Carta do Gestor (Dezembro): AI Summary

O artigo a seguir foi inteiramente elaborado por meio de inteligência artificial (AI), confira:
Verde Asset
O fundo obteve ganhos na maioria de suas posições em dezembro, especialmente em ações brasileiras, juros reais, crédito local, juros nos EUA e moedas. No acumulado do ano, as principais contribuições positivas vieram de posições em juros globais, moedas e trading. Já as maiores perdas foram com a compra de inflação implícita no Brasil, posição tomada em juros no Japão e custo de proteções em bolsa americana.
O mês de dezembro estendeu os movimentos de novembro nos mercados, com queda de juros e aumento de apetite por risco. O fundamento por trás desse movimento foi o arrefecimento da inflação americana. O fundo aproveitou para reduzir marginalmente a posição em ações brasileiras, enquanto manteve as demais posições globais compradas.
O fundo Verde obteve ganhos expressivos na maior parte de suas posições em dezembro e fechou o ano com um retorno acumulado bastante positivo em relação ao CDI. A posição aplicada no mercado de juros, principalmente nos EUA, e as apostas em moedas emergentes foram os destaques no resultado do ano.
Clique aqui para ler a carta da Verde na íntegra.
Kinea Investimentos
A carta do gestor da Kinea de dezembro de 2023 faz uma reflexão sobre os acertos e erros nos investimentos ao longo do ano, inspirada na filosofia estoica do imperador romano Marco Aurélio. O texto compara o processo de investir com os ensinamentos estoicos sobre aceitação, reflexão e adaptação.
A carta discute as razões pelas quais a recessão não ocorreu nos EUA e no Brasil em 2023, contrariando as expectativas. Fatores como estímulos fiscais, resiliência do setor imobiliário americano e reformas no Brasil são apontados.
Em seguida, analisa as dificuldades em identificar tendências no mercado brasileiro e americano. Apesar disso, os gestores afirmam ter navegado bem nas posições de juros e dólar nos EUA.
O texto também aborda erros de projeção, como a não recuperação esperada da China pós-pandemia e a resiliência da oferta de petróleo, frustrando apostas no aumento do preço.
Por fim, a carta reflete sobre a importância da reflexão e adaptação constantes diante das incertezas do mercado, seguindo os ensinamentos estoicos. As perspectivas são positivas para 2024.
A carta traz lições valiosas sobre flexibilidade e humildade necessárias na gestão de investimentos, inspirando-se na filosofia estoica do imperador-filósofo Marco Aurélio. Apesar dos erros, o aprendizado permite encarar 2024 com otimismo.
Clique aqui para ler a carta da Kinea na íntegra.
Ibiuna Investimentos
O fundo obteve retorno de +3,30% em dezembro (369% do CDI), acumulando retornos de +8,1% no ano (62% do CDI), +26,1% em 24 meses (96% do CDI) e +36,3% em 36 meses (111% do CDI). As principais estratégias que contribuíram positivamente foram posições aplicadas em juros de países emergentes e desenvolvidos e posições vendidas em dólar vs. moedas de emergentes.
As perspectivas consideram a possibilidade de antecipação de cortes de juros nos EUA ainda no 1o trimestre, bem como ambiente externo favorável a ativos de risco. No Brasil, a avaliação é construtiva no curto prazo diante de notícias positivas, mas cautelosa no longo prazo devido a riscos fiscais.
As estratégias de juros contribuíram com +2,07%, moedas +0,28%, equities +0,21% e outros +0,02%, totalizando o retorno de +3,30% no mês.
O fundo tem 128 meses positivos e 91 meses acima do CDI desde o início. Seus principais objetivos são explorar ciclos de política monetária global com foco em juros, moedas, ações e commodities, buscando performance diferenciada no longo prazo para investidores em geral.
O fundo apresentou bom desempenho em dezembro impulsionado por posições em juros e moedas, acumulando retornos expressivos no médio e longo prazo. As perspectivas são positivas no curto prazo devido a expectativas de flexibilização monetária global e ambiente externo favorável, mas riscos fiscais locais trazem cautela no longo prazo.
Clique aqui para ler a carta da Ibiuna na íntegra.
