DeFi: descubra o que são finanças descentralizadas

O setor de DeFi permite que operações financeiras sejam realizadas sem intermediários, como bancos e corretoras. Entenda essa tecnologia.
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Por Ednael Ferreira - 22/03/2022
Atualizado em 27/07/2022
4 min de leitura

Já ouviu falar em DeFi? Graças a essa tecnologia é possível eliminar intermediários das operações financeiras. Isso mesmo, nada de banco ou corretoras na hora de tomar crédito ou operar investimentos!

Quer saber mais? Continue lendo o artigo!

O que é DeFi?

DeFi é o termo usado para descrever a tecnologia que permite que processos de serviços financeiros aconteçam sem intermediários. O nome vem da sigla em inglês que significa finanças descentralizadas.

Esses intermediários que são dispensados nas transações de DeFi são as instituições financeiras, como os bancos, cooperativas de crédito e corretoras. Dessa forma, as operações ocorrem na modalidade peer-to-peer (de ponto a ponto). Isso é, cada um dos pontos de transação, na rede, funcionam tanto como cliente quanto servidor. 

Confuso? O Gorila explica! Mas para entender bem, é preciso saber de onde o DeFi veio. 

DeFi e a blockchain são parentes

O DeFi vem da blockchain – a tecnologia por trás do Bitcoin e outras criptomoedas. Graças à blockchain, as criptomoedas têm a descentralização como principal característica. Ou seja, não existe uma autoridade específica, como um banco central de um governo, que controle a sua emissão e circulação.

A blockchain elimina a necessidade de uma instituição custodiante porque seu sistema registra todas as transações e o histórico pode ser acessado por qualquer um. Assim, todos possuem o mesmo nível de informação.

Curioso? Veja como funciona:
Blockchain descomplicado: entenda como funciona essa tecnologia

Então, o que o DeFi faz é usar esse mesmo mecanismo para diversas operações financeiras – não só para transações monetárias, mas também para empréstimos, seguros, crowfunding, derivativos, apostas e muito mais. Tudo sem um terceiro, envolvendo apenas as duas partes da operação.

DeFi e o Ethereum

Você sabia que a maioria das aplicações DeFi são construídas no Ethereum, a segunda maior plataforma de criptomoedas do mundo?

Ethereum é uma plataforma aberta para construir e distribuir aplicações descentralizadas. Tudo isso é possível graças à tecnologia blockchain.

Bitcoin é a mais conhecida aplicação da blockchain. O que o Ethereum fez foi tornar essa tecnologia possível a outras aplicações.

Já falamos como é uma transação financeira descentralizada ao falar de Bitcoin. Agora vamos expandir esse conceito para entender como o Ethereum funciona. 

Os aplicativos que usamos são submetidos às lojas de apps como a App Store e Google Play e estão sujeitos às regras dessas “hospedeiras”. Logo, as lojas de apps servem como intermediárias entre os desenvolvedores de aplicativos e os seus usuários. 

No Ethereum, um desenvolvedor não precisa submeter o aplicativo à App Store ou Google Play, por exemplo. Tudo ocorre na modalidade peer-to-peer

Em razão dessas outras aplicações, muitos consideram o Ethereum uma evolução no conceito da tecnologia da blockchain.

O diferencial do Ethereum? Smart Contracts!

A rede Ethereum vai além da rede do Bitcoin porque, além das transações peer-to-peer, permite que condições sejam adicionadas nas operações.

Basicamente, no Ethereum é possível colocar um “se” na transação. Esse “se” é conhecido como smart contract.

O economista Gustavo Cunha ilustra como funciona dando o exemplo da venda de um carro usado. Se você quer vender seu carro, ou você transfere o automóvel ou recebe o dinheiro primeiro. 

Na rede Ethereum, você pode condicionar uma coisa à outra através dos smarts contracts. Um exemplo de smart contract para esse caso poderia estabelecer que o dinheiro seria transferido se, e somente se, a transferência do carro for feita – e vice-versa. Assim, a transação acontece automaticamente entre o comprador e o vendedor, sem nenhum intermediário. 

Resumidamente, smarts contracts são programas que executam ações toda vez que recebem uma mensagem. Eles podem armazenar dados, enviar ou receber transações ou até interagir com outros contratos.

Aplicações DeFi

É bastante amplo o escopo de aplicações DeFi. Apostas virtuais, marketplaces, jogos e redes sociais são algumas delas. Uma das mais populares é o empréstimo usando criptoativos como garantia. 

Outra modalidade popular é a de corretoras descentralizadas, conhecidas como DEX. O princípio é o mesmo de uma corretora centralizada, mas não há uma empresa no processo. Tudo é feito através dos smart contracts e os criptoativos são usados como moeda de troca.

Características do DeFi

Em suma, as grandes características do DeFi são:

  • Transparência: qualquer um pode ver as regras estabelecidas nos smart contracts.
  • Acessibilidade: desde que haja conhecimento técnico e acesso à internet, todos podem criar e implantar protocolos de DeFi usando smart contracts.
  • Controle: o usuário possui seus ativos até o momento de troca via smart contract e os bens não precisam ficar guardados em bancos – eliminando o pagamento de taxas a essas instituições. 

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