GorilaCORE: entenda como vai funcionar a API do Gorila

O GorilaCORE API vai permitir que instituições financeiras criem seus próprios consolidadores e modelem a experiência de controle de carteiras.
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PorAlvara Bianca - 24/11/2022
Atualizado em 25/09/2024
3 min de leitura

Na jornada de transformar o futuro da experiência de investir, o Gorila promoveu um evento, no dia 17 de novembro, para abrir a sua infraestrutura tecnológica, através do lançamento de uma API, e permitir que outras instituições financeiras criem seus próprios consolidadores e modelem a experiência de controle de carteiras.

O GorilaCORE oferece tecnologia robusta e escalável, levando a experiência de seus clientes para outro patamar. A API possibilita os cálculos de rentabilidade e P&L, modelagem e precificação de mercado, visualização em período customizável, além de séries históricas. 

Para Guilherme Assis, CEO e co-fundador do Gorila, um dos maiores desafios é desenvolver produtos, uma vez que isso demanda muito tempo da área de tecnologia. Dessa forma, o ecossistema de API e fintechs focadas nesse problema podem ser uma chave para transformar experiência em realidade. 

“Você não precisa criar a infraestrutura e pode focar no que faz de melhor”, afirmou Bruno Chan, CEO e co-fundador da Klavi. Ele acredita que o Open Finance vai ampliar a experiência de descentralização e dessa forma usar dados para gerar valor para o cliente. 

“As pessoas não são fiéis a nenhum banco e o meu desejo é que todos estejam satisfeitos com o serviço financeiro”. 

Leia também: Com o Open Finance, demanda por serviço de controle de investimentos vai crescer

Tatiana Orofino, Financial Services Industry Business Development na Amazon (AWS), acredita que as APIs são o coração da série de transformações no mercado. “O Open Finance vai mudar, de fato, a criação de novos produtos financeiros. Não precisa inventar a roda, se já existe uma API que faz, por exemplo, o reconhecimento facial no onboarding de uma abertura de conta. Banking as a Service (BaaS) já é uma realidade”. 

O boom de novos produtos e investidores

Nos últimos anos, o número de contas de investidores PF na B3 cresceu expressivamente, passando de 814 mil em 2018 para 3,2 milhões em 2020. Dados de junho de 2022 apontam 5,18 milhoes de contas PF, sendo 3,2 milhões investindo em ações, 1,7 milhão em FIIs, 535 mil em ETFs e 1,6 mil em BDRs. Somente em criptomoedas, este ano são mais de 1,5 milhão de pessoas investindo, de acordo com o CEO da Klavi. 

Frederico Padilha, CPO do Gorila, lembrou que a estabilização macroeconômica com juros de países de primeiro mundo, na casa dos 2% a.a., contribuíram para que as pessoas investissem mais e diversificassem a carteira. Em paralelo, cresceu a demanda por educação financeira e o surgimento de “influencers que hoje em dia tem até fundo de investimento”. Referencia essa a Thiago Nigro, o Primo Rico, que recentemente lançou o fundo Arca Grão que permite investimentos a partir de R$ 100.

Frederico Padilha e Pedro Abbud, respectivamente CPO e CTO do Gorila, explicam sobre o funcionamento da API

Se investir está cada vez mais fácil na realidade de inúmeras pessoas, a hora de fazer o cálculo da rentabilidade pode dar um certo trabalho para diversas empresas, uma vez que há uma série de eventos corporativos, dividendos, desdobramentos, bonificações e outros fatores que afetam o rendimento da ação. 

“Imagine que uma pessoa comprou 100 ações da Petrobras em 20/10/2010 e posteriormente adquiriu mais tickers. Nesses 12 anos, seriam 4.380 fatores de rentabilidade apenas para a PETR4, fora os eventos corporativos”, calcula Padilha.

Confira: Top 10 ações melhores pagadoras de dividendos em 2022

Em média, os portfólios no Gorila possuem cerca de 21 ativos, o que seriam 92K fatores sem contar eventos corporativos, e cerca de 150 operações regulares. 

Com tantas informações pulverizadas, extrair valor e entender o perfil de risco do investidor é um desafio. “Com o GorilaCORE API você pega o dado cru e transforma para agregar valor para o cliente, já existe uma padronização e um know-how por trás”, ressalta Padilha. 

Assis finaliza dizendo que investir é um ato social e que enxerga que a tecnologia pode diluir entre as instituições, mas ela é mais forte para quem está na ponta mais próximo do cliente, como no caso do advisor. É ali que ela pode alavancar a experiência do cliente na tomada de decisão dos investimentos. 

Saiba mais: 3 dicas definitivas para ser um advisor excepcional

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