Legacy Capital
A carta inicia comentando sobre a continuidade, em dezembro, do movimento de relaxamento das condições financeiras globais que havia se intensificado em novembro. As curvas de juros continuam fechando, o dólar se desvalorizou e as bolsas seguiram em alta.
O fundo teve valorização de 2,06% em dezembro e 7,89% no acumulado de 2023. As principais fontes do desempenho foram as posições aplicadas em juros locais e externos e compradas em bolsa local.
Nos EUA e Europa, os dados recentes mostram desaceleração da inflação, o que deve levar os respectivos bancos centrais a iniciar cortes na taxa de juros ainda no 1S24. Já a China deve permanecer com baixo crescimento.
No Brasil, a inflação está convergindo para a meta, mas há sinais de desaceleração da atividade econômica. Os riscos são de condições financeiras muito frouxas pressionando novamente a inflação ou uma desaceleração mais intensa da economia.
O fundo tem aproveitado a performance dos ativos para reduzir um pouco as posições, diante dos riscos e incertezas. Permanece aplicado em juros reais e nominais locais e também em outros países. Mantém outras posições que se beneficiam do cenário positivo para ativos de risco.
O fundo projeta para 2024 crescimento de 1,5% do PIB e inflação de 3,2%. Estimam que a Selic poderia chegar a 8% até o final de 2024.
Clique aqui para ler a carta da Legacy na íntegra.
Ace Capital
O fundo obteve ganho de 2,92% em dezembro, 10,87% no acumulado de 2023 e 52,74% desde o início em setembro de 2019, superando em 39% o CDI no período. As principais contribuições positivas vieram de renda fixa, moedas & cupom cambial e renda variável. A gestora detalha o desempenho por estratégia ao longo dos trimestres de 2023.
A gestora apresenta sua visão sobre a economia global e local. Nos países desenvolvidos, projeta desaceleração da inflação permitindo cortes de juros pelo Fed a partir de março de 2024. Na Europa, também antecipa afrouxamento monetário pelo BCE. Na América Latina, vê espaço para redução mais rápida das taxas em alguns países. No Brasil, mantém perspectiva construtiva, com projeções otimistas para inflação, balança comercial e taxa de juros.
O fundo está aplicado em juros nominais e reais no Brasil e vendido em juros no Japão. Em moedas, comprado em real, iene, peso mexicano e coroa norueguesa contra dólar e euro. Em renda variável, posição comprada em commodities, energia elétrica, saneamento e construção civil na estratégia long & short.
A gestora segue confiante no processo de desinflação global, permitindo política monetária expansionista em países desenvolvidos e emergentes. Seu posicionamento busca se beneficiar desse movimento através de aplicações em renda fixa e moedas nos mercados mais adiantados nesse processo
Clique aqui para ler a carta da Ace Capital na íntegra.
O3 Capital
Este documento apresenta uma análise do cenário macroeconômico global em dezembro de 2023, com foco nos Estados Unidos, China, Zona do Euro e Brasil. A análise abrange temas como inflação, atividade econômica, política monetária dos bancos centrais e perspectivas para 2024.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, os indicadores apontam para um cenário de soft landing da economia, com inflação convergindo para a meta e atividade se mantendo resiliente. O núcleo da inflação PCE apresentou a menor variação mensal desde 2020, com médias de 3 e 6 meses já compatíveis com a meta de 2%. A inflação de bens segue em terreno negativo enquanto a de serviços também converge. O Fed manteve a taxa de juros em dezembro, revisou para baixo o dot plot para 2024 e adotou discurso muito dove, indicando provável fim do ciclo de alta de juros.
China
Na China, os dados de novembro e dezembro mostraram sérias dificuldades para a economia ganhar tração. Vendas no varejo caíram, investimentos privados seguem contraindo, setor imobiliário estabiliza em níveis muito baixos e inflação registrou o menor patamar em anos. Há sinais também de afrouxamento monetário por parte do BC chinês, mas problemas estruturais limitam a efetividade. As perspectivas para 2024 seguem moderadas.
