e mantê-lo organizado em meio à rotina do dia a dia. Muitas pessoas não têm conhecimento nem dos tipos de investimentos disponíveis!
O resultado disso é o descontrole financeiro e a sensação de jamais estar saindo do lugar quando o assunto é dinheiro. E você, deseja continuar nesse padrão?
Se a resposta é não, saiba que é possível alterar essa realidade. Com pequenos esforços, podemos nos tornar protagonistas da nossa realidade financeira e deixar de vivermos somente as consequências de decisões ruins que tomamos com nosso dinheiro. Tudo graças à importância da educação financeira.
Os sentimentos e seu dinheiro: um capítulo à parte
Quando falamos sobre gastos e padrão de vida, temos que levar em consideração que vivemos uma sociedade do consumo. Somos bombardeados todos os dias por propagandas, posts nas redes sociais com produtos maravilhosos – que nos fazem querer tudo que vem junto com eles, desde utilidade até status.
E é justamente por isso que temos que dar especial atenção ao fator emocional no que diz respeito aos gastos! Precisamos tomar as rédeas de nossa vida financeira e ter sempre um objetivo maior em mente, pois lidar com as emoções que uma compra proporciona não é simples.
Cuidar da sua atitude ao gastar significa desde ter consciência do que é realmente necessário adquirir até, em situações mais extremas, tratamentos psicológicos, em casos de compulsão por gastos.
Verifique aonde você se encaixa nesse cenário e dê especial atenção a esse ponto, pois você poderá saber toda a teoria, mas se não controlar seus impulsos e desejos, não conseguirá aplicar o que sabe para obter vantagens em seu orçamento e vida financeira. Pratique, antes de tudo, um consumo consciente.
E a educação financeira?
Muito se fala que a Educação Financeira deveria ser introduzida nas escolas, assim como se ensina a ler. Isso porque, por não termos que lidar com orçamentos, gastos e investimentos durante a vida escolar, esse assunto não ganha o destaque necessário em nosso dia a dia de aprendizado.
Mas a lacuna de conhecimento e as consequências na vida adulta de uma pessoa que não teve esse ensino acabam sendo percebidas e atestadas – infelizmente quando já é tarde demais. A familiaridade com o dinheiro, com as contas, os juros, cada vez mais cedo, portanto, faz com que seja um assunto melhor tratado.
E essa familiaridade não se resume à matemática – e sim ao lugar do dinheiro na vida da pessoa, como ela vai se relacionar com ele, como promoverá gastos, formas de ganhar dinheiro, empreender e investir.
Mas, para uma geração de adultos que não viveu essa realidade, resta buscar aprender o quanto antes a cuidar das finanças e a fazer o dinheiro trabalhar para você!
É importante perceber que a educação financeira não é um processo que se dará somente de forma estruturada, organizada, em tempo determinado, e de maneira externa às suas atividades diárias. Ela ocorre no dia a dia.
É claro que você deve fazer cursos, ler, determinar horários para estudar sobre o assunto! Porém, é com a aplicação prática no dia a dia que este conhecimento se consolida e você percebe a importância da educação financeira.
Para onde vai meu dinheiro?
Um famoso “meme” das redes sociais – que você já deve ter visto em algum momento – mostra um quadrinho que diz: “Ué! Não sabia que passando de 10,00 em 10,00 reais no débito chegava a 800,00”. E quantas curtidas este meme teve!
Esta é realmente uma forma bem-humorada de dizer: “não sei para onde foi meu dinheiro!!!”. Isso não pode acontecer, na prática.
Se deseja começar a ser educado financeiramente, inicie mapeando seus gastos. Existem app’s que facilitam esse trabalho.Cada vez que você controla suas contas a pagar e o que vai gastar, planejadamente, você evita surpresas.
Evita se estressar por não ter um dinheiro para pagar uma conta que já estava lançada para determinado dia – e ter que descobrir, na última hora, como pagá-la. E, geralmente, quando isso ocorre, acaba-se lançando mão de empréstimos.
Leia também: Como os bancos lucram com investimentos e empréstimos
O Custo do Dinheiro
Cada vez que uma conta não fecha, cada vez que escolhemos realizar um desejo sem ter o dinheiro disponível para aquilo, ou seja, quando desejamos adiantar aquele sonho em relação ao tempo que ele seria realmente possível no planejamento financeiro, é necessário pagar!
Sempre que precisamos de um dinheiro que não temos, vamos pagar algo a mais para tê-lo! Esse pagamento nada mais é do que o juro cobrado nos empréstimos!
No Brasil, esse custo é alto! E pode custar, além dos juros, sua saúde financeira.
Ao mesmo tempo em que as facilidades para contrair empréstimo são cada vez maiores, com ofertas de cartões de crédito, empréstimos fáceis e rápidos na palma da mão os riscos de perder o controle e se enrolar em dívidas é alto!
O apelo ao consumo e o crédito fácil são uma fórmula com resultado perigoso! Com as taxas praticadas no país, você pode ver, em pouco tempo, uma dívida bancária alcançar o valor de um carro ou apartamento. É impactante, né?
Se você já se encontra nessa realidade, saiba que é possível começar a organizar as dívidas e sair dessa armadilha.
Saiba mais: Como evitar dívidas do cartão de crédito? Confira 8 passos simples!
E qual o outro caminho?
O outro caminho é escolher: ao invés de perder tempo descobrindo como arrumar dinheiro para pagar aquela conta, invista o seu tempo antes: planejando sua vida financeira. Adeque seus custos de vida com sua renda mensal e de sua família.
Perceba que não é questão de não ter tempo para isso, pois de qualquer forma você terá que empenhar seu tempo para a questão financeira. Decida agora se vai utilizá-lo para descobrir como fazer mágica para as contas fecharem – e sabemos que este é um caminho de muita dor de cabeça – ou se ele será investido antes, de forma mais inteligente.
Organizando as finanças
Ao começar a organizar as suas “saídas” e “entradas” financeiras, você aprenderá estratégias para fechar essa equação da melhor forma possível, como diminuir ao máximo os custos fixos de sua vida, e até mesmo eliminar grandes custos que até então você nunca havia pensado!
Já ouviu falar da quantidade de pessoas atualmente que estão abrindo mão de ter um carro e do alto custo que ele traz?
Nossa sociedade vive uma realidade interessante no que diz respeito a novas formas de encarar a vida, abrindo os horizontes com quebra de velhos paradigmas que se relacionam também com o que as pessoas tinham que possuir. E, após todo esse caminho, será possível guardar dinheiro, de forma que ele trabalhe para você – ganhando rendimentos.
Da mesma forma que não ter controle sobre os gastos e contas a pagar tem consequências, que geralmente resultam em contrair empréstimo e pagar juros, as consequências de uma educação financeira também aparecem e de forma bem rápida em nossa vida, possibilitando:
- Escolher trabalhos e não exercer algo somente pelo dinheiro;
- Ter segurança financeira e dar segurança financeira à família;
- Realizar gastos e consumir produtos de forma sustentável;
- Ter uma aposentadoria tranquila.
Muitas pessoas acreditam que a educação financeira se resume em saber sobre produtos de investimentos e seus rendimentos, mas a educação financeira é pavimentar a estrada antes de auferir os lucros.
E aí sim, quando tudo estiver devidamente pavimentado, você poderá se lançar no mundo dos investimentos!
Para isso conte com o Gorila e aprenda: 6 dicas antes de investir em fundos de investimento
Agora que você já entende a importância da educação financeira para o seu dia a dia, continue trilhando esse incrível caminho! Você pode aprender mais com os conteúdos do Blog do Gorila.

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