Criptomoedas: Bitcoin x Ethereum x Litecoin – Entenda as diferenças

Conheça as diferentes Criptomoedas, entenda como funcionam, para que servem e como analisar essa alternativa de investimento.
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PorMariane Vas - 20/04/2021
Atualizado em 27/07/2022
5 min de leitura

Atualizado em 14/03/2022

Apesar do choque nas bolsas causado pela pandemia de coronavírus, o ano de 2021 foi excelente para o mercado das criptomoedas. O Bitcoin é a mais famosa, mas existem outras relevantes como Ethereum e Litecoin. Quer saber como funcionam as criptomoedas e como negociá-las? Continue lendo esse artigo!

O que são criptomoedas?

Também chamadas de Criptoativos, são moedas totalmente digitais que não são emitidas por nenhum governo, dispensando a existência de uma autoridade central.

As três principais funções são:

  • Meio de troca: facilitando as transações comerciais; 
  • Reserva de valor: para a preservação do poder de compra no futuro;
  • Unidade de conta: quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

Saiba mais: O que é e como investir em Criptomoedas

O que é mineração de criptomoedas?

As criptomoedas representam um código complexo que não pode ser alterado. Todas as transações são protegidas por criptografia e são registradas e validadas uma a uma com o chamado blockchain. Ele consiste em um grande banco de dados público onde consta o histórico de todas as operações realizadas com cada criptomoeda.

Os mineradores são quem registram as transações no blockchain, oferecendo a capacidade de processamento dos seus computadores para esses registros e em troca, são remunerados com novas unidades de bitcoin.

Leia também:
Blockchain descomplicado: entenda como funciona essa tecnologia

Vale lembrar que há um número limitado de bitcoins em circulação e novas unidades da moeda são criadas em uma taxa previsível e decrescente, o que garante a demanda e a estabilidade do preço, conforme explicou o diretor do Mercado Bitcoin, Fabrício Tota, durante live do Gorila.

Quer ver nossa live com o Mercado Bitcoin? Acompanhe abaixo. 

Principais Criptomoedas

Bitcoin (BTC): Foi a pioneira e por isso é a mais famosa das criptomoedas. No último ano, ganhou notória popularidade e quebrou recordes de máximas após a introdução desta criptomoeda no “mercado físico”, ao Elon Musk dizer que a Tesla aceitará bitcoin na venda de carros, ou com a notícia do IPO bilionário da Coinbase Global. 

Ethereum (ETH): A princípio, o Ether foi criado para recompensar os desenvolvedores que usam a plataforma Ethereum para seus projetos. O protocolo Ethereum também utiliza o blockchain para validar as transações, garantir a segurança e evitar fraudes, além do processo de mineração, onde os próprios usuários verificam e validam as operações.

Litecoin (LTC): Considerado pelos entusiastas como a “prata digital”, o Litecoin tem as mesmas características do Bitcoin, mas com menor tempo de transação, facilitando a participação do processo de criação de novas moedas. Segundo o seu criador, o ex-funcionário do Google, Charlie Lee, o Litecoin é melhor para transações diárias, além de estar projetado para produzir mais moedas que o Bitcoin. 

Ripple (XRP): Esta criptomoeda é um pouco diferente das outras, pois não utiliza a mineração. A Ripple, além de moeda digital, é uma empresa de serviços financeiros que oferece soluções inspiradas em blockchain para tornar a transferência global de dinheiro mais rápida, líquida e segura.

Investindo em criptomoedas

O que considerar na escolha da sua criptomoeda:

  1. Inovação Tecnológica – Apesar do seu sucesso, o Bitcoin preocupa alguns investidores de longo prazo porque a sua tecnologia não é facilmente escalável. Um excesso de usuários pode tornar a rede muito pesada para que ela seja viável, podendo causar custos elevados e lentidão nas transações.
  2. Volume de Trading – Quanto maior o volume negociado, melhor. Isso porque aumenta a liquidez e reduz a volatilidade da cotação.
  3. Capitalização de Mercado – Em inglês, market cap, esse indicador é igual ao número de criptomoedas em circulação multiplicado pelo preço. A dica é evitar moedas com baixa capitalização, pois a manipulação do preço é mais fácil.
  4. Comunidade – O apoio da comunidade nas redes sociais pode deixar uma criptomoeda mais resiliente, mantendo compradores interessados e sustentando o crescimento do projeto. No entanto, deve-se ficar de olho em aumentos abruptos nos números de seguidores, pois pode revelar alguma manipulação.
  5. Escalabilidade – Muitas criptomoedas apresentam problemas de escalabilidade, seja pela dificuldade de mineração, rede muito pesada ou até mesmo por bugs na plataforma. Assim, confie em projetos com potencial de crescimento, que contam com uma equipe técnica capaz de solucionar os problemas e desenvolver melhorias.
  6. Ecossistema – Saiba qual o modelo da criptomoeda, se negocia em uma corretora descentralizada (DEX) ou centralizada (CEX), isto é, se a estrutura permite que duas partes conduzam transações diretas, sem uma entidade intermediária, ou se há um operador central. O ecossistema CEX tem a vantagem de garantir funções avançadas como negociação de margem e empréstimos, mas por outro lado, é mais suscetível a ataques de hackers. Já o DEX é relativamente mais seguro porque os fundos dos usuários não são armazenados em sua plataforma, porém o volume da bolsa ainda é muito pequeno por ser um modelo mais novo.

Onde comprar

Também conhecidas como exchanges, as corretoras possibilitam o serviço de negociação de criptoativos. Basta abrir uma conta, transferir o dinheiro e começar a operar. O Mercado Bitcoin é a maior plataforma de exchanges de criptomoedas e ativos digitais da América Latina. 

O Gorila conta com integração com algumas das principais corretoras de criptomoedas do país, assim você acompanha suas movimentações e os preços de forma automática!

Na plataforma do Gorila o investidor encontra diversas opções de corretoras para integrar a conta e ter mais praticidade acompanhando de forma automática as posições dos ativos

Além disso, em 2021 surgiram alguns fundos de criptomoedas com aplicações a partir de R$500. Uma alternativa para quem quer se expor ao mercado de criptomoedas, mas não se sente seguro para fazer isso sozinho. 

Tributação: Lembre-se que se você investiu mais de R$ 5 mil em 2020 é obrigado a fazer a declaração das suas criptomoedas. Mais no artigo IR 2021: veja como declarar criptomoedas 

O boom das criptomoedas 

No dia 13 de abril de 2021, o Bitcoin bateu os US $63 mil, aproximadamente R$ 360 mil. Apenas em 2021,  a criptomoeda já acumula quase 100% e mais de 370% nos últimos seis meses.

Confira o gráfico elaborado pelo Gorila da rentabilidade acumulada em 6 meses do Bitcoin, e a comparação com os benchmarks CDI e Ibovespa.

Gráfico elaborado pelo Gorila entre as datas 13/10/2020 e 14/04/2021 ilustrando a alta rentabilidade do Bitcoin

A variação da cotação das criptomoedas é intensa e por isso é fundamental acompanhar a rentabilidade da sua carteira pelo Gorila, que atualiza as variações de mercado e oferece uma visão geral dos seus investimentos.

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