Zona do Euro
Na Zona do Euro, os dados confirmaram atividade ainda fraca, com PIB caindo 0,1% no 3o trimestre. Indústria, varejo e PMIs desaceleraram em dezembro. O BCE manteve juros, mas as projeções para inflação vieram acima do esperado, adotando tom mais hawkish. Apesar disso, os dados reforçam a perspectiva de cortes a partir de abril.
Brasil
No Brasil, os dados corroboraram a tendência de desinflação, com núcleos já compatíveis com a meta de 3%. Reformas trabalhistas e aumento de auxílios reduziram o NAIRU, permitindo taxa de desemprego baixa sem pressão inflacionária via salários. BC deve seguir cortando juros, possivelmente antecipando o ritmo com novo ambiente externo.
O cenário global é de inflação cedendo com política monetária mais branda à frente, mas com atividade ainda apresentando fraqueza e riscos, especialmente na China. O Brasil se destaca com sólida desinflação já na meta e perspectivas mais positivas na economia.
Clique aqui para ler a carta da O3 na íntegra.
Santander Asset Management
A carta mensal de janeiro de 2024 da Santander Asset Management apresenta uma análise do cenário econômico global e brasileiro, com foco na evolução da atividade econômica, inflação, política monetária e perspectivas para os principais mercados financeiros como renda fixa, renda variável e câmbio.
Cenário Global
O Federal Reserve sinalizou que pode começar a reduzir os juros americanos mais cedo do que o esperado anteriormente, possivelmente ainda em 2024, refletindo uma visão mais otimista sobre a desaceleração da inflação e da atividade econômica.
O cenário global segue uma trajetória construtiva, com controle da inflação, desaceleração gradual da economia e mercado de trabalho ainda aquecido.
Na China, os estímulos econômicos do governo caminham para uma estabilização moderada do crescimento.
Cenário Brasileiro
O IPCA segue em desaceleração, com queda também das medidas de núcleo da inflação. A atividade econômica apresenta trajetória mais clara de desaceleração.
O Copom sinalizou a manutenção do ritmo de cortes de 0,5 p.p. na taxa Selic nas próximas reuniões, reforçando as expectativas de taxa terminal em 9,5% em 2024.
Mercados
As curvas de juros locais recuaram, acompanhando a queda dos juros globais. A visão para renda fixa é neutra com viés positivo, mas com potencial mais limitado após a recente melhora.
O Ibovespa se beneficiou do apetite ao risco nos mercados globais. A visão para Bolsa é neutra, dado o limitado potencial de alta no curto prazo.
O cenário externo favorável e a queda de juros podem beneficiar o Real, mas é preciso monitorar o diferencial de taxa de juros.
O cenário global e brasileiro caminha para uma trajetória mais positiva, beneficiando os ativos de risco, mas com potencial mais contido diante das valorizações recentes. A política monetária expansionista nos países desenvolvidos tende a favorecer mercados emergentes como o Brasil.
Clique aqui para ler a carta da Santander AM na íntegra.
Genoa Capital
Este PDF apresenta cartas mensais e relatórios de desempenho de três fundos de investimento geridos pela Genoa Capital: Radar FIC FIM, Arpa FIC FIM e Sagres FIC FIM. As cartas discutem o cenário econômico, o posicionamento dos fundos e a atribuição de performance em determinados meses. Os relatórios trazem indicadores de desempenho acumulado, rentabilidade mensal e anualizada, volatilidade, índices de Sharpe e outras métricas dos fundos.
O Radar FIC FIM é um fundo multimercado com estratégia livre que busca retornos acima do CDI. Em dezembro de 2023, o fundo obteve rentabilidade de 1,62%, acumulando retorno de 12,71% no ano e 53,43% desde o início. O fundo tem exposição comprada líquida em renda variável no Brasil e EUA.
O Arpa FIC FIM é um fundo multimercado livre de renda variável, voltado a investidores qualificados, com foco em ganhos de capital no longo prazo. Em dezembro de 2023, o fundo rentabilizou 3,42%, acumulando 12,42% no ano e 38,48% desde o início, contra 10,61% do benchmark. O fundo tem posições compradas concentradas em empresas brasileiras de setores como financeiro, consumo e energia.
