CRI e CRA: O que são e como lucrar com eles
Procurando diversificar os investimentos? Rentabilidades mais atrativas? O Gorila explica o que são e como investir em CRI e CRA.
Em momentos de taxa de juros baixa, os investimentos de renda fixa tradicionais, tais como poupança, LCIs e LCAs, não oferecem rentabilidades tão atrativas. É nesse cenário que o CRI e o CRA podem se mostrar alternativas interessantes para diversificar a sua carteira e garantir boa rentabilidade dos seus investimentos.
Lembrando que a taxa Selic renovou seu menor patamar da série histórica para 2,25% em junho de 2020. Veja o valor da taxa Selic hoje e aproveite para acompanhar as novidades do mercado pelo canal do Telegram.
O que é CRI e CRA?
Os Certificados de Recebíveis são instrumentos utilizado pelas empresas para antecipar pagamentos que serão efetivados no futuro. Esses títulos são emitidos por securitizadoras e distribuídos pelas corretoras.
A diferença básica entre o CRI e o CRA está na origem do crédito:
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são empréstimos relacionados à produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos do agronegócio.
Já os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) possuem lastro em créditos imobiliários como financiamentos residenciais, comerciais ou para construções, além de contratos de aluguéis.
CRI e CRA versus LCI e LCA
Sabe qual é a diferença entre esses ativos? Ambos são investimentos de renda fixa, sendo que as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCI) são títulos emitidos por bancos, já os CRIs e CRAs são emitidos por securitizadoras.
Veja mais: Entenda o que são LCI e LCA
É interessante se atentar que as Letras de Crédito contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), enquanto que nos Certificados de Recebíveis o risco fica com o próprio investidor. Além disso, os prazos de vencimento de CRI e CRA tendem a ser bem maiores do que LCA e LCI.
Isso explica a porque CRIs e CRAs remuneram mais, sem falar que possuem um mercado secundário, possibilitando se desfazer da posição antes do vencimento.
Rentabilidade
Por serem produtos de renda fixa, já se sabe no ato do investimento quanto será a rentabilidade no vencimento do contrato. Os formatos mais comuns de remuneração dos CRIs e o CRAs são:
- Taxa prefixada
- CDI + spread
- % do CDI
- Índices de inflação + spread
A escolha do melhor indexador depende da estratégia do investidor, das projeções macroeconômicas e do horizonte de investimento.
Investimentos pré-fixados costumam ser interessantes após ciclo de alta de juros. Em cenários de perspectiva de corte da Selic os investidores muitas vezes preferem CDI + spread. No ambiente com tendência de aumento de juros pode ser interessante optar por % do CDI, e os atrelados à inflação são recomendados aos investidores de longo prazo que buscam preservação de patrimônio.
As condições de cada título, como taxas, prazos e amortizações, variam a cada emissão. Por isso, a dica é sempre pesquisar as melhores oportunidades.
Entenda os riscos
Se por um lado eles possuem maior rentabilidade e ainda são livre de Imposto de Renda, por outro lado, deve-se ter atenção quanto ao risco destes investimentos. Observe os três tipos:
- Risco de crédito do emissor: O emissor pode deixar de cumprir com suas obrigações em caso de falência ou recuperação judicial. Por não possuírem garantia do FGC, é essencial verificar o rating da emissão, para avaliar a probabilidade de inadimplência dos recebíveis.
- Risco de mercado: Alterações na taxa de juros, no câmbio, nos preços das commodities, risco país, entre outros fatores podem afetar a precificação dos ativos no mercado secundário.
- Risco de liquidez: O mercado secundário de renda fixa ainda tem baixo nível de liquidez e o investidor pode ter dificuldade para se desfazer do seu título antes no vencimento.
Vantagens e Desvantagens
Os CRIs e CRAs podem ser bons instrumentos para diversificar sua carteira e ter exposição nos setores imobiliário e agrícola. Uma das principais vantagens é a isenção de IOF e IR para a pessoa física, além de apresentar rentabilidade maiores do que os pares LCAs e LCIs. Por outro lado, não há cobertura do FGC e a liquidez é reduzida.
Leia também: 9 investimentos isentos de IR
Como Comprar?
Ofertas Primárias
- Avaliar: É sempre importante verificar o prospecto, o qual possui todas as informações sobre a oferta. Muitos papéis são emitidos por um valor de base acessíveis e são disponíveis nas plataformas digitais, porém algumas ofertas são restritas a investidores qualificados (aqueles que possuem pelo menos R$ 1 milhão de patrimônio alocado).
- Reservar: A seguir será necessário solicitar a reserva e informar à corretora quantos papéis pretende comprar.
- Comprar: Encerrado o período de reserva, as instituições organizadoras divulgarão o preço final dos títulos e quantos cada investidor conseguiu adquirir. Caso a demanda supere a oferta, será feito um rateio.
Mercado Secundário
Caso você se interesse por certificados que já foram emitidos e estão circulando no mercado secundário, você pode adquirí-los de outros investidores no mercado de balcão.
Já tem CRIs e CRAs na carteira?
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