5 Dicas para criar sua reserva de emergência
Uma reserva de emergência, como o próprio nome já diz, tem como propósito auxiliar alguém a passar, com mais calma e tranquilidade, por problemas inesperados que envolvam gastos não planejados. Porém, cerca de 56% dos brasileiros não possui reserva de emergência.
Isso significa que, em situações de imprevistos financeiros, menos da metade da população do país teria como se organizar financeiramente e passar por esta situação sem maiores dificuldades. Um cenário preocupante e impressionante, não é?
Se você deseja ter mais segurança em relação ao seu dinheiro, a primeira ação que deve tomar é aprender agora mesmo sobre o assunto para não se enquadrar na realidade da maioria das pessoas do país.
Então, que tal aprender sobre reserva de emergência? Confira agora 5 dicas para criar a sua de forma simples e eficaz!
O que é uma reserva de emergência?
Como dito antes, uma reserva de emergência visa garantir que uma pessoa ou família consiga enfrentar imprevistos que envolvam gastos não planejados sem passar por dificuldades.
No âmbito das finanças, a reserva pode ser vista como um recurso financeiro aplicado pelo investidor e que tenha liquidez e segurança, a fim de ser utilizado caso necessário.
Por isso, no momento em que se começa a investir visando a criação da reserva emergencial, deve-se atentar para não aplicar seu dinheiro em um investimento de maior risco ou com longo prazo de carência. Por isso, o mais indicado é uma aplicação que seja conservadora e que permita que se possa resgatar o dinheiro em qualquer momento.
Por que fazer uma reserva para imprevistos?
Você já deve ter percebido que a reserva de emergência é importante para qualquer pessoa. Mas se ela é essencial, por que a maioria não a faz? Muitos motivos podem ter aparecido em sua mente como, por exemplo, a dificuldade de fazer o dinheiro sobrar e o salário que não cobre todas as despesas de uma família.
Mas, infelizmente, um dos maiores motivos é a falta de educação financeira. Ainda há uma certa confiança desmedida da população em relação ao dinheiro – e isso acaba sendo prejudicial.
Uma pesquisa feita pelo Global Findex, em 2017, mostrou que a maioria dos brasileiros afirmaram ter como recorrer a empréstimos ou ajuda de familiares em caso de necessidade. O problema é que nem sempre podemos contar com os outros e, por isso, devemos buscar a autossuficiência financeira.
Guardar uma quantia para imprevistos é essencial, pois o futuro é incerto para todos. Por mais que não goste de pensar nisso, o fato é que você pode sofrer um acidente, ficar doente, perder o emprego ou o imóvel próprio, dentre outros.
E estar preparado para casos como estes é importante para que não se piore ainda mais uma situação ruim e para que você não parta para o endividamento.
Dicas para criar sua reserva de emergência
Depois de entender a importância de se ter recursos emergenciais, saiba como se planejar para criá-lo em 5 passos.
Passo 1: estude suas receitas e despesas
Observe por alguns meses (o indicado é que seja pelo menos 3 meses) os gastos de toda a família e o dinheiro que entra. Detalhe tudo em uma planilha, agenda ou outro meio de anotação.
Passo 2: defina o que é importante
O segundo passo consiste em analisar conjuntamente com todos os familiares todos os gastos e definir o que pode ser cortado, diminuído ou substituído por versões mais baratas.
Corte tudo o que puder, mas cuide para que não seja feito mudanças que mudam muito o estilo de vida da família!
Passo 3: reserve um valor para poupar
Após estabelecer o que será cortado e o que deve continuar, comece a guardar o que sobra. Se puder, realize um orçamento familiar para que esse processo fique mais fácil.
Assim, todos os membros poderão contribuir para que essa reserva emergencial seja feita de forma cada vez mais eficiente.
Poupe o máximo que conseguir. Para ter noção do valor que deve ser pode ser guardado, sempre leve em consideração o quanto você e sua família valem, ou seja, o quanto é necessário por mês para que todos vivam bem.
O ideal é que contenha essa quantia mensal multiplicada por pelo menos 6x (que equivale a 6 meses). Se puder ter quantidade para mais tempo, melhor.
Passo 4: escolha o melhor investimento para seu perfil
Depois de juntar um bom montante, procure e pense no melhor investimento para seu perfil e perfil de sua família. O ideal, para a reserva emergencial, é escolher um que deixe o investidor retirar o que deseja no momento que precisar.
Passo 5: reveja os planos com a família sempre
Sempre reúna a família de tempos em tempos para analisarem o progresso da formação da reserva emergencial. Não há um tempo correto, podendo reunir-se a cada 6 meses, por exemplo.
Cada família decide o tempo ideal para sempre conversarem sobre o assunto. O importante é não deixar esta etapa de lado.
Onde investir a reserva de emergência?
Diante de tantos tipos de investimentos no mercado, é normal ter dúvidas sobre qual escolher. Essa reserva pode ser alocada em investimentos tão seguros e líquidos quanto a caderneta de poupança, mas que ofereçam melhor rentabilidade.
Além da poupança, o investidor pode escolher investir a reserva de emergência em fundos de renda fixa com alta liquidez, em títulos públicos e até mesmo em títulos privados (como CDBs) com liquidez diária. De forma simplificada, algumas opções que podem ser interessantes para o investidor são:
- Tesouro Selic;
- Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária;
- Fundos de Renda fixa;
- Fundos DI.
A decisão sobre onde investir esta reserva, no entanto, é pessoal. O investidor deve apenas ficar atento à segurança e liquidez do investimento.
Desta forma, estará sempre protegido e poderá contar com este dinheiro em caso de emergências.
Conclusão
Agora você já sabe que ter uma reserva de emergência é essencial para garantir que uma pessoa consiga passar por momentos difíceis sem ser ainda mais prejudicada. A falta dela, por outro lado, poderá piorar ainda mais a condição daquele que já está em um momento ruim.
Além disso, é a reserva financeira que oferece uma maior tranquilidade ao investidor, para que ele possa se concentrar em fazer outros investimentos e acumular patrimônio ao longo da vida.
Portanto, se você ainda não tem sua reserva, não deixe de utilizar essas dicas e faça já sua reserva emergencial!
Gostou das dicas para planejar sua reserva de emergência? Então aproveite para aprender a investir com o objetivo de atingir uma meta e continue sempre aprendendo cada vez mais sobre finanças e investimentos!
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