O Sagres FIC FIM, iniciado em junho de 2023, é um fundo multimercado livre que busca ganhos de capital no longo prazo por meio de estratégias macroeconômicas sistemáticas. Em dezembro, o fundo obteve rentabilidade negativa de 1,46%, acumulando 1,35% desde o início, abaixo dos 6,15% do CDI no mesmo período.
Os três fundos geridos pela Genoa Capital apresentaram desempenhos distintos em dezembro de 2023 e no acumulado do ano, refletindo suas estratégias e perfis de risco diferenciados. O Radar e o Arpa tiveram rendimentos positivos, enquanto o Sagres, de início recente, ainda não alcançou o CDI. As cartas e relatórios evidenciam o amplo leque de produtos da gestora no mercado brasileiro de fundos.
Clique aqui para ler a carta da Genoa na íntegra.
Adam Capital
Este relatório analisa as perspectivas para a economia mundial em 2024, com foco nos Estados Unidos e Brasil. Discute os riscos e oportunidades no cenário atual e como isto impacta as estratégias de investimento.
Nos EUA, apesar dos bons indicadores recentes, há divergência entre as expectativas de mercado: enquanto a curva de juros espera desaceleração, as bolsas seguem em alta. O cenário base é de inflação controlada e atividade resiliente em 2023, impulsionada pelo estímulo fiscal. Porém, há riscos fiscais e geopolíticos que podem reverter este quadro.
No Brasil, o cenário também é positivo no curto prazo, com inflação caindo, atividade surpreendendo para cima e perspectiva de apreciação do câmbio. Porém, o alto gasto público e seu impacto na demanda agregada trazem riscos inflacionários no médio prazo.
O BCB parece ciente destes riscos e deve manter postura contractionista. Já o FED pode afrouxar prematuramente a política monetária, exacerbando riscos fiscais nos EUA no longo prazo.
Embora os indicadores correntes sejam favoráveis, as políticas expansionistas do governo americano e brasileiro trazem riscos consideráveis a partir de 2024. É preciso monitorar indicadores antecedentes que sinalizem pressões de demanda e possível deterioração fiscal e inflacionária à frente.
Clique aqui para ler a carta da Adam Capital na íntegra.
Tag Investimentos
A carta mensal de janeiro de 2024 da TAG Investimentos faz uma análise retrospeitva de 2023 e perspectivas para 2024 nos mercados financeiros. O texto destaca que 2023 foi um ano desafiador para os investidores, com muita volatilidade, reviravoltas nos mercados e incertezas.
O texto apresenta 15 gráficos com análises sobre temas econômicos e de mercado. Alguns pontos abordados:
- O money market (renda fixa de curto prazo) foi o grande destaque positivo em 2023, atraindo mais de US$ 1 trilhão em investimentos.
- Em 2024 deve haver mais cortes de juros do que altas. Isso tende a beneficiar os ativos de risco se não houver recessão global.
- As vendas de carros elétricos perderam força nos EUA devido aos altos custos e desvalorização dos usados.
- A transição energética nos EUA caminha lentamente, enquanto o Brasil já tem matriz elétrica 90% renovável.
- O índice de medo e ganância está em nível de extrema ganância, indicando potenciais riscos para os ativos.
- O ciclo de crédito americano pode estar virando, o que seria preocupante para a economia.
- A demografia caminha para mais pessoas solteiras, uso de remédios psiquiátricos e declínio populacional.
- A polarização política aumenta não só nos EUA, mas na maioria das democracias
O texto conclui que 2024 também será um ano desafiador, com continuidade da volatilidade e incertezas sobre a economia global. Será necessário que os investidores estejam atentos e adaptativos para enfrentar o novo cenário.
Clique aqui para ler a carta da TAG na íntegra.
Itaú Asset
A carta começa contextualizando que 2023 foi um ano desafiador para a indústria de hedge funds no Brasil, com um dos piores anos em termos de performance. O Itaú Artax Multimercado e o Itaú Artax Ultra Multimercado, no entanto, conseguiram render acima do CDI, com retornos de 15% e 19% respectivamente.
Em seguida, o gestor comenta sobre a surpreendente resiliência da economia americana, que não entrou em recessão apesar do aperto monetário, gerando a “desinflação imaculada” com inflação próxima da meta sem grandes custos em termos de atividade e emprego. Isso levou o Fed a sinalizar cortes de juros em 2024.
