Veja como foi o evento do Ciab

Ao longo dos três dias, muitas palestras, descobertas e feedbacks dos clientes do Gorila
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PorAlvara Bianca - 14/06/2019
Atualizado em 28/06/2024
5 min de leitura

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Foram três dias no evento do Ciab Febraban 2019 e ver o interesse das pessoas ao ir no nosso stand para saber um pouco mais sobre o trabalho do Gorila foi incrível. Encontramos alguns usuários e clientes do GorilaPRO (assessores e consultores de investimentos) para estreitar ainda mais o laço e também ouvimos muitos feedbacks positivos e ideias para aprimorarmos a ferramenta. Teve até gente que via nossa equipe circulando pelo congresso com a camiseta do Gorila e ia nos visitar para descobrir do que se tratava. Não só as camisetas como nossos adesivos também foram sucesso, principalmente o #AdeusPlanilhas.

Stand do Gorila no Ciab FEBRABAN

Neste ano, o Ciab Febraban teve como tema  “Conectado com o Cliente. Contribuindo para a Sociedade”. Ao longo dos dias 11, 12 e 13, várias palestras estavam distribuídas pelo evento englobando 10 trilhas sobre os grandes temas: Tendências Tecnológicas, Fintechs & Startups, Serviços de Tecnologia, Regulação, Meios de Pagamentos, Seguros, Futurismo, Segurança & Cybersecurity, Jornada do Cliente e Provedores de Soluções e Negócios.

Open Banking

Palestra sobre Open Banking com Glauco Luiz Sampaio e Mônica Luciana Martins de Oliveira

O Gorila acompanhou algumas palestras como por exemplo “Open Banking e LGPD – Desafios para Segurança da Informação”. Gostamos bastante desse tema porque nascemos já com esse intuito. Veja o que a gente já falou sobre Open Banking.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que visa dar mais segurança e controle aos cidadãos nas suas relações diárias com as empresas físicas ou virtuais, começa a valer a partir de 2020. Já o Open Banking ainda está sendo discutido pelo Banco Central e equivale a abertura e controle dos dados por seus legítimos proprietários.

“O cliente tem que dizer ok. É um acordo muito claro”, disse Glauco Luiz Sampaio, Gerente Executivo de Segurança da Informação e Prevenção a Fraudes, Banco Original. Em relação à LGPD Sampaio comenta: “Nossa responsabilidade é garantir a segurança caso algum usuário não queira ter um relacionamento com algum canal”.

Já para Mônica Luciana Martins de Oliveira, Gerente executiva da Diretoria de Segurança, Banco do Brasil, o Open Banking deveria ser usado para fazer a vida do consumidor mais simples: “No novo mundo as empresas têm que ter cuidado com os dados. O proprietário é que diz o que deve ser feito. Isso é uma chance para melhorar serviços para ser mais democrático”.

Em relação à segurança de como vai ser o processo Monica complementa: “Com API há uma janela de comunicação incrível. Em Open Banking API é tudo. Queremos fazer uma transformação da porta para fora, mas também transformar a cozinha e quintais das nossas organizações. O Open Banking é uma imensa mudança e uma fase que o outro sou eu e eu sou o outro”, finaliza.

A Nova Onda da Disrupção Digital

O Thales Oliveira é o único professor brasileiro em Harvard e durante sua palestra, no Auditório Arena, ele explicou os fatores que estão causando uma nova onda de disrupção no Brasil e no mundo.

“Abra o leque para a transformação digital. No começo o Uber não era assim. Era uma mensagem de texto que a empresa mandava. Falava onde a pessoa ia e tentava achar um carro. A tecnologia veio para otimizar. Um casamento entre oferta e demanda”. Oliveira até brincou: “Estão compartilhando tudo. Até animal de estimação”.

Thales Oliveira dá aulas de pós-graduação na Harvard Business School e contou que 60% de seus alunos têm em mente criar um modelo de negócios disruptivo. “Antigamente os alunos procuravam ficar ricos. Até os anos 2000 era ir para consultoria. Hoje em dia é criar uma startup”, conclui Oliveira.

A evolução do ecossistema de Fintechs no Brasil

Mais um tema atrativo para o Gorila foi ver um panorama sobre o amadurecimento das fintechs. Como o relacionamento das startups com bancos e instituições financeiras evoluiu, e os benefícios que estão sendo gerados para os usuários de produtos financeiros.

“Vai ter um ambiente melhor que vai atrair mais oportunidades. Mais crédito para crescer. Diminuir o spread bancário. Uma absurda janela de oportunidades para o pequeno empreendedor crescer. Atender bem o cliente final. Essa é a função da startup”, apontou Fabio Gonsalez, Fundador, Fintechlab e CEO, TORQ.

Gerenciando a transformação da experiência do cliente

Também acompanhamos o encontro entre o Santander, Bradesco e Banco do Brasil para discutir como transformar a experiência do usuário (UX). A partir do entendimento de que cada cliente é único, é possível desenvolver atendimento cada vez mais personalizado.

Análise profunda de personas e da jornada do cliente, novas metodologias e trabalho colaborativo entre diferentes áreas criam soluções únicas, sejam elas digitais ou offline, para as pessoas que utilizam esses serviços. Afinal, tudo é sobre pessoas.

Inteligência Cultural: Exponenciais são as Pessoas

Como o tema do Ciab estava focado no cliente, René de Paula Jr., Head of Exponential Mindset, BRQ, abordou a questão de que ao mesmo tempo que a tecnologia mostrou o quanto somos diversos, seja por questões de gênero, identidade e paixões nacionais, e empoderou tanta gente diferente, agora surge um desafio: não dá mais para pensar o mundo com um único perfil e imaginar que a mesma solução agrade a todos.

“A web era a promessa de um futuro e hoje #DeuRuim. Polarizou ideias e países. O futuro não é tão automático assim. A gente tem que criar hoje o passado de amanhã”. E no meio de tantas experiências viciantes como o uso do celular é preciso fazer um “detox”. “O offline é o novo luxo”, acrescentou René.

Em referência a uma imagem de um cemitério de bicicletas na China, René apontou que é mais barato jogar fora do que consertar. “A felicidade depende de conexões. Não é a pirâmide de Maslow. Somos 7 bilhões de indivíduos que não são binários. São complexos”, disse.  

Por fim, René utilizou a palavra grega Eudaimonia para representar o estado de plenitude do ser. É preciso seis critérios para que seja possível “florescer”: autonomia, desenvolvimento pessoal, aceitação de si mesmo, propósito, domínio do seu ambiente e relações positivas. “Temos que voltar a pensar como jardineiro. Cada um tem a melhor maneira de florescer. As coisas mais importantes da vida não cabem no Excel”, definiu René no Ciab.

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