Crédito como forma de investimento: saiba mais

Ao invés de emprestar sua grana para o banco ou governo, o investidor pode obter lucro emprestando seu dinheiro às empresas ou pessoas
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Por Alvara Bianca - 21/03/2019
Atualizado em 27/07/2022
3 min de leitura

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Quer variar seus investimentos? Sabia que tem o crédito como investimento? Sim, não são apenas os bancos que fazem essa ponte entre quem precisa de dinheiro. Você pode desenvolver esse mesmo papel e ainda obter lucro semelhante aos que os grandes bancos faturam com a prática. Já sabe que esse lucro não é pequeno, né? Há pouco tempo mostramos como os bancos lucram com investimentos e empréstimos. Já conferiu?

Como no modelo tradicional de empréstimo quem dita as regras são as instituições financeiras, as fintechs vem possibilitando novas formas de negócio. Assim, ao invés de aplicar sua grana em banco ou no governo, o investidor pode emprestar seu dinheiro às empresas para financiar suas expansões.  

Esse modelo leva o nome de Peer-to-peer (P2P) Lending, que consiste numa relação direta entre pessoas ou pequenas e médias empresas sem a intermediação dos bancos. O objetivo é levar um crédito com custos menores para o tomador e uma rentabilidade competitiva para o investidor.

A prática é recente no Brasil, mas surgiu em 2005, no Reino Unido, com a empresa Zopa. O modelo ganhou espaço após a crise de 2008 e tem hoje os Estados Unidos como maior mercado de P2P Lending.

Além de facilitar a devolução do dinheiro com juros bem abaixo do esperado, o P2P pode ser uma saída para os empreendedores na hora de buscar crédito junto às grandes instituições, que não é nada fácil! E para você investidor, uma forma para diversificar os investimentos em renda fixa.

Vamos ver alguns exemplos de fintechs que seguem esse modelo de empréstimo.

Com o intuito de revolucionar o mercado de empréstimos brasileiro e democratizar o acesso ao crédito, a Biva foi a primeira empresa a oferecer o peer to peer lending no Brasil, em 2015. O nome da fintech é interessante formado pela junção das iniciais de “Bancando Ideias, Valores e Ações”. Na hora de investir, o valor deve ser de pelo menos R$ 5 mil para novos investidores e a rentabilidade varia de 15% a 25% ao ano.

Criada em agosto de 2016, a Nexoos possibilita um investimento inicial de R$ 6 mil para novos investidores e R$ 2 mil para investidores já cadastrados na plataforma. Essa pode ser uma opção para diversificar os investimentos em pequenas empresas e conseguir um retorno de até 30% ao ano, segundo a empresa.

Já a Tutu Digital quer conectar empresas que precisam de crédito com pessoas que desejam investir. O empréstimo é direcionado para beneficiar as micro e pequenas empresas, que hoje representam mais de 10 milhões de CNPJs no Brasil. O investimento mínimo inicial é de R$ 1 mil e a rentabilidade pode chegar de 20% a 50% ao ano.

Diferente das empresas listadas, a Mutual é a única fintech a realizar o empréstimo de pessoa para pessoa. O investidor pode emprestar dinheiro com juros de até 53% a.a e tem antes a oportunidade de analisar as informações de crédito do tomador (todos eles são adimplentes pelo SPC/SERASA). Caso o tomador não pague o empréstimo, é a Mutual que faz o processo de cobrança.   

O Gorila ressalta que o crédito como investimento é um tipo de ação voltada para quem aceita correr mais risco em troca de grandes ganhos, pois as fintechs são apenas intermediárias do processo. Outro ponto importante é que os empréstimos em peer to peer lending não são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Apenas uma plataforma, a Kavod Lending, oferece garantias reais ao investidor, como imóveis e veículos da empresa tomadora. Nela, o investimento começa em R$ 5 mil e tem uma rentabilidade de 14% a 18% ao ano.

Por isso, sempre é recomendado diversificar suas aplicações e analisar bem as características de cada produto. Depois de tomar a decisão sobre qual investimento mais combina com você nesse momento, você pode acompanhar a rentabilidade da sua grana de uma forma simples através da nossa plataforma.

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