Sobre o Brasil, o gestor destaca a aprovação de algumas reformas importantes como a tributária, mas ressalta preocupação com a trajetória fiscal à frente devido à baixa disposição em fazer ajustes pelo lado da despesa. Porém, esses riscos podem demorar a se materializar dado o ambiente externo benigno. O BCB segue sinalizando cortes consecutivos de 50 bps na Selic.
Os livros de renda variável e crédito contribuíram positivamente no mês. Os gestores mantêm posição comprada nos setores de bancos, utilities e cíclicos domésticos. Continuam vendidos em petróleo contra as junior oils companies.
O gestor finaliza agradecendo a confiança e afirmando que, apesar da performance superior à indústria, o objetivo é entregar retornos ainda melhores comparados ao CDI em 2024.
Clique aqui para ler a carta da Itaú Asset na íntegra.
Daycoval Asset
A carta mensal da Daycoval Asset Management de janeiro de 2024 apresenta uma análise do cenário econômico global e brasileiro, as perspectivas para os mercados financeiros em 2024 e os comentários específicos sobre o desempenho dos fundos de investimento geridos pela instituição.
No cenário internacional, é destacado o fim do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos e a possibilidade de flexibilização da política monetária mais cedo do que o esperado. Na China, as sinalizações são de maior uso da política fiscal para estimular a economia. No Brasil, a atividade econômica perde ritmo, mas a inflação permanece comportada. O Banco Central deve continuar reduzindo os juros, mas sem acelerar o passo.
A carta traz ainda comentários sobre o caso Erin Brockovich e a crescente importância dos investimentos ESG. Os fundos de crédito privado tiveram rentabilidade positiva, beneficiados pela queda dos juros. Os fundos de ações acompanharam a valorização da bolsa, com destaque para setores como bancos e varejo. O fundo de BDRs foi impulsionado por tecnologia e comunicação. O FII de renda comercial realizou vendas de ativos com lucro.
As perspectivas para 2024 são de juros em queda, inflação controlada e desaceleração gradual da economia global. Isso favorece os investimentos em renda variável, apesar dos riscos fiscais e políticos que ainda pairam sobre o Brasil. A Daycoval seguirá buscando oportunidades para proporcionar retornos atrativos aos cotistas de seus fundos.
Clique aqui para ler a carta da Daycoval Asset na íntegra.
Kapitalo Investimentos
A carta destaca a moderação da inflação e a expectativa de cortes nas taxas de juros nas principais economias. Nos EUA, o Fed sinalizou que novos aumentos de juros não são o cenário base e o mercado passou a precificar cortes a partir de março de 2024. Na Zona do Euro, os dados de inflação continuaram surpreendendo para baixo e o próximo movimento do BCE deve ser de corte de juros. Na China, o tom é de apoio à economia, diante das dificuldades. No Brasil, o BC cortou a Selic em 50bps e indicou mais dois cortes, mas o fiscal ainda preocupa.
As gestoras aumentaram posições aplicadas em juros nos EUA e Europa, reduziram no Brasil e México e tomaram posição vendida no Japão. Em bolsa, zeraram vendas em índices globais e aumentaram posições compradas e de valor relativo no Brasil. Em moedas, aumentaram posições compradas no real, iene e coroa norueguesa e reduziram vendas no peso colombiano e compras no peso mexicano e dólar australiano. Em commodities, reduziram posições compradas e zeraram vendidas.
As estratégias de juros e câmbio contribuíram positivamente para o desempenho em dezembro e no ano, enquanto bolsa e commodities impactaram negativamente. O fundo Kappa obteve retorno de 1,70% no mês e 11,31% no ano. O fundo Zeta performou 2,22% no mês e 10,72% no ano.
A reprecificação dos mercados globais para um cenário de inflação benigna e corte de juros, bem como a perspectiva ainda positiva para economia brasileira, norteou as alocações das gestoras em dezembro. A carta indica cautela com os riscos fiscais domésticos para 2024.
Clique aqui para ler a carta da Kapitalo na íntegra.
EQI Asset
A carta destaca que 2023 foi marcado pela desaceleração da inflação globalmente, o que permitiu que os bancos centrais sinalizassem o fim do ciclo de aperto monetário. Alguns emergentes, como o Brasil, já começaram a reduzir as taxas de juros. Espera-se que essa tendência de melhoria da inflação continue em 2024, possibilitando o início da flexibilização monetária na maior parte dos países.
São apresentadas as rentabilidades de dezembro e acumuladas no ano para os fundos geridos pela Eqi. Destacam-se o bom desempenho dos fundos macro, com retornos de 1,4% no mês e entre 9,5% e 10% no ano, bem acima do CDI. Os fundos de renda fixa e crédito tiveram rentabilidade entre 0,9% e 1,1% no mês, próximas ao CDI. Os fundos de ações obtiveram ganhos entre 2,7% e 3,2% em dezembro, com destaque para o fundo long only, que acumulou 19,5% no ano.
O documento apresenta um panorama positivo para 2024, com esperada continuidade da flexibilização monetária global e mais especificamente, cortes na taxa Selic no Brasil. Isso tenderia a favorecer os ativos de risco.
Clique aqui para ler a carta da EQI Asset na íntegra.
BlueLine Asset Management
O fundo teve retorno de 4,53% em dezembro, acumulando 13,30% em 2023. Os mercados de renda fixa foram os principais contribuintes no mês, especialmente com posições na parte curta das curvas de juros na Europa e no Brasil. As bolsas também geraram alfa, principalmente nos EUA. O livro de moedas teve performance neutra.
Os dados continuam mostrando desinflação global sem grandes perdas na atividade. O destaque foi o tom mais ‘dovish’ do que o esperado de Powell/FED, sinalizando possíveis cortes de juros em 2023. Já ECB e BoE mantiveram a cautela. No Brasil, apesar dos ruídos fiscais, os indicadores seguem construtivos, com inflação sob controle e mercado de trabalho aquecido.
Após o rally de dezembro, reduziu-se marginalmente as exposições em bolsa e câmbio. As maiores posições seguem aplicadas na renda fixa, de forma diversificada globalmente e com proteções. Com a continuidade da desinflação, posições aplicadas seguem na parte curta das curvas da Europa, Canadá e Brasil, contrapondo EUA, Japão e Colômbia. O livro de moedas está levemente comprado em dólar e moedas high beta. A bolsa mantém viés comprado, principalmente EUA e Brasil.
O cenário global benéfico de desinflação deve manter os bancos centrais desenvolvidos alertas para começar a relaxar a política monetária. Diante disso, a estratégia segue aplicada na renda fixa, protegida na parte longa das curvas, com posicionamento ainda favorável em bolsas e moedas high beta.
Clique aqui para ler a carta da BlueLine na íntegra.
Azimut Wealth Management
Cenário político e macroeconômico
- Moderação da atividade econômica, queda da inflação e discussão sobre quando o Fed (Federal Reserve, banco central americano) poderá começar a reduzir os juros.
- Sinais de desaceleração global com moderação adicional da atividade e evidências claras de queda da inflação.
- Decisão do Fed de manter os juros, mas projeções apontam possibilidade de cortes em 2024.
- No Brasil, desaceleração com inflação sob controle. Banco Central corta juros mas sinaliza que estratégia atual ainda é apropriada.
- Avanços na agenda fiscal, como reforma tributária parcial e controvérsias sobre desoneração da folha de pagamentos.
Mercados e estratégias
- Aumento da alocação em todos os perfis de risco.
- Manutenção de posições em juros pré-fixados e crédito privado.
- Aumento tático da exposição ao mercado acionário.
Perspectivas
- Expectativa de cortes de juros pelos bancos centrais de economias desenvolvidas.
- No Brasil, negociações sobre desoneração da folha e acompanhamento das contas públicas.
- Mais um corte de juros esperado pelo Banco Central em janeiro.
O documento então analisa em detalhes o desempenho e as perspectivas para cada classe de ativos: renda fixa, crédito privado, multimercados, renda variável e câmbio.
Clique aqui para ler a carta da Azimut Wealth Management na íntegra.
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